25/06/2007 05h42 - Atualizado em
23/09/2015 09h54
Secretaria da Saúde alerta para importância da vacina contra poliomielite
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta a população para a importância de levar as crianças menores de cinco anos para vacinar contra a poliomielite. A Campanha Nacional de Vacinação começou sábado (16) e alcançou, até o momento, 80% da cobertura vacinal no Estado.
Segundo a coordenadora estadual do Programa de Imunizações da Sesa, Martha Casagrande, é preciso atenção a esse número. “Temos como meta vacinar 100% de nossas crianças, no entanto ainda faltam mais de 44 mil crianças para imunizar. Precisamos alcançar pelo menos o que preconiza o Ministério da Saúde que é uma cobertura de 95%”, diz Martha.
A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a única capaz de viabilizar a erradicação global da pólio. No Brasil, a estimativa é vacinar 17.236.233 crianças e, no Espírito Santo, esta população é de 302.083 crianças.
Os municípios de Guarapari, Ecoporanga e Alegre são os que apresentam menor cobertura vacinal. É importante lembrar que a vacina pode ser recebida mesmo que a criança tenha tomado outras doses ou participado das campanhas anteriores. E, que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que, além da dose contra a pólio, sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que possam estar em atraso.
A Campanha deste ano tem como slogan “Duas Gotinhas, eu Tomei”. A primeira fase vai até a próxima sexta-feira (29) em todos os postos de saúde do Estado. A segunda etapa será realizada no dia 25 de agosto.
Os quatro países atualmente na lista de pólio são Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Conforme o último boletim da Vigilância de Poliomielite nas Américas, um total de 1.997 casos da doença foram notificados em 2006, a maioria na Nigéria e na Índia. De janeiro a abril de 2007, já são 214 casos confirmados de pólio no Mundo, com aumento de 111 registros em relação ao mesmo período de 2006.
O Brasil realiza duas campanhas anuais desde 1980. Graças a este esforço nacional não se registram casos de paralisia infantil no País desde 1989. Em 1994, o Brasil recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.
No Espírito Santo, o último caso registrado foi em 1987. Mas a coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Martha Casagrande, salienta que mesmo assim é preciso ficar alerta. “Enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no Mundo e para que não haja a importação do mesmo em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, destaca.
Paralisia Infantil
É uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores (pernas), de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e ausência de reflexos no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos.
A vacinação deve ser evitada ou adiada nos seguintes casos:
1.Crianças portadoras de infecções agudas com febre (acima de 38ºC), diarréia e/ou vômito. Assim que a criança melhorar, deve ser levada ao posto de vacinação;
2.Crianças que tenham hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, por exemplo, estreptomicina ou eritromicina;
3.Crianças que no passado tenham mostrado qualquer reação anormal a esta vacina;
4.Crianças imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência imunológica congênita.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga/ Mariana Almeida
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Segundo a coordenadora estadual do Programa de Imunizações da Sesa, Martha Casagrande, é preciso atenção a esse número. “Temos como meta vacinar 100% de nossas crianças, no entanto ainda faltam mais de 44 mil crianças para imunizar. Precisamos alcançar pelo menos o que preconiza o Ministério da Saúde que é uma cobertura de 95%”, diz Martha.
A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a única capaz de viabilizar a erradicação global da pólio. No Brasil, a estimativa é vacinar 17.236.233 crianças e, no Espírito Santo, esta população é de 302.083 crianças.
Os municípios de Guarapari, Ecoporanga e Alegre são os que apresentam menor cobertura vacinal. É importante lembrar que a vacina pode ser recebida mesmo que a criança tenha tomado outras doses ou participado das campanhas anteriores. E, que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que, além da dose contra a pólio, sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que possam estar em atraso.
A Campanha deste ano tem como slogan “Duas Gotinhas, eu Tomei”. A primeira fase vai até a próxima sexta-feira (29) em todos os postos de saúde do Estado. A segunda etapa será realizada no dia 25 de agosto.
Os quatro países atualmente na lista de pólio são Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Conforme o último boletim da Vigilância de Poliomielite nas Américas, um total de 1.997 casos da doença foram notificados em 2006, a maioria na Nigéria e na Índia. De janeiro a abril de 2007, já são 214 casos confirmados de pólio no Mundo, com aumento de 111 registros em relação ao mesmo período de 2006.
O Brasil realiza duas campanhas anuais desde 1980. Graças a este esforço nacional não se registram casos de paralisia infantil no País desde 1989. Em 1994, o Brasil recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.
No Espírito Santo, o último caso registrado foi em 1987. Mas a coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Martha Casagrande, salienta que mesmo assim é preciso ficar alerta. “Enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no Mundo e para que não haja a importação do mesmo em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, destaca.
Paralisia Infantil
É uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores (pernas), de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e ausência de reflexos no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos.
A vacinação deve ser evitada ou adiada nos seguintes casos:
1.Crianças portadoras de infecções agudas com febre (acima de 38ºC), diarréia e/ou vômito. Assim que a criança melhorar, deve ser levada ao posto de vacinação;
2.Crianças que tenham hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, por exemplo, estreptomicina ou eritromicina;
3.Crianças que no passado tenham mostrado qualquer reação anormal a esta vacina;
4.Crianças imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência imunológica congênita.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga/ Mariana Almeida
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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