07/01/2015 14h51 - Atualizado em
23/09/2015 13h42
Secretaria de Saúde orienta como proteger a pele no verão

Verão é época de fazer atividades ao ar livre, como ir à praia, tomar banho de piscina, brincar no quintal de casa, enfim, estar sob a luz e o calor do sol. Mas para não estragar a diversão é necessário proteger a pele.
O filtro solar é um item indispensável. Ele evita queimaduras, o envelhecimento precoce e o câncer de pele, doença que pode se manifestar após a exposição crônica e cumulativa ao sol. Segundo a dermatologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Telma Lúcia Macedo, o fator de proteção solar (FPS) 30 é o mínimo indicado para qualquer tipo de pele.
“Às vezes, até se recomenda um fator maior porque a pessoa pode não passar o protetor na quantidade e nos intervalos certos. Mas a diferença, no final das contas, é pouca. O mais importante é utilizar o protetor da forma correta. Tanto pessoas de pele clara quanto de pele escura podem usar o fator 30 se tiverem o cuidado de aplicar uma boa quantidade e repassá-lo pelo menos de duas em duas horas”, explica.
Para proteger a pele dos efeitos nocivos do sol, a médica diz que também vale usar roupas que cubram bem o corpo. Quem vai fazer caminhada, por exemplo, pode vestir uma camisa leve, uma blusa de malha com a trama mais fechada e até mesmo uma calça confortável, com tecido molinho. E nunca se esquecer do boné ou do chapéu.
“Hoje em dia, há roupas com fator de proteção solar que podem ser encontradas inclusive em shoppings e lojas de bairro em Vitória. Essas peças têm um preço um pouco mais elevado, mas são uma opção disponível no mercado. Quanto ao uso de chapéus, a recomendação é que as pessoas usem os que têm aba larga e o tipo legionário, que protege nuca e orelhas”, orienta a especialista.
Para o corpo, o rosto e os lábios
As pessoas que têm a pele mais oleosa tendem a não tolerar o uso do mesmo filtro solar no corpo e no rosto. Isso porque o filtro feito para o corpo é mais espesso (oleoso) enquanto o específico para o rosto é mais leve (livre de óleo) e não comedogênico, ou seja, não obstrui os poros. Nesses casos, vale a pena buscar orientação de um especialista, que vai avaliar a pele e indicar o produto adequado para evitar que a oleosidade da pele se agrave.
Outra parte do rosto que precisa ser protegida contra os efeitos nocivos do sol são os lábios. A dermatologista Telma Lúcia Macedo alerta que quem fica muito exposto ao sol pode apresentar queilite actiníca e leucoplasia, duas formas de pré-câncer que afetam os lábios.
“Aparece uma plaquinha branca, a pessoa cutuca e ela sai. Daqui a pouco, volta a aparecer, às vezes fica endurecida, sangra”, detalha a médica, que orienta buscar ajuda profissional assim que a pessoa perceber que há algo de errado nos lábios.
A médica afirma que, assim como a pele do corpo, os lábios ficam bem protegidos com um protetor labial com FPS 30, desde que o produto seja reaplicado adequadamente, principalmente após comer e beber. Esses produtos, além de proteger os lábios, contêm substâncias que os mantêm hidratados, evitando descamações e rachaduras.
“As mulheres podem usar tanto batom com fator de proteção em vez de usar apenas o protetor sem cor quanto aplicar filtro solar com base no rosto. A base não prejudica a pele porque entra na composição do produto apenas como um corante”, finaliza a médica.
Mais dicas para ajudar a proteger a pele
- Em hipótese alguma utilize produtos caseiros, como misturas com óleo e urucum, que podem causar manchas e lesões na pele;
- Com o calor, a pessoa tende a usar menos roupa, mas é preciso ter cuidado porque a pele fica mais exposta. Uma dica é apostar em tecidos com filtro contra raios UVA e UVB;
- Lembre-se que protetor solar não confere proteção absoluta contra queimaduras ou câncer de pele, portanto, reduza o tempo de exposição ao sol e evite o período entre 10 e 16 horas;
- Cuidado com o limão, que pode causar queimaduras de segundo grau caso a pele não seja devidamente lavada. O mesmo vale para caipirinhas, picolé de limão e demais frutas cítricas como laranja, além de figo e nabo.
- Quem trabalha ao sol deve cobrir-se com calças, camisas de manga comprida, chapéu de aba larga e óculos escuros;
- Use filtro solar até mesmo em dias nublados.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Texto: Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O filtro solar é um item indispensável. Ele evita queimaduras, o envelhecimento precoce e o câncer de pele, doença que pode se manifestar após a exposição crônica e cumulativa ao sol. Segundo a dermatologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Telma Lúcia Macedo, o fator de proteção solar (FPS) 30 é o mínimo indicado para qualquer tipo de pele.
“Às vezes, até se recomenda um fator maior porque a pessoa pode não passar o protetor na quantidade e nos intervalos certos. Mas a diferença, no final das contas, é pouca. O mais importante é utilizar o protetor da forma correta. Tanto pessoas de pele clara quanto de pele escura podem usar o fator 30 se tiverem o cuidado de aplicar uma boa quantidade e repassá-lo pelo menos de duas em duas horas”, explica.
Para proteger a pele dos efeitos nocivos do sol, a médica diz que também vale usar roupas que cubram bem o corpo. Quem vai fazer caminhada, por exemplo, pode vestir uma camisa leve, uma blusa de malha com a trama mais fechada e até mesmo uma calça confortável, com tecido molinho. E nunca se esquecer do boné ou do chapéu.
“Hoje em dia, há roupas com fator de proteção solar que podem ser encontradas inclusive em shoppings e lojas de bairro em Vitória. Essas peças têm um preço um pouco mais elevado, mas são uma opção disponível no mercado. Quanto ao uso de chapéus, a recomendação é que as pessoas usem os que têm aba larga e o tipo legionário, que protege nuca e orelhas”, orienta a especialista.
Para o corpo, o rosto e os lábios
As pessoas que têm a pele mais oleosa tendem a não tolerar o uso do mesmo filtro solar no corpo e no rosto. Isso porque o filtro feito para o corpo é mais espesso (oleoso) enquanto o específico para o rosto é mais leve (livre de óleo) e não comedogênico, ou seja, não obstrui os poros. Nesses casos, vale a pena buscar orientação de um especialista, que vai avaliar a pele e indicar o produto adequado para evitar que a oleosidade da pele se agrave.
Outra parte do rosto que precisa ser protegida contra os efeitos nocivos do sol são os lábios. A dermatologista Telma Lúcia Macedo alerta que quem fica muito exposto ao sol pode apresentar queilite actiníca e leucoplasia, duas formas de pré-câncer que afetam os lábios.
“Aparece uma plaquinha branca, a pessoa cutuca e ela sai. Daqui a pouco, volta a aparecer, às vezes fica endurecida, sangra”, detalha a médica, que orienta buscar ajuda profissional assim que a pessoa perceber que há algo de errado nos lábios.
A médica afirma que, assim como a pele do corpo, os lábios ficam bem protegidos com um protetor labial com FPS 30, desde que o produto seja reaplicado adequadamente, principalmente após comer e beber. Esses produtos, além de proteger os lábios, contêm substâncias que os mantêm hidratados, evitando descamações e rachaduras.
“As mulheres podem usar tanto batom com fator de proteção em vez de usar apenas o protetor sem cor quanto aplicar filtro solar com base no rosto. A base não prejudica a pele porque entra na composição do produto apenas como um corante”, finaliza a médica.
Mais dicas para ajudar a proteger a pele
- Em hipótese alguma utilize produtos caseiros, como misturas com óleo e urucum, que podem causar manchas e lesões na pele;
- Com o calor, a pessoa tende a usar menos roupa, mas é preciso ter cuidado porque a pele fica mais exposta. Uma dica é apostar em tecidos com filtro contra raios UVA e UVB;
- Lembre-se que protetor solar não confere proteção absoluta contra queimaduras ou câncer de pele, portanto, reduza o tempo de exposição ao sol e evite o período entre 10 e 16 horas;
- Cuidado com o limão, que pode causar queimaduras de segundo grau caso a pele não seja devidamente lavada. O mesmo vale para caipirinhas, picolé de limão e demais frutas cítricas como laranja, além de figo e nabo.
- Quem trabalha ao sol deve cobrir-se com calças, camisas de manga comprida, chapéu de aba larga e óculos escuros;
- Use filtro solar até mesmo em dias nublados.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Texto: Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
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