12/01/2011 09h03 - Atualizado em
23/09/2015 13h29
Sesa alerta para riscos de intoxicação alimentar e desidratação no verão

Aproveitar as férias na praia, trocando o almoço por petiscos fritos, sem hidratar o corpo devidamente. Muito comum nessa época do ano, atitudes como essa podem ser uma ameaça à saúde. No verão, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para alguns cuidados simples, que podem evitar o aumento de doenças como intoxicação alimentar e desidratação.
O índice de contaminação alimentar é alto nesse período já que o calor e a umidade do ar favorecem o crescimento de bactérias. Por isso, é preciso redobrar a atenção com o quê e onde comer, observando as condições de higiene e de conservação dos alimentos.
A nutricionista da Sesa, Adriana de Fátima Bravim, ressalta que alimento contaminado é um perigo e pode até levar à morte. “Evite locais sujos, com moscas e alimentos de procedência duvidosa. As bactérias se proliferam muito rápido e muitas vezes não há sinais de contaminação como cheiro ou gosto ruim”, orienta. Ao aparecimento de sintomas como vômito, diarreia ou febre, a pessoa deve buscar atendimento em unidade básica de saúde.
Desitradação
Reforçar a hidratação é outra atitude importante no verão. O ideal é beber, no mínimo, dois litros de líquido por dia, principalmente água potável, água de coco e suco de fruta natural. Tenha cuidado com as bebidas alcoólicas, pois elas aumentam a diurese, favorecendo a desidratação.
Com o clima quente, o corpo precisa de muito líquido e alimentos mais leves, para compensar as perdas através do suor, e também por causa da diminuição do metabolismo, devido ao esforço para manter a temperatura interna mais baixa.
“Devemos optar pela ingestão de alimentos mais naturais e frescos, pobres em gorduras e de fácil digestão. Evite gorduras e frituras, priorize os cozidos ou grelhados, as frutas e as verduras”, afirma a nutricionista. Ainda de acordo com ela, os carboidratos, como macarrão, batata e arroz estão liberados, mas devem ser consumidos em quantidades menores.
A desidratação é uma das piores complicações da diarreia e, para evitá-la, é preciso compensar as perdas de líquidos. Ao primeiro sinal de diarreia em crianças, os responsáveis devem iniciar a hidratação com soro caseiro (veja a medida abaixo) e levá-las com urgência para uma unidade de saúde do município, já que a reidratação oral não combate a bactéria.
Confira algumas dicas:
- Lave muito bem as mãos antes das refeições e antes de preparar alimentos;
- Fique atento à higiene dos restaurantes e barraquinhas nas praias. Evite alimentos de locais sujos, com moscas e de procedência duvidosa;
- Evite alimentos gordurosos, muito salgados e/ou condimentados, como frituras, queijos amarelos e maioneses;
- Na praia, faça escolhas saudáveis: frutas da estação, picolé de fruta, água de coco, suco de fruta natural, salada de frutas e sanduíche natural fresco. Só não vale ficar sem se alimentar;
- Evite consumir alimentos com molhos à base de maionese, ovos ou creme de leite que estejam à temperatura ambiente;
- Mantenha-se hidratado. Beba no mínimo dois litros de líquido por dia, principalmente água, água de coco e sucos de fruta natural;
- Tenha cuidado com as bebidas alcoólicas, pois elas aumentam a diurese, favorecendo a desidratação;
- Frutos do mar devem ser bem cozidos, pois podem conter microorganismos causadores de doenças;
- Ao primeiro sinal de diarreia, iniciar hidratação com soro caseiro e buscar atendimento em unidade básica de saúde;
- O soro pode ser feito em casa. Para cada copo de água, deve ser adicionada uma pitada de sal e duas pitadas de açúcar.
- Alimentos crus ou cozidos não devem permanecer expostos à temperatura ambiente. O descongelamento deve ser realizado sempre em geladeira. Comidas prontas não podem ser recongeladas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Valesca de Monteiro
Texto: Valesca de Monteiro
valescamonteiro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776 asscom@saude.es.gov.br
O índice de contaminação alimentar é alto nesse período já que o calor e a umidade do ar favorecem o crescimento de bactérias. Por isso, é preciso redobrar a atenção com o quê e onde comer, observando as condições de higiene e de conservação dos alimentos.
A nutricionista da Sesa, Adriana de Fátima Bravim, ressalta que alimento contaminado é um perigo e pode até levar à morte. “Evite locais sujos, com moscas e alimentos de procedência duvidosa. As bactérias se proliferam muito rápido e muitas vezes não há sinais de contaminação como cheiro ou gosto ruim”, orienta. Ao aparecimento de sintomas como vômito, diarreia ou febre, a pessoa deve buscar atendimento em unidade básica de saúde.
Desitradação
Reforçar a hidratação é outra atitude importante no verão. O ideal é beber, no mínimo, dois litros de líquido por dia, principalmente água potável, água de coco e suco de fruta natural. Tenha cuidado com as bebidas alcoólicas, pois elas aumentam a diurese, favorecendo a desidratação.
Com o clima quente, o corpo precisa de muito líquido e alimentos mais leves, para compensar as perdas através do suor, e também por causa da diminuição do metabolismo, devido ao esforço para manter a temperatura interna mais baixa.
“Devemos optar pela ingestão de alimentos mais naturais e frescos, pobres em gorduras e de fácil digestão. Evite gorduras e frituras, priorize os cozidos ou grelhados, as frutas e as verduras”, afirma a nutricionista. Ainda de acordo com ela, os carboidratos, como macarrão, batata e arroz estão liberados, mas devem ser consumidos em quantidades menores.
A desidratação é uma das piores complicações da diarreia e, para evitá-la, é preciso compensar as perdas de líquidos. Ao primeiro sinal de diarreia em crianças, os responsáveis devem iniciar a hidratação com soro caseiro (veja a medida abaixo) e levá-las com urgência para uma unidade de saúde do município, já que a reidratação oral não combate a bactéria.
Confira algumas dicas:
- Lave muito bem as mãos antes das refeições e antes de preparar alimentos;
- Fique atento à higiene dos restaurantes e barraquinhas nas praias. Evite alimentos de locais sujos, com moscas e de procedência duvidosa;
- Evite alimentos gordurosos, muito salgados e/ou condimentados, como frituras, queijos amarelos e maioneses;
- Na praia, faça escolhas saudáveis: frutas da estação, picolé de fruta, água de coco, suco de fruta natural, salada de frutas e sanduíche natural fresco. Só não vale ficar sem se alimentar;
- Evite consumir alimentos com molhos à base de maionese, ovos ou creme de leite que estejam à temperatura ambiente;
- Mantenha-se hidratado. Beba no mínimo dois litros de líquido por dia, principalmente água, água de coco e sucos de fruta natural;
- Tenha cuidado com as bebidas alcoólicas, pois elas aumentam a diurese, favorecendo a desidratação;
- Frutos do mar devem ser bem cozidos, pois podem conter microorganismos causadores de doenças;
- Ao primeiro sinal de diarreia, iniciar hidratação com soro caseiro e buscar atendimento em unidade básica de saúde;
- O soro pode ser feito em casa. Para cada copo de água, deve ser adicionada uma pitada de sal e duas pitadas de açúcar.
- Alimentos crus ou cozidos não devem permanecer expostos à temperatura ambiente. O descongelamento deve ser realizado sempre em geladeira. Comidas prontas não podem ser recongeladas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Valesca de Monteiro
Texto: Valesca de Monteiro
valescamonteiro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776 asscom@saude.es.gov.br