19/05/2006 15h06 - Atualizado em
23/09/2015 09h36
Seminário discute doenças priônicas no Brasil
Com grande participação de estudiosos, técnicos e profissionais de saúde, aconteceu no dia 12 de maio (sexta-feira), o Seminário Estadual de Doenças Priônicas, no auditório do Hotel Aruan, em Camburi, Vitória.
O encontro contou com as participações e apresentações de profissionais dos Ministérios da Saúde e Agricultura, de Universidades de São Paulo, além de médicos do Estado, que discutiram sobre a Vigilância Epidemiológica das Doenças Priônicas, sobre a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), entre outros temas.
Participaram do evento, médicos, neurologistas, neurocirurgiões, patologistas, geriatras, infectologistas, radiologistas, psiquiatras, profissionais de controle de infecção e coordenadores Municipais de Vigilância Epidemiológica e Sanitária.
Doenças Priônicas
Essas doenças são causadas por Príons, proteínas descritas pelos cientistas pela primeira vez em 1982. A mais importante dessas doenças é a doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), mais conhecida como a Doença da Vaca Louca.
Doença rara, de ocorrência rara, a DCJ causa degeneração cerebral e não têm tratamento. Ela se apresenta sob três formas clínicas conhecidas: Esporádica, Hereditária, Adquirida.
A forma adquirida é conhecida como nova variante da DCJ, é transmitida a humanos pela ingestão de carne bovina ou derivados contaminados pela proteína prion. Nos bovinos, a doença é conhecida como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), que, devido às imagens de vacas com sintomas como tremedeira, foi denominada ataxia e popularmente ficou conhecida como doença da Vaca Louca.
Em síntese, as doenças priônicas formam um grupo heterogêneo de doenças neuro-degenerativas tipicamente, mas não exclusivamente, se caracterizam por uma tríade de lesões histopatológicas no cérebro: hipertrofia, hiperplasia dos astrócitos, perda do neurônio e desenvolvimento de vacúolos dentro das células do sistema nervoso.
O encontro contou com as participações e apresentações de profissionais dos Ministérios da Saúde e Agricultura, de Universidades de São Paulo, além de médicos do Estado, que discutiram sobre a Vigilância Epidemiológica das Doenças Priônicas, sobre a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), entre outros temas.
Participaram do evento, médicos, neurologistas, neurocirurgiões, patologistas, geriatras, infectologistas, radiologistas, psiquiatras, profissionais de controle de infecção e coordenadores Municipais de Vigilância Epidemiológica e Sanitária.
Doenças Priônicas
Essas doenças são causadas por Príons, proteínas descritas pelos cientistas pela primeira vez em 1982. A mais importante dessas doenças é a doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), mais conhecida como a Doença da Vaca Louca.
Doença rara, de ocorrência rara, a DCJ causa degeneração cerebral e não têm tratamento. Ela se apresenta sob três formas clínicas conhecidas: Esporádica, Hereditária, Adquirida.
A forma adquirida é conhecida como nova variante da DCJ, é transmitida a humanos pela ingestão de carne bovina ou derivados contaminados pela proteína prion. Nos bovinos, a doença é conhecida como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), que, devido às imagens de vacas com sintomas como tremedeira, foi denominada ataxia e popularmente ficou conhecida como doença da Vaca Louca.
Em síntese, as doenças priônicas formam um grupo heterogêneo de doenças neuro-degenerativas tipicamente, mas não exclusivamente, se caracterizam por uma tríade de lesões histopatológicas no cérebro: hipertrofia, hiperplasia dos astrócitos, perda do neurônio e desenvolvimento de vacúolos dentro das células do sistema nervoso.