25/03/2008 05h33 - Atualizado em 23/09/2015 13h20

Sesa anuncia o credenciamento de serviços em Colatina nesta terça-feira (25)

O secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi, anuncia nesta terça-feira (25), às 8h15, em Colatina, o credenciamento do São Bernardo Apart Hospital para a disponibilização de quatro serviços que atenderão aos usuários da rede estadual de saúde pública no Norte do Espírito Santo. O hospital passará a complementar a oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTINs), de cirurgias cardíacas e de procedimentos de densitometria óssea e litotripsia.

Os investimentos realizados pelo Governo do Estado facilitarão o acesso da população a esses serviços que, na maioria das vezes, só eram oferecidos na Grande Vitória. A partir do credenciamento eles serão descentralizados, o que possibilitará que a demanda reprimida das cirurgias cardíacas, dos exames de densitometria e de litotripsia seja normalizada.

O São Bernardo também funcionará como hospital de retaguarda para os casos críticos de cirurgia cardíaca. O credenciamento atenderá as necessidades acumuladas, que hoje representam 12 pacientes. A Sesa deverá investir cerca de R$ 2 milhões por ano para resolver o acesso da população a esses tipos de procedimentos nas regiões Central e, sobretudo, Norte do Espírito Santo, onde há vazios assistenciais de serviços de média e alta-complexidades.

No último ano, houve 195 solicitações por UTINs e 109 foram encaminhados para um hospital da região. O credenciamento do São Bernardo possibilitará aumentar a oferta em mais 10 internações por mês, o que diminuirá as remoções para outras partes do Estado e as compras isoladas do serviço em instituições diversas. O valor a ser pago sairá da fonte estadual de recursos que, por ano, disponibilizará R$ 1 milhão. Hoje não há demanda reprimida referente às UTINs.

Atualmente, só no Centro Regional de Especialidades (CRE) de Colatina, há trinta solicitações para a realização da litotripsia, um procedimento usado na eliminação de cálculos renais. Não há oferta para esse serviço na rede pública e nem filantrópica no Estado e o valor pago ao hospital terá como base a Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). A estimativa de gasto também é de R$ 1 milhão ao ano.

Já a densitometria óssea é indispensável para diagnóstico seguro e tratamento de osteoporose e de outras doenças que atingem os ossos. Há uma necessidade de realização de 200 procedimentos e a previsão é que sejam feitos 5.300 ao ano a um custo de R$ 286 mil. O valor é comparativamente menor se considerado que após o credenciamento o exame deixará de ser realizado via contrato e terá a Tabela SUS com base de pagamento.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard