30/01/2009 16h46 - Atualizado em
23/09/2015 13h23
Sesa convida municípios a aderirem ao Sistema Estadual de Registro de Preço

Representantes de 25 municípios que ainda não aderiram ao Sistema Estadual de Registro de Preço (Serp) participaram, na manhã desta sexta-feira (30), de um encontro com a Gerência Estadual de Assistência Farmacêutica (Geaf) da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
Eles receberam novamente o convite e todas as instruções necessárias para a adesão cujo prazo termina na próxima quinta-feira (05). Quem não enviar os documentos até esta data só poderá fazer parte do programa em 2010. Para a reunião foram convidados 28 municípios, sendo que 50 já fazem parte do Serp.
O programa é um trabalho inédito implantado pela Geaf e que faz parte da Política Farmacêutica do Espírito Santo, lançada no fim do ano passado. Trata-se de uma ferramenta que atuará na otimização da aplicação de recursos financeiros na compra de remédios da rede de atenção básica.
A iniciativa possibilitará a aquisição desses produtos pelos gestores municipais. Além disso, a ação se tornará uma opção para reduzir a burocracia local e promover a conseqüente melhoria da disponibilização de medicamentos pelas prefeituras municipais, com maior agilidade e, possivelmente, a preços menores em função da economia de escala.
O sistema funciona da seguinte maneira: os gestores municipais estabelecem a quantidade e os tipos de remédios que estão previstos para serem usados no período de 12 meses. Assim que essas informações são enviadas à Sesa, todos os itens comuns aos municípios são reunidos em um único processo licitatório.
Dessa forma, se, por exemplo, o município de Alegre colocar em sua programação que precisará de 150 mil unidades de paracetamol e São Mateus indicar que serão necessários 350 mil comprimidos do mesmo medicamento para atender aos seus usuários ao longo de um ano, o registro de preço será efetuado levando-se em consideração a soma das quantidades dos produtos a fim de obter maior poder de barganha.
Economia
Um comprimido que sai a R$ 0,03 pode sair a R$ 0,01 com o Sistema Estadual de Registro de Preços. Além disso, o Serp reserva outras vantagens: os municípios não precisam dispor de uma grande área para estoque porque a aquisição da mercadoria pode ser feita de acordo com a demanda.
A estimativa é que haja uma economia total de até 30% do preço médio dos produtos, o que pode representar até R$ 10 milhões em recursos a serem otimizados e reaplicados na ampliação do número de atendimento e na melhoria do acesso aos remédios da atenção básica.
O Serp representa uma modernização no gerenciamento na medida em que o gestor estadual não se envolve na logística de armazenamento e distribuição dos itens. O Estado faz a administração virtual da ata do registro de preço e preserva a autonomia dos municípios.
Por outro lado, as prefeituras fazem o pagamento, sem intermediários, ao fornecedor que, por sua vez, também entrega a mercadoria diretamente às prefeituras municipais.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi/Fernanda Porcaro
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Eles receberam novamente o convite e todas as instruções necessárias para a adesão cujo prazo termina na próxima quinta-feira (05). Quem não enviar os documentos até esta data só poderá fazer parte do programa em 2010. Para a reunião foram convidados 28 municípios, sendo que 50 já fazem parte do Serp.
O programa é um trabalho inédito implantado pela Geaf e que faz parte da Política Farmacêutica do Espírito Santo, lançada no fim do ano passado. Trata-se de uma ferramenta que atuará na otimização da aplicação de recursos financeiros na compra de remédios da rede de atenção básica.
A iniciativa possibilitará a aquisição desses produtos pelos gestores municipais. Além disso, a ação se tornará uma opção para reduzir a burocracia local e promover a conseqüente melhoria da disponibilização de medicamentos pelas prefeituras municipais, com maior agilidade e, possivelmente, a preços menores em função da economia de escala.
O sistema funciona da seguinte maneira: os gestores municipais estabelecem a quantidade e os tipos de remédios que estão previstos para serem usados no período de 12 meses. Assim que essas informações são enviadas à Sesa, todos os itens comuns aos municípios são reunidos em um único processo licitatório.
Dessa forma, se, por exemplo, o município de Alegre colocar em sua programação que precisará de 150 mil unidades de paracetamol e São Mateus indicar que serão necessários 350 mil comprimidos do mesmo medicamento para atender aos seus usuários ao longo de um ano, o registro de preço será efetuado levando-se em consideração a soma das quantidades dos produtos a fim de obter maior poder de barganha.
Economia
Um comprimido que sai a R$ 0,03 pode sair a R$ 0,01 com o Sistema Estadual de Registro de Preços. Além disso, o Serp reserva outras vantagens: os municípios não precisam dispor de uma grande área para estoque porque a aquisição da mercadoria pode ser feita de acordo com a demanda.
A estimativa é que haja uma economia total de até 30% do preço médio dos produtos, o que pode representar até R$ 10 milhões em recursos a serem otimizados e reaplicados na ampliação do número de atendimento e na melhoria do acesso aos remédios da atenção básica.
O Serp representa uma modernização no gerenciamento na medida em que o gestor estadual não se envolve na logística de armazenamento e distribuição dos itens. O Estado faz a administração virtual da ata do registro de preço e preserva a autonomia dos municípios.
Por outro lado, as prefeituras fazem o pagamento, sem intermediários, ao fornecedor que, por sua vez, também entrega a mercadoria diretamente às prefeituras municipais.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi/Fernanda Porcaro
Texto: Marcos Bonn
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