04/08/2009 15h24 - Atualizado em
23/09/2015 13h25
Secretário da Saúde presta contas na Assembleia e fala sobre investimentos no setor

Nesta terça-feira (04), o secretário Anselmo Tozi fez prestação de contas referente ao trabalho desenvolvido à frente da pasta da Saúde durante o segundo trimestre de 2009, com a apresentação dos gastos e investimentos na área. Entre os assuntos abordados, destaque para os resultados alcançados pelos Projetos Estruturantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Dentre eles, a Expansão e Fortalecimento da Atenção Primária, Política de Qualificação dos Profissionais, Assistência Farmacêutica, Fortalecimento dos Filantrópicos, Programa Mais Leitos de UTI, Ampliação e Modernização da Rede Própria, Redes Organizacionais de Saúde, Promoção da Saúde e Complexo Regulador.
A apresentação, que teve início às 10 horas e foi realizada no Plenário Dirceu Cardoso na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), foi acompanhada pelos deputados estaduais. Além deles, estiveram presentes também, diretores, gerentes e coordenadores de hospitais, programas e centros que prestam atendimento pela rede estadual de saúde pública.
Investimentos
O gasto do Governo do Estado, com recursos próprios, na Saúde foi um dos pontos ressaltados pelo secretário da Saúde, Anselmo Tozi. Houve um aumento nesta área de mais de 200% em um período de seis anos. Em 2002, o investimento era de R$ 214 milhões e, em 2008, foi para R$ 668 milhões. Parte deste recurso é repassada aos municípios. Em 38 deles, o repasse contribuiu para a construção de 54 Unidades de Saúde. Muitas delas com previsão para começar a funcionar ainda neste ano.
Anselmo Tozi destacou ainda a elaboração de um sistema para aquisição, pelas prefeituras, de medicamentos da atenção básica. Essa iniciativa gerou uma economia de R$ 14,3 milhões e pode por fim à falta desses produtos nos municípios. Além disso, disse o secretário, “1.200 profissionais que atuam nas Unidades Básicas estão cursando pós-graduação em Saúde da Família com investimentos do Estado”.
Leitos
Os investimentos em leitos hospitalares foi um tópico que mereceu atenção especial do secretário. Anselmo Tozi fez detalhamentos sobre os recursos destinados à área. As unidades hospitalares tiveram seus leitos ampliados, adquiriram equipamentos e estão adotando métodos de gestão como Acolhimento por Classificação de Risco e informatização completa.
O Projeto Mais Leitos de UTI, salientou, contribuiu para o aumento da oferta nos hospitais filantrópicos do Estado. Em 2002, eram 55 leitos de UTI. Este número foi para 100, em 2009. As Unidades de Alta Dependência de Cuidados (UADC) não existiam na rede de saúde pública naquele ano. O Governo do Estado criou 81 unidades.
O investimento nas unidades filantrópicas, que era de R$ 42 milhões em 2002, passou para R$ 305 milhões neste ano. O volume de compras de leitos na rede privada mais que dobrou em 2008, em relação a 2007, quando foram adquiridas 9.377 diárias ao custo de R$ 6,6 milhões, beneficiando 576 pacientes. Em 2008, o Estado comprou 25.229 diárias por R$ 26 milhões para 2.026 usuários do SUS.
Serviços
Para finalizar, Anselmo Tozi falou sobre alguns serviços de grande importância ofertados pela Sesa, como os de Oncologia da rede pública, que foram incrementados por meio de investimentos da ordem de R$ 32,9 milhões. Este repasse foi dividido entre compras de equipamentos, obras e custeio. Este último é o investimento anual que o Estado faz em quatro unidades hospitalares: Hospital Evangélico de Vila Velha, Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim, Santa Casa de Vitória e Hospital Santa Rita.
O secretário salientou ainda a evolução do Centro de Regulação de Internação que em três anos, aumentou em 72% o número de atendimentos. Neste ano, foram reguladas 19.521 internações e comprados 2.326 leitos, contra 11.327 regulações e 386 aquisições de leitos registradas em 2006.
Para concluir, o secretário Anselmo Tozi enfatizou os avanços da Assistência Farmacêutica do Estado. “Em relação à Assistência Farmacêutica, o investimento em medicamentos de alto custo, neste ano, foi de R$ 95 milhões, o que representou um aumento de mais de 500% desde 2002, quando foram gastos R$ 14 milhões. O gasto por habitante também aumentou. O índice de cobertura alcançou 99% em 2009. Há quatro anos, era de 75%”, concluiu.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro e Marcos Bonn
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Dentre eles, a Expansão e Fortalecimento da Atenção Primária, Política de Qualificação dos Profissionais, Assistência Farmacêutica, Fortalecimento dos Filantrópicos, Programa Mais Leitos de UTI, Ampliação e Modernização da Rede Própria, Redes Organizacionais de Saúde, Promoção da Saúde e Complexo Regulador.
A apresentação, que teve início às 10 horas e foi realizada no Plenário Dirceu Cardoso na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), foi acompanhada pelos deputados estaduais. Além deles, estiveram presentes também, diretores, gerentes e coordenadores de hospitais, programas e centros que prestam atendimento pela rede estadual de saúde pública.
Investimentos
O gasto do Governo do Estado, com recursos próprios, na Saúde foi um dos pontos ressaltados pelo secretário da Saúde, Anselmo Tozi. Houve um aumento nesta área de mais de 200% em um período de seis anos. Em 2002, o investimento era de R$ 214 milhões e, em 2008, foi para R$ 668 milhões. Parte deste recurso é repassada aos municípios. Em 38 deles, o repasse contribuiu para a construção de 54 Unidades de Saúde. Muitas delas com previsão para começar a funcionar ainda neste ano.
Anselmo Tozi destacou ainda a elaboração de um sistema para aquisição, pelas prefeituras, de medicamentos da atenção básica. Essa iniciativa gerou uma economia de R$ 14,3 milhões e pode por fim à falta desses produtos nos municípios. Além disso, disse o secretário, “1.200 profissionais que atuam nas Unidades Básicas estão cursando pós-graduação em Saúde da Família com investimentos do Estado”.
Leitos
Os investimentos em leitos hospitalares foi um tópico que mereceu atenção especial do secretário. Anselmo Tozi fez detalhamentos sobre os recursos destinados à área. As unidades hospitalares tiveram seus leitos ampliados, adquiriram equipamentos e estão adotando métodos de gestão como Acolhimento por Classificação de Risco e informatização completa.
O Projeto Mais Leitos de UTI, salientou, contribuiu para o aumento da oferta nos hospitais filantrópicos do Estado. Em 2002, eram 55 leitos de UTI. Este número foi para 100, em 2009. As Unidades de Alta Dependência de Cuidados (UADC) não existiam na rede de saúde pública naquele ano. O Governo do Estado criou 81 unidades.
O investimento nas unidades filantrópicas, que era de R$ 42 milhões em 2002, passou para R$ 305 milhões neste ano. O volume de compras de leitos na rede privada mais que dobrou em 2008, em relação a 2007, quando foram adquiridas 9.377 diárias ao custo de R$ 6,6 milhões, beneficiando 576 pacientes. Em 2008, o Estado comprou 25.229 diárias por R$ 26 milhões para 2.026 usuários do SUS.
Serviços
Para finalizar, Anselmo Tozi falou sobre alguns serviços de grande importância ofertados pela Sesa, como os de Oncologia da rede pública, que foram incrementados por meio de investimentos da ordem de R$ 32,9 milhões. Este repasse foi dividido entre compras de equipamentos, obras e custeio. Este último é o investimento anual que o Estado faz em quatro unidades hospitalares: Hospital Evangélico de Vila Velha, Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim, Santa Casa de Vitória e Hospital Santa Rita.
O secretário salientou ainda a evolução do Centro de Regulação de Internação que em três anos, aumentou em 72% o número de atendimentos. Neste ano, foram reguladas 19.521 internações e comprados 2.326 leitos, contra 11.327 regulações e 386 aquisições de leitos registradas em 2006.
Para concluir, o secretário Anselmo Tozi enfatizou os avanços da Assistência Farmacêutica do Estado. “Em relação à Assistência Farmacêutica, o investimento em medicamentos de alto custo, neste ano, foi de R$ 95 milhões, o que representou um aumento de mais de 500% desde 2002, quando foram gastos R$ 14 milhões. O gasto por habitante também aumentou. O índice de cobertura alcançou 99% em 2009. Há quatro anos, era de 75%”, concluiu.
Informações à Imprensa:
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Texto: Fernanda Porcaro e Marcos Bonn
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