27/08/2009 07h04 - Atualizado em
23/09/2015 13h25
Sesa capacita profissionais de saúde para o teste rápido de diagnóstico do HIV
Profissionais de serviços de saúde do Estado estão sendo capacitados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para a realização do teste rápido para diagnóstico de infecção por HIV em gestantes. Mais de 50 servidores, entre médicos, enfermeiros de unidades de saúde, serviços especializados de referência DST/Aids e unidades hospitalares estaduais já foram treinados. Nesta quinta (27), a capacitação envolve os funcionários da Maternidade Municipal de Cariacica.
Durante todo o dia, eles participam da capacitação, que inclui palestras e treino prático, além de informações sobre a importância da realização do procedimento em todas as gestantes atendidas na maternidade. Segundo a coordenadora do Programa DST/Aids da Sesa, Sandra Fagundes, o objetivo é notificar 100% das grávidas portadoras do HIV.
A próxima capacitação será realizada em setembro, em Guaçuí. Outros treinamentos serão realizados até o final do ano, para atender a todos os funcionários da área de saúde no Estado, para a realização do teste rápido para diagnóstico de infecção por HIV em gestantes.
A coordenadora explica que, desde 2005, a Sesa notifica uma média de 110 gestantes com o vírus. “Entretanto, a estimativa do Ministério da Saúde é que o Espírito Santo tenha aproximadamente 200 casos por ano, já que é preconizado que 0,4% das grávidas sejam soropositivas. Não sabemos se há uma subnotificação ou se o número de casos de HIV entre as capixabas é abaixo da média”. Neste ano, foram registrados 36 casos de gestantes com Aids.
Sandra Fagundes afirma que, conforme acordo firmado entre a Sesa e os serviços de saúde municipais e centros de atendimento obstétrico, todas as pacientes gestantes devem fazer o teste rápido de HIV, que deve ser oferecido pelo serviço. As gestantes também podem solicitar o exame.
“Assim, o Estado terá todos os casos notificados e, dessa forma, poderá zerar a transmissão vertical (da mãe para o bebê) durante gestação, parto ou amamentação”, diz a coordenadora. Segundo dados da Sesa, houve, entre 2005 e 2008, uma diminuição de 53% nas infecções verticais. Foram 13 casos em 2005 e contra 07 no último ano.
O Exame
O exame é realizado por meio de pulsão digital (pequeno furo no dedo) para obter o material (sangue). Este sangue é submetido a analise em fitas para teste. O Kit de Testagem Rápida para HIV possui pelo menos duas fitas de laboratórios diferentes preconizados pelo MS, para garantia do resultado. Estas fitas geralmente são feitas de gel, e são sensibilizadas com os antígenos para o HIV, que em contato com o vírus, têm uma reação, que define o resultado em até 30 minutos.
O Teste Rápido não é um diagnóstico confirmatório, sendo o resultado provisório. Para o caso positivo, é necessária confirmação por laudo laboratorial, também disponível nos serviços de saúde. Se a gestante for soropositiva, ela deverá tomar a medicação anti-retroviral a partir da 14ª semana de gestação, para evitar o contágio do bebê, segundo explica a coordenadora Sandra Fagundes.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Durante todo o dia, eles participam da capacitação, que inclui palestras e treino prático, além de informações sobre a importância da realização do procedimento em todas as gestantes atendidas na maternidade. Segundo a coordenadora do Programa DST/Aids da Sesa, Sandra Fagundes, o objetivo é notificar 100% das grávidas portadoras do HIV.
A próxima capacitação será realizada em setembro, em Guaçuí. Outros treinamentos serão realizados até o final do ano, para atender a todos os funcionários da área de saúde no Estado, para a realização do teste rápido para diagnóstico de infecção por HIV em gestantes.
A coordenadora explica que, desde 2005, a Sesa notifica uma média de 110 gestantes com o vírus. “Entretanto, a estimativa do Ministério da Saúde é que o Espírito Santo tenha aproximadamente 200 casos por ano, já que é preconizado que 0,4% das grávidas sejam soropositivas. Não sabemos se há uma subnotificação ou se o número de casos de HIV entre as capixabas é abaixo da média”. Neste ano, foram registrados 36 casos de gestantes com Aids.
Sandra Fagundes afirma que, conforme acordo firmado entre a Sesa e os serviços de saúde municipais e centros de atendimento obstétrico, todas as pacientes gestantes devem fazer o teste rápido de HIV, que deve ser oferecido pelo serviço. As gestantes também podem solicitar o exame.
“Assim, o Estado terá todos os casos notificados e, dessa forma, poderá zerar a transmissão vertical (da mãe para o bebê) durante gestação, parto ou amamentação”, diz a coordenadora. Segundo dados da Sesa, houve, entre 2005 e 2008, uma diminuição de 53% nas infecções verticais. Foram 13 casos em 2005 e contra 07 no último ano.
O Exame
O exame é realizado por meio de pulsão digital (pequeno furo no dedo) para obter o material (sangue). Este sangue é submetido a analise em fitas para teste. O Kit de Testagem Rápida para HIV possui pelo menos duas fitas de laboratórios diferentes preconizados pelo MS, para garantia do resultado. Estas fitas geralmente são feitas de gel, e são sensibilizadas com os antígenos para o HIV, que em contato com o vírus, têm uma reação, que define o resultado em até 30 minutos.
O Teste Rápido não é um diagnóstico confirmatório, sendo o resultado provisório. Para o caso positivo, é necessária confirmação por laudo laboratorial, também disponível nos serviços de saúde. Se a gestante for soropositiva, ela deverá tomar a medicação anti-retroviral a partir da 14ª semana de gestação, para evitar o contágio do bebê, segundo explica a coordenadora Sandra Fagundes.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
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