20/08/2009 13h27 - Atualizado em
23/09/2015 13h25
Servidores de hospitais do Estado passam por treinamento sobre Acolhimento com Classificação de Risco
Com o objetivo de melhorar o acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) aos serviços de saúde, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai treinar mais 30 profissionais de três hospitais da Rede de Urgência e Emergência. São médicos e enfermeiros que atuam nos hospitais São Lucas (HSL), Infantil Nossa Senhora da Glória (Hinsg) e Dório Silva (HDS), que passam a integrar as equipes de Acolhimento com Classificação de Risco (ACR), seguindo o Protocolo de Manchester.
O grupo será capacitado nesta sexta-feira (21), das 8 às 18 horas, no auditório do HDS, em Serra. As palestras serão ministradas por representantes do Grupo Brasileiro de Acolhimento com Classificação de Risco (GBCR).
O Protocolo de Manchester é uma ferramenta de classificação de risco na qual o atendimento aos usuários dos serviços de saúde é priorizado segundo a gravidade de cada caso, e não de acordo com a ordem de chegada. Para que funcione devidamente, entre outros aspectos, são necessários profissionais que saibam diferenciar cada um dos quadros clínicos.
Para uma rápida intervenção, os pacientes são classificados por cores (vermelho, alaranjado, amarelo, verde e azul), cada qual com uma graduação de risco, do mais grave ao menos grave.
Este sistema, adotado internacionalmente, visa a melhorar a organização da porta de entrada dos prontos-socorros e dos demais pontos de atenção da rede de saúde pública capixaba.
De acordo com a gerente de Gestão Hospitalar da Sesa, Jaqueline Moffatti, o HDS foi o pioneiro neste tipo de acolhimento, onde os pacientes que chegam ao pronto-socorro são selecionados conforme o risco e a gravidade. Neste caso, foi adotado o Sistema Canadense. Já os hospitais São Lucas e o Infantil de Vitória, implantaram o ACR, seguindo o Protocolo de Manchester.
“Como o Protocolo de Manchester será o utilizado em toda a Rede Pública de Saúde, o serviço oferecido no Dório Silva sofrerá alterações, mas essas mudanças não afetarão o andamento do sistema de acolhimento. Será apenas uma universalização do ACR”, ressaltou Jaqueline.
No Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, também será feita a implantação do ACR, mas, há três meses, é feito um acolhimento para todos os pacientes que buscam atendimento no local. Se o caso não é classificado como grave, ele é atendido por dois funcionários da Prefeitura de Vila Velha, que estão atuando em parceria com o hospital e fazem o agendamento da consulta em unidade de saúde próxima à casa do paciente.
A diretora-técnica do Himaba, Cristina Araújo, avalia como positiva a recepção que está sendo dada aos pacientes. “Esta prática já está trazendo resultado. Este trabalho é mais do que classificar, é educar a população. Estamos, com isso, tentando fazer com que ela compreenda que o Himaba é um hospital destinado para atendimentos de urgência e emergência”, ressaltou.
A fim de se preparar para a implantação do ACR, os diversos profissionais que atuam na unidade, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistentes sociais, entre outros, participam, na segunda (24) e terça-feira (25), das 14 às 16 horas, de uma palestra sobre Acolhimento com Classificação de Risco, no Centro de Estudos do Himaba. A palestra será ministrada pela médica coordenadora do Setor de Humanização do Hospital Dório Silva (HDS), em Serra, Maria Angélica Andrade.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Karlla Hoffmann
karllapadua@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
O grupo será capacitado nesta sexta-feira (21), das 8 às 18 horas, no auditório do HDS, em Serra. As palestras serão ministradas por representantes do Grupo Brasileiro de Acolhimento com Classificação de Risco (GBCR).
O Protocolo de Manchester é uma ferramenta de classificação de risco na qual o atendimento aos usuários dos serviços de saúde é priorizado segundo a gravidade de cada caso, e não de acordo com a ordem de chegada. Para que funcione devidamente, entre outros aspectos, são necessários profissionais que saibam diferenciar cada um dos quadros clínicos.
Para uma rápida intervenção, os pacientes são classificados por cores (vermelho, alaranjado, amarelo, verde e azul), cada qual com uma graduação de risco, do mais grave ao menos grave.
Este sistema, adotado internacionalmente, visa a melhorar a organização da porta de entrada dos prontos-socorros e dos demais pontos de atenção da rede de saúde pública capixaba.
Pioneiro
De acordo com a gerente de Gestão Hospitalar da Sesa, Jaqueline Moffatti, o HDS foi o pioneiro neste tipo de acolhimento, onde os pacientes que chegam ao pronto-socorro são selecionados conforme o risco e a gravidade. Neste caso, foi adotado o Sistema Canadense. Já os hospitais São Lucas e o Infantil de Vitória, implantaram o ACR, seguindo o Protocolo de Manchester.
“Como o Protocolo de Manchester será o utilizado em toda a Rede Pública de Saúde, o serviço oferecido no Dório Silva sofrerá alterações, mas essas mudanças não afetarão o andamento do sistema de acolhimento. Será apenas uma universalização do ACR”, ressaltou Jaqueline.
Infantil de Vila Velha
No Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, também será feita a implantação do ACR, mas, há três meses, é feito um acolhimento para todos os pacientes que buscam atendimento no local. Se o caso não é classificado como grave, ele é atendido por dois funcionários da Prefeitura de Vila Velha, que estão atuando em parceria com o hospital e fazem o agendamento da consulta em unidade de saúde próxima à casa do paciente.
A diretora-técnica do Himaba, Cristina Araújo, avalia como positiva a recepção que está sendo dada aos pacientes. “Esta prática já está trazendo resultado. Este trabalho é mais do que classificar, é educar a população. Estamos, com isso, tentando fazer com que ela compreenda que o Himaba é um hospital destinado para atendimentos de urgência e emergência”, ressaltou.
A fim de se preparar para a implantação do ACR, os diversos profissionais que atuam na unidade, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistentes sociais, entre outros, participam, na segunda (24) e terça-feira (25), das 14 às 16 horas, de uma palestra sobre Acolhimento com Classificação de Risco, no Centro de Estudos do Himaba. A palestra será ministrada pela médica coordenadora do Setor de Humanização do Hospital Dório Silva (HDS), em Serra, Maria Angélica Andrade.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Karlla Hoffmann
karllapadua@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br