09/11/2005 15h30 - Atualizado em
23/09/2015 09h34
Secretário tranqüiliza quanto a novos casos de febre maculosa
Em entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (9), o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose, tranqüilizou a população capixaba sobre a possibilidade de um surto de febre maculosa no Espírito
Santo.
“Confirmamos o primeiro caso em 2005. Estamos passando orientações para evitar novas confirmações. Esta é uma doença que com poucos cuidados pode ser evitada”, destacou Tose.
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Vigilância Ambiental e do Serviço de Verificação de Óbito, confirmou o primeiro caso de febre maculosa em 2005. O laudo do laboratório Adolfo Lutz, de São Paulo, atesta a doença em uma vítima de Ibatiba. Dois óbitos enviados de Colatina e um de Ibatiba foram desconsiderados.
O médico veterinário e referência em profilaxia da raiva animal, Augusto Zago, descarta risco de grande contaminação: “As unidades de saúde, que funcionam como referência no tratamento da doença, atuam com um protocolo de diagnóstico de sintomas e de procedimentos de medicação utilizados para que os pacientes sejam atendidos antes de maiores complicações”.
A Sesa, preocupada com o surgimento de algumas ocorrências de doenças “febril-ictérico-hemorrágicas” no norte do Espírito Santo, implantou um programa de vigilância para monitoramento dos casos, em Colatina, cercando uma área de 17 municípios.
A implantação do projeto possibilitará conhecer o comportamento das doenças febril-hemorrágicas, por meio da detecção precoce dos casos e identificação dos principais agentes etiológicos envolvidos, locais de ocorrência e fatores de risco, para o estabelecimento de medidas de prevenção e controle adequadas.
Desde 1990, foram registrados pela Sesa pequenos surtos das doenças febril-hemorrágicas agudas, em especial na Região Noroeste. As patologias confirmadas, neste período, foram a dengue, a leptospirose, a meningococcemia e a febre maculosa brasileira.
Augusto informa que vários hospitais da Região Metropolitana realizam atendimento de vítimas dos sintomas. No norte, a referência é o hospital Sílvio Avidos, em Colatina.
A febre maculosa tem as mesmas características da dengue e da malária. Os sintomas são febre alta e repentina, dor de cabeça intensa, mal-estar geral e dor abdominal forte. É importante que, ao procurar atendimento médico, o paciente relate que teve contato com carrapato.
A doença é transmitida pelo carrapato Amblyomma cajennense, ou carrapato estrela, infectado pela bactéria Rickettisia rickettsii. Para transmitir a febre maculosa, o animal precisa ficar hospedado cerca de oito horas nos humanos. Todos os mamíferos de áreas rurais podem ser condutores do carrapato.
Cada fêmea de carrapato dessa espécie põe de 6 a 8 mil ovos. Os parasitas são muito resistentes e podem viver até três anos - entre a fase de ovo, larva e carrapato adulto.
A doença surgiu pela primeira vez no Espírito Santo em 1993, em Marilândia. Em 2000 houve um surto de febre maculosa em Pancas. Em 2003, a doença se alastrou também no município de Pancas, em Barra de São Francisco e em Nova Venécia. Em 2004, foram notificados 120 casos, com 11 confirmações e um óbito.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua
Tels: 31372378 / 31372315 / 99698271
asscom@saude.es.gov.br
Santo.
“Confirmamos o primeiro caso em 2005. Estamos passando orientações para evitar novas confirmações. Esta é uma doença que com poucos cuidados pode ser evitada”, destacou Tose.
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Vigilância Ambiental e do Serviço de Verificação de Óbito, confirmou o primeiro caso de febre maculosa em 2005. O laudo do laboratório Adolfo Lutz, de São Paulo, atesta a doença em uma vítima de Ibatiba. Dois óbitos enviados de Colatina e um de Ibatiba foram desconsiderados.
O médico veterinário e referência em profilaxia da raiva animal, Augusto Zago, descarta risco de grande contaminação: “As unidades de saúde, que funcionam como referência no tratamento da doença, atuam com um protocolo de diagnóstico de sintomas e de procedimentos de medicação utilizados para que os pacientes sejam atendidos antes de maiores complicações”.
A Sesa, preocupada com o surgimento de algumas ocorrências de doenças “febril-ictérico-hemorrágicas” no norte do Espírito Santo, implantou um programa de vigilância para monitoramento dos casos, em Colatina, cercando uma área de 17 municípios.
A implantação do projeto possibilitará conhecer o comportamento das doenças febril-hemorrágicas, por meio da detecção precoce dos casos e identificação dos principais agentes etiológicos envolvidos, locais de ocorrência e fatores de risco, para o estabelecimento de medidas de prevenção e controle adequadas.
Desde 1990, foram registrados pela Sesa pequenos surtos das doenças febril-hemorrágicas agudas, em especial na Região Noroeste. As patologias confirmadas, neste período, foram a dengue, a leptospirose, a meningococcemia e a febre maculosa brasileira.
Augusto informa que vários hospitais da Região Metropolitana realizam atendimento de vítimas dos sintomas. No norte, a referência é o hospital Sílvio Avidos, em Colatina.
A febre maculosa tem as mesmas características da dengue e da malária. Os sintomas são febre alta e repentina, dor de cabeça intensa, mal-estar geral e dor abdominal forte. É importante que, ao procurar atendimento médico, o paciente relate que teve contato com carrapato.
A doença é transmitida pelo carrapato Amblyomma cajennense, ou carrapato estrela, infectado pela bactéria Rickettisia rickettsii. Para transmitir a febre maculosa, o animal precisa ficar hospedado cerca de oito horas nos humanos. Todos os mamíferos de áreas rurais podem ser condutores do carrapato.
Cada fêmea de carrapato dessa espécie põe de 6 a 8 mil ovos. Os parasitas são muito resistentes e podem viver até três anos - entre a fase de ovo, larva e carrapato adulto.
A doença surgiu pela primeira vez no Espírito Santo em 1993, em Marilândia. Em 2000 houve um surto de febre maculosa em Pancas. Em 2003, a doença se alastrou também no município de Pancas, em Barra de São Francisco e em Nova Venécia. Em 2004, foram notificados 120 casos, com 11 confirmações e um óbito.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua
Tels: 31372378 / 31372315 / 99698271
asscom@saude.es.gov.br