20/05/2009 06h15 - Atualizado em 23/09/2015 13h24

Serviço de remoção da Sesa terá fluxo de atendimento prioritário

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) se reuniu, na tarde desta terça-feira (19), com representantes da empresa que presta serviço de remoção de pacientes em ambulância para o Estado. O objetivo foi buscar, em conjunto, soluções para melhorar o atendimento aos usuários e dar agilidade ao serviço. Para isso, foi acordado um fluxo de atendimento prioritário, que deve ser seguido à risca pela empresa, que foi contratada, no mês fevereiro, em caráter emergencial por seis meses.

Este fluxo ficará pronto até o fim desta semana e deve entrar em funcionamento imediatamente. A Sesa também estabeleceu alterações para um novo edital que será lançado dentro de dois meses para a contratação – por até cinco anos - de empresa para dar continuidade ao serviço. Dentre as mudanças, está a exigência de mais quatro bases para os veículos. Além de Vitória, as ambulâncias ficarão alocadas em Vila Velha, Colatina, São Mateus e Cachoeiro de Itapemirim.

Mais ambulâncias

Mesmo o contrato sendo por remoção, será exigido no edital uma frota de 14 a 16 ambulâncias. Atualmente, a empresa atua no Estado com sete ambulâncias. Este número, porém, vai subir para nove. Dentro de dois dias, mais um veículo vai atuar no serviço. Outro carro está sendo comprado e preparado para, também em breve, começar a transferir pacientes.

Com isso, mais 12 profissionais se juntarão aos 100 colaboradores que hoje atuam no serviço. Serão contratados mais seis enfermeiros, quatro motoristas e dois médicos. Os veículos foram adquiridos devido ao aumento da demanda pelo serviço.

A empresa foi contratada para fazer oito mil remoções num período de seis meses, o que corresponde a, aproximadamente, 1.300 transportes por mês. Do dia 12 de fevereiro até 15 de maio foram realizadas 2.600 remoções. Somente no período de 25 de abril a 17 deste mês, foram atendidas 865 solicitações.

Cada remoção básica, sem Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Móvel, custa ao Estado R$ 185,00. As avançadas, que possuem UTI, custam R$ 375,00. Já o transporte intermunicipal, quando a remoção ultrapassa a 60 quilômetros, custa R$ 5,32 e R$ 8,16 por quilômetro nas básicas e avançadas, respectivamente.

Segundo a empresa contratada, para colocar o serviço em funcionamento foi feito um investimento de mais de R$ 2 milhões. A Sesa vai gastar nos seis meses de contrato cerca de R$ 7,6 milhões.

Inédito

O estabelecimento de um fluxo de remoções com estas características é inédito no Estado. E, segundo o secretário Estadual de Saúde, Anselmo Tozi, este primeiro contrato em caráter emergencial de seis meses foi um projeto piloto, no qual estão sendo observados os erros e acertos.

“Estamos experimentando este novo serviço com esta empresa e buscando uma solução para os pacientes. Mesmo assim, exigimos rigidez no cumprimento deste serviço que é o objeto principal do contrato”, afirmou Tozi.

O secretário reiterou que a auditoria montada para investigar o ocorrido no último sábado (16), no bairro São Pedro em Vitória, que resultou no óbito de uma paciente, está investigando os fatos e que se for constatada falha em algum momento esta será corrigida para que não aconteça novamente.

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Texto: Fernanda Porcaro
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