05/11/2007 09h43 - Atualizado em
23/09/2015 13h18
Sesa capacita técnicos municipais e regionais para manutenção da qualidade da água
O Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para o Consumo Humano (Vigiagua), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), vai capacitar aproximadamente 82 técnicos municipais e regionais a fim de melhorar o tratamento da água no Estado. A primeira turma inicia o treinamento na primeira quinzena de novembro. O treinamento acontecerá no prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Vitória.
A capacitação dos profissionais se deve a uma nova versão do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que foi implantado para atualizar dados com mais eficiência e agilizar a apuração da qualidade da água.
De acordo com a coordenadora estadual do Vigiagua, Virgínia Venturim Silva, o treinamento vai permitir a capacitação dos funcionários da saúde, "é importante que sejam implantadas ações que possam melhorar as condições sanitárias da água para evitar a disseminação de doenças", ressalta.
Os técnicos de cada município são responsáveis por fazer a coleta da água fornecida pelo sistema de abastecimento da região e enviar para o Laboratório Central (Lacen), onde é feita a análise do líquido. A quantidade de amostra varia de acordo com a localidade e são avaliados aspectos que levam em consideração o nível de cloro, a turbidez (relativo à transparência do líquido) e os coliformes totais.
Se a água não for tratada, ela pode ser fonte de doenças. As mais comuns são: febre tifóide, hepatite A, cólera e verminoses. No entanto, há uma preocupação em vigiar o teor de contaminação química do líquido, que muitas vezes contém agrotóxicos.
Vigiagua
O Vigiagua caracteriza-se como um conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de Saúde Pública para verificar se a água consumida pela população atende à legislação vigente. O sistema foi implantado no Espírito Santo em 2000 e atualmente abrange os 78 municípios capixabas.
O Programa avalia os riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água – tais como poços artesianos e comuns (de quintal) – representam para a saúde humana. Moradores que não recebem água encanada devem cadastrar suas residências para que os profissionais possam orientá-los sobre os cuidados.
Sisagua
O Sistema de Informação da Qualidade da Água para Consumo Humano tem como objetivo geral coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente (pelo Programa Vigiagua), de forma a produzir informações necessárias à prática da vigilância da qualidade da água para consumo humano por parte das secretarias municipais e estaduais de Saúde, em cumprimento à Portaria do Ministério da Saúde (MS) nº. 518/2004. Assim que os coletados, os dados são transferidos para o computador, onde integram o Sisagua, e ficam à disposição dos técnicos do MS. As informações colhidas servem como referência de consulta para o Vigiagua.
Informações:
Coordenação de Vigilância Ambiental
Tel.: (2) 3137 2471
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Leandro Tedesco
leandrotedesco@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
A capacitação dos profissionais se deve a uma nova versão do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que foi implantado para atualizar dados com mais eficiência e agilizar a apuração da qualidade da água.
De acordo com a coordenadora estadual do Vigiagua, Virgínia Venturim Silva, o treinamento vai permitir a capacitação dos funcionários da saúde, "é importante que sejam implantadas ações que possam melhorar as condições sanitárias da água para evitar a disseminação de doenças", ressalta.
Os técnicos de cada município são responsáveis por fazer a coleta da água fornecida pelo sistema de abastecimento da região e enviar para o Laboratório Central (Lacen), onde é feita a análise do líquido. A quantidade de amostra varia de acordo com a localidade e são avaliados aspectos que levam em consideração o nível de cloro, a turbidez (relativo à transparência do líquido) e os coliformes totais.
Se a água não for tratada, ela pode ser fonte de doenças. As mais comuns são: febre tifóide, hepatite A, cólera e verminoses. No entanto, há uma preocupação em vigiar o teor de contaminação química do líquido, que muitas vezes contém agrotóxicos.
Vigiagua
O Vigiagua caracteriza-se como um conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de Saúde Pública para verificar se a água consumida pela população atende à legislação vigente. O sistema foi implantado no Espírito Santo em 2000 e atualmente abrange os 78 municípios capixabas.
O Programa avalia os riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água – tais como poços artesianos e comuns (de quintal) – representam para a saúde humana. Moradores que não recebem água encanada devem cadastrar suas residências para que os profissionais possam orientá-los sobre os cuidados.
Sisagua
O Sistema de Informação da Qualidade da Água para Consumo Humano tem como objetivo geral coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente (pelo Programa Vigiagua), de forma a produzir informações necessárias à prática da vigilância da qualidade da água para consumo humano por parte das secretarias municipais e estaduais de Saúde, em cumprimento à Portaria do Ministério da Saúde (MS) nº. 518/2004. Assim que os coletados, os dados são transferidos para o computador, onde integram o Sisagua, e ficam à disposição dos técnicos do MS. As informações colhidas servem como referência de consulta para o Vigiagua.
Informações:
Coordenação de Vigilância Ambiental
Tel.: (2) 3137 2471
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Leandro Tedesco
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Tels.: 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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