03/05/2007 11h49 - Atualizado em 23/09/2015 09h44

Servidora da Sesa ganha o “Oscar” da medicina brasileira

A médica capixaba e servidora da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Theresa Cristina Cardoso Silva, recebeu em São Paulo, no último dia 16, o Prêmio Brasil de Medicina, considerado o “Oscar” da área. Além dela, outros sete capixabas foram laureados. A cerimônia destaca profissionais que exercem uma carreira exemplar e pautada na seriedade e eficiência. Os doutores Ivo Pitangui, Adib Jatene e Drauzio Varela são três exemplos de profissionais que já foram agraciados com o “Oscar”.

Os critérios de seleção para o prêmio estão relacionados com os serviços prestados à sociedade, envolvimento na profissão, feitos importantes no campo científico, profissional e social. A escolha dos homenageados é feita por entidades médicas (públicas e privadas), veículos de comunicação e pessoas que não são profissionais da saúde.

No caso da doutora Theresa Cristina, a indicação aconteceu em decorrência de sua longa atuação na vida pública, que começou quando ela ainda era estudante de medicina na Amazônia. Hoje é mestre em Saúde Pública.

Na época da faculdade, lembra Theresa, trabalhava no interior do Estado, atendendo pacientes até mesmo em cima de barcos. “Cheguei até a morar esporadicamente em barcos”, confessa. Ainda na Floresta Amazônica, se envolveu com o Projeto Rondon e atendeu a tribo dos índios Yanomamis, que na época sofriam de um problema no olho.

No final dos anos 1990, Theresa voltou para Vitória, sua cidade natal, e continuou a trajetória pela saúde pública. Trabalhou no Hospital das Clínicas (Hucam), na Santa Casa de Misericórdia e no Hospital Dório Silva (HDS).

Segundo ela, uma das maiores experiências de vida aconteceu quando visitou Guiné-Bissau, na África, onde ficou por quase três meses. “Lá não tem médico”, explica. Por isso, tinha que andar a pé 48 km por dia (ida e volta) para atender aos pacientes em uma cidade chamada Cacine. Quando não andava a pé, pegava uma Candenga, o transporte público local, um caminhão que carregava pessoas na carroceria.

Com um currículo respeitável, ela se destaca por atuações na área de infectologia e medicina tropical. Além disso, é ex-Superintendente de Epidemiologia do Estado do Espírito Santo e foi a representante brasileira no I Seminário Internacional sobre a Raiva em Paris.

Os outros médicos que ganharam o prêmio são o endocrinologista Alcary Junior, os cardiologistas Fabrício Teixeira e Roberto César, o oftalmologista Iran Arantes, o cirurgião crânio-maxilo-facial Vespasiano Farias, o cirurgião geral e plástico Walter Vargas e o clínico geral Windsor Fernandes.

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