05/05/2014 07h41 - Atualizado em
23/09/2015 13h40
Seminário em Colatina discute mortalidade materno-infantil

Profissionais de saúde de 18 municípios da Região Central do Estado se reúnem nesta terça-feira, em Colatina, para discutir ações e propostas para reduzir a mortalidade materno-infantil. O seminário de capacitação é uma iniciativa da Superintendência Regional de Saúde, por meio do Comitê Regional de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, e contará com a participação de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) como palestrantes.
A estimativa da organização é reunir cerca de 120 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos da Vigilância Epidemiológica representando os municípios da área de abrangência, além de profissionais da rede hospitalar pública e filantrópica que realizam partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foram convidados também representantes dos conselhos regionais de Medicina e Enfermagem e do Ministério Público.
A presidente do Comitê Regional, Juliana Campana, destacou que o objetivo é aproximar os profissionais que atuam na rede materno-infantil visando proporcionar atendimento qualificado e reduzir os riscos de morte por causas evitáveis. Segundo ela, levantamento realizado pelo comitê, formado no ano passado, revela que todos os casos investigados na região poderiam ter sido evitados com atenção adequada no pré-natal, no parto e no puerpério (período pós-parto).
A coordenadora estadual da Rede Materno Infantil, Eliane Pereira da Silva, será uma das palestrantes no Seminário. Ela lembra que a infecção urinária é a primeira causa de parto prematuro no Estado e a infecção ginecológica é a principal responsável pelo rompimento da bolsa antes do tempo. “Há casos de mortes de mãe e bebê por septcemia (infecção generalizada), causada por infecção urinária não diagnosticada e tratada durante a gestação”.
Meta
Eliane aproveitou para elogiar a iniciativa do Comitê Regional, em Colatina, que, segundo ela, vem fortalecendo o trabalho de investigação das causas de óbitos materno-infantil e estimulando medidas para reduzir os casos. A coordenadora destaca, inclusive, que a região já alcançou a meta estadual, de reduzir para um dígito, até 2015, o índice de mortalidade infantil.
A taxa de mortalidade infantil no Estado vem caindo a cada ano. Em 2012 era de 11,45 a cada mil nascidos vivos e, no ano passado, reduziu para 11,11. Na Região Central de Saúde era de 10,53 a cada mil nascidos vivos em 2012, e caiu para 08,77 no ano passado.
Fortalecimento da atenção
A coordenadora estadual da Rede Materno Infantil falará no seminário sobre a importância do papel da atenção básica no cuidado à gestante e à criança, e também sobre a implantação da Rede Cegonha como estratégia do governo federal para reduzir a mortalidade infantil e promover assistência humanizada, assim como programas estaduais como a Rede Bem Nascer e o de cofinanciamento da atenção primária.
Segundo ela, o Governo do ES vem se esforçando para qualificar o atendimento em todos os níveis de atenção. Em parceira com os municípios vem ajudando a construir e equipar Unidades Saúde da Família e, no ano passado, lançou a política de cofinanciamento da atenção primária, que destina, em seu primeiro ano, um total de R$ 42,8 milhões para a melhoria da assistência básica, nas 78 cidades capixabas.
Bem Nascer
Outro programa importante do Estado é a Rede Bem Nascer, instituído em 2012, e que tem o objetivo claro de contribuir para a diminuição da mortalidade materno-infantil, por meio de incentivo financeiro para obras e aquisição de equipamentos hospitalares. O programa destina R$ 12 milhões para 20 maternidades no ES, referência em partos de risco habitual ou alto risco. O programa estadual complementa e amplia os recursos federais, dentro da estratégia da Rede Cegonha.
Hoje, muitas mães que ainda fazem o pré-natal nas unidades de saúde já sabem onde farão o parto. Na Região Central, por exemplo, há quatro maternidades de referência para o Programa Bem Nascer, entre elas, a Maternidade São José, em Colatina, que recebeu R$ 900 mil, aplicados, principalmente, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin).
I Seminário Regional para Aprimoramento das Ações de Vigilância e Redução do Óbito Materno, Infantil e Fetal na Região Central
Dia: terça-feira (06)
Horário: 08 às 17 horas
Local: Sindicato dos trabalhadores Rurais de Colatina
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
asscom@saude.es.gov.br
A estimativa da organização é reunir cerca de 120 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos da Vigilância Epidemiológica representando os municípios da área de abrangência, além de profissionais da rede hospitalar pública e filantrópica que realizam partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foram convidados também representantes dos conselhos regionais de Medicina e Enfermagem e do Ministério Público.
A presidente do Comitê Regional, Juliana Campana, destacou que o objetivo é aproximar os profissionais que atuam na rede materno-infantil visando proporcionar atendimento qualificado e reduzir os riscos de morte por causas evitáveis. Segundo ela, levantamento realizado pelo comitê, formado no ano passado, revela que todos os casos investigados na região poderiam ter sido evitados com atenção adequada no pré-natal, no parto e no puerpério (período pós-parto).
A coordenadora estadual da Rede Materno Infantil, Eliane Pereira da Silva, será uma das palestrantes no Seminário. Ela lembra que a infecção urinária é a primeira causa de parto prematuro no Estado e a infecção ginecológica é a principal responsável pelo rompimento da bolsa antes do tempo. “Há casos de mortes de mãe e bebê por septcemia (infecção generalizada), causada por infecção urinária não diagnosticada e tratada durante a gestação”.
Meta
Eliane aproveitou para elogiar a iniciativa do Comitê Regional, em Colatina, que, segundo ela, vem fortalecendo o trabalho de investigação das causas de óbitos materno-infantil e estimulando medidas para reduzir os casos. A coordenadora destaca, inclusive, que a região já alcançou a meta estadual, de reduzir para um dígito, até 2015, o índice de mortalidade infantil.
A taxa de mortalidade infantil no Estado vem caindo a cada ano. Em 2012 era de 11,45 a cada mil nascidos vivos e, no ano passado, reduziu para 11,11. Na Região Central de Saúde era de 10,53 a cada mil nascidos vivos em 2012, e caiu para 08,77 no ano passado.
Fortalecimento da atenção
A coordenadora estadual da Rede Materno Infantil falará no seminário sobre a importância do papel da atenção básica no cuidado à gestante e à criança, e também sobre a implantação da Rede Cegonha como estratégia do governo federal para reduzir a mortalidade infantil e promover assistência humanizada, assim como programas estaduais como a Rede Bem Nascer e o de cofinanciamento da atenção primária.
Segundo ela, o Governo do ES vem se esforçando para qualificar o atendimento em todos os níveis de atenção. Em parceira com os municípios vem ajudando a construir e equipar Unidades Saúde da Família e, no ano passado, lançou a política de cofinanciamento da atenção primária, que destina, em seu primeiro ano, um total de R$ 42,8 milhões para a melhoria da assistência básica, nas 78 cidades capixabas.
Bem Nascer
Outro programa importante do Estado é a Rede Bem Nascer, instituído em 2012, e que tem o objetivo claro de contribuir para a diminuição da mortalidade materno-infantil, por meio de incentivo financeiro para obras e aquisição de equipamentos hospitalares. O programa destina R$ 12 milhões para 20 maternidades no ES, referência em partos de risco habitual ou alto risco. O programa estadual complementa e amplia os recursos federais, dentro da estratégia da Rede Cegonha.
Hoje, muitas mães que ainda fazem o pré-natal nas unidades de saúde já sabem onde farão o parto. Na Região Central, por exemplo, há quatro maternidades de referência para o Programa Bem Nascer, entre elas, a Maternidade São José, em Colatina, que recebeu R$ 900 mil, aplicados, principalmente, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin).
I Seminário Regional para Aprimoramento das Ações de Vigilância e Redução do Óbito Materno, Infantil e Fetal na Região Central
Dia: terça-feira (06)
Horário: 08 às 17 horas
Local: Sindicato dos trabalhadores Rurais de Colatina
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Kárita Iana/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/99969-8271/99943-2776/99983-3246
asscom@saude.es.gov.br