20/02/2008 14h44 - Atualizado em
23/09/2015 13h19
Secretaria de Estado da Saúde alerta população para casos de câncer de boca
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que em 2008 vão surgir 14.160 novos casos de câncer de boca, incluindo os cânceres de lábio e da cavidade oral (mucosa, gengivas, língua, palato duro e assoalho da boca). No Espírito Santo, a estimativa é de 80 novos casos em mulheres e 250 em homens. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) pede à população atenção especial para qualquer tipo de mudança na região bucal.
Ainda segundo o Inca, as principais vítimas desse tipo de lesão serão os homens, sendo o quarto tipo de câncer que mais os atinge. A taxa de incidência no Estado é de 14,42 casos em homens para cada 100 mil habitantes e 4,96 vítimas mulheres em 100 mil.
Em 2006, a incidência era de 14,64 casos para cada 100.000 homens e 3,94 casos para cada 100.000 mulheres. Apesar desse número ter diminuído entre os homens, principais vítimas da doença, a estimativa era de 13.470 novos casos.
Para Renata de Oliveira Santos, coordenadora do Programa de Prevenção e Detecção Precoce do Câncer de Boca, da Sesa, esse crescimento é devido ao aumento do diagnóstico da doença. “As pessoas estão conhecendo mais esse tipo de tumor e estão procurando mais o serviço”, explica.
A doença
Os Registros Hospitalares de Câncer (RHC) brasileiros mostram que a maioria dos pacientes chega aos hospitais com a doença já em fase avançada, o que influi no tempo e na qualidade de sobrevida das pessoas. “É importante que todos façam exames e fiquem atentos a alterações de qualquer tipo na região bucal”, ressalta.
O câncer de boca tem 80% de chance de cura quando detectado precocemente. Uma das maneiras mais eficazes disso acontecer, é fazendo o auto-exame regularmente. Além disso, uma vez por ano deve ser realizado um exame clínico da boca, que pode ser feito por um médico ou um dentista.
O auto-exame da boca pode detectar precocemente a lesão, o que ajuda na eficiência dos tratamentos. Quando está fazendo a observação da boca, o paciente deve ficar atento ao aparecimento de caroços, feridas, manchas brancas e mudança de coloração na saliva.
Mudanças na aparência dos lábios e da porção interna da boca, endurecimentos, sangramentos, inchações, áreas dormentes e dentes amolecidos e quebrados também devem ser observados com cuidado.
Entre os principais fatores que levam à ocorrência da doença estão o tabagismo, o consumo de álcool, a má higiene bucal e o uso de prótese dentária mal ajustada. Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa).
A cirurgia e a radioterapia, isolada ou associadamente, são os tratamentos utilizados para combater a doença. Para lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia tem bons resultados e sua indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais provocadas pelo método terapêutico.
Saiba como fazer o auto-exame:
Procure um espelho em local bem-iluminado. Sem pressa e atentamente, examine todas as regiões da boca, procurando por feridas que não cicatrizam em uma semana, ulcerações indolores, bolinhas brancas, pretas ou vermelhas:
1 - Observe a pele do rosto e do pescoço, veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes.
2 - Apalpe os lábios e certifique-se de que não há endurecimento ou ferida. Puxe os lábios e examine por dentro.
3 - Afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma.
4 - Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.
5 - Introduza o dedo indicador e o polegar por baixo da língua e procure palpar todo o assoalho da boca.
6 - Abra sua boca ao máximo, examine o céu da boca, palpando com o dedo indicador. Em seguida diga AAAAA e observe o fundo da garganta.
7 - Estique a língua para fora, apalpe em toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar.
8 - Compare e apalpe os lados direito e esquerdo do pescoço e veja se existem caroços ou áreas endurecidas.
9 - Introduza o polegar por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Rovena Storch
rovenadamasceno@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Ainda segundo o Inca, as principais vítimas desse tipo de lesão serão os homens, sendo o quarto tipo de câncer que mais os atinge. A taxa de incidência no Estado é de 14,42 casos em homens para cada 100 mil habitantes e 4,96 vítimas mulheres em 100 mil.
Em 2006, a incidência era de 14,64 casos para cada 100.000 homens e 3,94 casos para cada 100.000 mulheres. Apesar desse número ter diminuído entre os homens, principais vítimas da doença, a estimativa era de 13.470 novos casos.
Para Renata de Oliveira Santos, coordenadora do Programa de Prevenção e Detecção Precoce do Câncer de Boca, da Sesa, esse crescimento é devido ao aumento do diagnóstico da doença. “As pessoas estão conhecendo mais esse tipo de tumor e estão procurando mais o serviço”, explica.
A doença
Os Registros Hospitalares de Câncer (RHC) brasileiros mostram que a maioria dos pacientes chega aos hospitais com a doença já em fase avançada, o que influi no tempo e na qualidade de sobrevida das pessoas. “É importante que todos façam exames e fiquem atentos a alterações de qualquer tipo na região bucal”, ressalta.
O câncer de boca tem 80% de chance de cura quando detectado precocemente. Uma das maneiras mais eficazes disso acontecer, é fazendo o auto-exame regularmente. Além disso, uma vez por ano deve ser realizado um exame clínico da boca, que pode ser feito por um médico ou um dentista.
O auto-exame da boca pode detectar precocemente a lesão, o que ajuda na eficiência dos tratamentos. Quando está fazendo a observação da boca, o paciente deve ficar atento ao aparecimento de caroços, feridas, manchas brancas e mudança de coloração na saliva.
Mudanças na aparência dos lábios e da porção interna da boca, endurecimentos, sangramentos, inchações, áreas dormentes e dentes amolecidos e quebrados também devem ser observados com cuidado.
Entre os principais fatores que levam à ocorrência da doença estão o tabagismo, o consumo de álcool, a má higiene bucal e o uso de prótese dentária mal ajustada. Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa).
A cirurgia e a radioterapia, isolada ou associadamente, são os tratamentos utilizados para combater a doença. Para lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia tem bons resultados e sua indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais provocadas pelo método terapêutico.
Saiba como fazer o auto-exame:
Procure um espelho em local bem-iluminado. Sem pressa e atentamente, examine todas as regiões da boca, procurando por feridas que não cicatrizam em uma semana, ulcerações indolores, bolinhas brancas, pretas ou vermelhas:
1 - Observe a pele do rosto e do pescoço, veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes.
2 - Apalpe os lábios e certifique-se de que não há endurecimento ou ferida. Puxe os lábios e examine por dentro.
3 - Afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma.
4 - Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.
5 - Introduza o dedo indicador e o polegar por baixo da língua e procure palpar todo o assoalho da boca.
6 - Abra sua boca ao máximo, examine o céu da boca, palpando com o dedo indicador. Em seguida diga AAAAA e observe o fundo da garganta.
7 - Estique a língua para fora, apalpe em toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar.
8 - Compare e apalpe os lados direito e esquerdo do pescoço e veja se existem caroços ou áreas endurecidas.
9 - Introduza o polegar por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Rovena Storch
rovenadamasceno@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
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