12/03/2008 14h11 - Atualizado em 23/09/2015 13h19

Secretaria da Saúde orienta para o controle de mosquitos no Estado

Conhecidos popularmente como pernilongos, muriçocas, carapanãs, sovelas, mosquito-prego e zancudos, os mosquitos têm incomodado bastante os capixabas nos últimos dias. Para tentar evitar a proliferação destas espécies, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Núcleo de Vigilância Ambiental, definiu as principais orientações que a população deve seguir para o controle dos insetos.

As ações devem ser intensificadas nas fases aquáticas (ovos, larvas, e pupas) para evitar que se transformem em adultos, já que estes é que causam incômodo ao se alimentar de sangue e transmitir doenças.

Segundo o técnico do Núcleo de Entomologia da Sesa, Elder Ricas, se o mosquito for eliminado nestas fases o risco de proliferação será bem menor. As principais espécies transmissoras de doenças são: o Aedes aegypti (dengue e febre amarela urbana), Anopheles darlingi (malária), Culex quinquefasciatus (filariose), Haemagogus sp (febre amarela silvestre).



Confira as ações para o controle de mosquitos:

1- Método físico: fechar ou colocar tela nas janelas antes do anoitecer, usar mosquiteiros sobre berços, camas ou redes, vedar caixas de água, colocar areia nos vasos de plantas, trocar frequentemente a água servida aos animais, evitar o descarte a céu aberto de latas, garrafas e pneus.

2- Método orgânico: outra forma de combate ao mosquito é o uso do BTI (Bacillus thuringiensis israelensis), que pode ser comprado em lojas de produtos agropecuários. Ele deve ser jogado onde há água suja, como em bueiros e em valas.

3- Método químico: a Sesa não recomenda o uso de aerossol, que são tóxicos e podem desencadear reações alérgicas. Além disso, a pessoa normalmente não possui o conhecimento adequado sobre dosagem, armazenamento e descarte adequado do recipiente, o que pode trazer problemas à saúde. “O risco é o mesmo da auto-medicação”, compara o técnico.

Muitos quintais, segundo Elder Ricas, são criadouros de mosquito. “É mais simples eliminar o foco das larvas do que combater o mosquito adulto”, afirma.

Além disso, o uso de inseticidas aumenta a resistência do mosquito. “Os insetos que sobreviverem ao produto certamente irão gerar mosquitos resistentes, mais difíceis de serem eliminados”, acrescenta.

Os inseticidas padronizados são os utilizados no ‘fumacê’ (o mais comum é o piretróide), que seguem critérios definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o seu uso. Os moradores devem abrir as janelas no momento da aplicação do piretróide. É importante lembrar que a ação imediata do produto sobre os insetos é de até duas horas.

É recomendado também o uso de repelente no corpo para evitar o incômodo do mosquito.

4 - Método biológico: preservar os predadores (aves, sapos e peixes) das larvas e dos insetos adultos.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga
lorenafraga@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard