06/08/2008 08h54 - Atualizado em 23/09/2015 13h21

Segunda etapa da campanha de vacinação contra a pólio será realizada no sábado (09)

O Dia Nacional da Segunda Etapa de Vacinação contra a Poliomielite será realizada no sábado (09). Assim como na primeira etapa, a meta será imunizar, ao menos, 95% das crianças menores de cinco anos de idade. Na mesma data será lançada também a campanha nacional de vacinação contra rubéola. Por isso, o tema escolhido para a ocasião foi: “Vacinação Virou Programa Família”.

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande, durante a primeira etapa da campanha contra a poliomielite, realizada em junho, os objetivos foram alcançados. O índice de cobertura chegou a 96,7% no Brasil e a 98,6% no Estado, onde foram imunizadas 280.111 crianças.

O Espírito Santo se destacou, segundo a coordenadora, ao atingir o terceiro melhor percentual de municípios que tiveram coberturas vacinais adequadas: 91,03% deles atingiram, pelo menos, 95% do público-alvo da campanha.

A vacina estará disponível em todos os municípios do Brasil e será aplicada nos postos de saúde e em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados, para onde as crianças devem ser levadas, das 8 às 17 horas. A aplicação é indolor e simples: são apenas duas gotas administradas por via oral. É importante que o Cartão da Criança não seja esquecido para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizadas, caso seja necessário.

A vacina contra a poliomielite faz parte do calendário infantil de imunização de rotina, portanto, está disponível durante o ano inteiro. Bebês com menos de um ano de idade devem receber, no mínimo, três doses para que não tenham risco de contraírem paralisia infantil. Até completarem cinco anos, as crianças devem participar das duas etapas da campanha de vacinação.

Vacinação contra rubéola

A campanha da pólio será realizada ao mesmo tempo da campanha nacional de vacinação contra a rubéola, que também começa no próximo sábado (09). A meta é vacinar 100% da população do Estado que tenha de 20 a 39 anos de idade com a vacina Dupla Viral (sarampo e rubéola). A estimativa é que sejam imunizados 1.201.301 capixabas e 70 milhões de brasileiros.

Promover as campanhas da rubéola e paralisia infantil em conjunto é uma estratégia do Ministério da Saúde (MS), uma vez que a população dentro da faixa etária especificada, em sua maioria, tem filhos, o que facilita no acesso ao cidadão.

Quem não deve se vacinar contra a pólio

Não há contra-indicações absolutas para a administração da vacina oral contra a poliomielite. No entanto, ela deve ser evitada em crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38º C, diarréia ou vômito e com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina.

Além disso, a imunização deve ser evitada nas meninas e meninos que já tenham apresentado alguma reação anormal à vacina e imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou com deficiência imunológica congênita.

A vacina contra a poliomielite não deve ser administrada em crianças submetidas a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora.

A doença

A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a seqüelas paralíticas irreversíveis.

Nos últimos anos a procura pela vacina tem sido baixa porque não existe registro da doença no Brasil há 19 anos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a enfermidade é endêmica em quatro países: Afeganistão, índia, Nigéria e Paquistão.

Atualmente ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.

O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.

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