19/07/2012 07h43 - Atualizado em
23/09/2015 13h34
Sesa dá dicas para evitar crises de asma neste período de inverno
Neste período do ano, em que as temperaturas ficam mais baixas e as pessoas aglomeradas em ambientes fechados, aumentam os casos de doenças respiratórias e, consequentemente, das reações inflamatórias da asma, uma doença crônica hereditária, que não tem cura, mas pode ser tratada e ter os seus sintomas controlados.
A médica alergista e imunologista do Programa de Asma Grave da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Suely Zanetti Brioschi Vieira, explica que a asma se origina a partir de fatores genéticos e ambientais e costuma se agravar durante a época mais fria do ano. Atualmente, o Programa do Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano conta com 595 pacientes em acompanhamento e os atendimentos aumentam em pelo menos 50% nesta época.
Isso porque, como os asmáticos já possuem uma predisposição genética, qualquer fator que leve a um problema respiratório acaba desencadeando uma crise. No inverno, o ambiente fechado propicia a transmissão de doenças infecciosas respiratórias, há maior umidade, mofo e ácaros na roupa guardada e cobertor. “Como as vias aéreas são unificadas, qualquer gripe ou resfriado acaba atingindo também o pulmão,”, afirma Suely.
Por isso, é importante evitar ambientes fechados e contato muito próximo com quem está gripado. Outros fatores que funcionam como “gatilho” para a crise asmática são poluição, cheiros fortes, fumaças de cigarros, pêlos de animais, alguns medicamentos, fatores emocionais, entre outros.
Além do tratamento médico, é preciso que o paciente colabore ativamente para controlar da doença. “Quem controla a doença pode ficar até 20 anos sem os sintomas. Nosso objetivo é educar o paciente para isso, levando a ele mais qualidade de vida e evitando complicações que possam levar a internações”, ressalta a médica.
Segundo Suely, para tratar a asma, a pessoa deve ter certos cuidados com o ambiente, como manter a casa sempre limpa, evitar poeira, ácaro e roupas guardadas por muito tempo (ver dicas abaixo). Além disso, usar medicações corretamente e manter consultas médicas regulares.
Sintomas
Entre os sintomas da asma estão a tosse, falta de ar, “chiado” e “aperto” no peito, respiração ofegante e palidez. Para fazer parte do Programa de Asma Grave, é preciso haver indicação por médicos das unidades da saúde, onde os pacientes com asma leve a moderada são tratados, ou por especialistas capacitados para acompanhamento da doença.
O Programa, que atende, prioritariamente, aos casos mais graves de asma - aqueles mais resistentes à medicação básica - oferece avaliação, diagnóstico, acompanhamento por equipe multidisciplinar, realização de exames e o fornecimento de medicamentos de alto custo fornecidos gratuitamente pelo Estado.
Serviço:
Programa de Asma Grave
Funciona no CRE Metropolitano, 1º andar
End.: Rod. 262, Jardim América, Cariacica
Horário de funcionamento: segunda- feira a sexta-feira, das 7 às 16 horas
Contato: 3388-4490
Dicas para evitar “gatilhos” para crises de asma
- Evite livros, papéis, bichos de pelúcia ou outros objetos que acumulem poeira no quarto;
- Retire tapetes e carpetes e troque as cortinas de pano por persianas de material plástico, PVC ou similar, para facilitar a limpeza. É impossível manter um tapete ou carpete livre de ácaros e mofo, assim como é inviável retirar cortinas semanalmente para lavagem. Melhor não tê-los;
- O piso de toda a casa deve ser liso, e utilize pano úmido diariamente na limpeza. Evite vassoura e espanador, pois “levantam a poeira”;
- Use colchão e travesseiro de espuma, forrados com capas impermeáveis fechadas (napa, curvim, PVC ou similar), que também deverão ser limpas regularmente com pano úmido.
- Troque a roupa de cama uma a duas vezes por semana e lave os casacos antes dos meses frios (se possível com água quente);
- Não tenha animais com pelos e evite contato com eles. Se você já tem, intensifique sua higiene (banho semanal) e não permita que ele frequente o quarto e os móveis estofados;
- Não fume e procure evitar que fumem perto de você;
- Pratique atividades aeróbicas ao ar livre, de acordo com sua idade e capacidade física. Além dos benefícios psicossociais e físicos do exercício aeróbico, quanto menos tempo em ambientes fechados, menor o contato com substâncias que causam alergia.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A médica alergista e imunologista do Programa de Asma Grave da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Suely Zanetti Brioschi Vieira, explica que a asma se origina a partir de fatores genéticos e ambientais e costuma se agravar durante a época mais fria do ano. Atualmente, o Programa do Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano conta com 595 pacientes em acompanhamento e os atendimentos aumentam em pelo menos 50% nesta época.
Isso porque, como os asmáticos já possuem uma predisposição genética, qualquer fator que leve a um problema respiratório acaba desencadeando uma crise. No inverno, o ambiente fechado propicia a transmissão de doenças infecciosas respiratórias, há maior umidade, mofo e ácaros na roupa guardada e cobertor. “Como as vias aéreas são unificadas, qualquer gripe ou resfriado acaba atingindo também o pulmão,”, afirma Suely.
Por isso, é importante evitar ambientes fechados e contato muito próximo com quem está gripado. Outros fatores que funcionam como “gatilho” para a crise asmática são poluição, cheiros fortes, fumaças de cigarros, pêlos de animais, alguns medicamentos, fatores emocionais, entre outros.
Além do tratamento médico, é preciso que o paciente colabore ativamente para controlar da doença. “Quem controla a doença pode ficar até 20 anos sem os sintomas. Nosso objetivo é educar o paciente para isso, levando a ele mais qualidade de vida e evitando complicações que possam levar a internações”, ressalta a médica.
Segundo Suely, para tratar a asma, a pessoa deve ter certos cuidados com o ambiente, como manter a casa sempre limpa, evitar poeira, ácaro e roupas guardadas por muito tempo (ver dicas abaixo). Além disso, usar medicações corretamente e manter consultas médicas regulares.
Sintomas
Entre os sintomas da asma estão a tosse, falta de ar, “chiado” e “aperto” no peito, respiração ofegante e palidez. Para fazer parte do Programa de Asma Grave, é preciso haver indicação por médicos das unidades da saúde, onde os pacientes com asma leve a moderada são tratados, ou por especialistas capacitados para acompanhamento da doença.
O Programa, que atende, prioritariamente, aos casos mais graves de asma - aqueles mais resistentes à medicação básica - oferece avaliação, diagnóstico, acompanhamento por equipe multidisciplinar, realização de exames e o fornecimento de medicamentos de alto custo fornecidos gratuitamente pelo Estado.
Serviço:
Programa de Asma Grave
Funciona no CRE Metropolitano, 1º andar
End.: Rod. 262, Jardim América, Cariacica
Horário de funcionamento: segunda- feira a sexta-feira, das 7 às 16 horas
Contato: 3388-4490
Dicas para evitar “gatilhos” para crises de asma
- Evite livros, papéis, bichos de pelúcia ou outros objetos que acumulem poeira no quarto;
- Retire tapetes e carpetes e troque as cortinas de pano por persianas de material plástico, PVC ou similar, para facilitar a limpeza. É impossível manter um tapete ou carpete livre de ácaros e mofo, assim como é inviável retirar cortinas semanalmente para lavagem. Melhor não tê-los;
- O piso de toda a casa deve ser liso, e utilize pano úmido diariamente na limpeza. Evite vassoura e espanador, pois “levantam a poeira”;
- Use colchão e travesseiro de espuma, forrados com capas impermeáveis fechadas (napa, curvim, PVC ou similar), que também deverão ser limpas regularmente com pano úmido.
- Troque a roupa de cama uma a duas vezes por semana e lave os casacos antes dos meses frios (se possível com água quente);
- Não tenha animais com pelos e evite contato com eles. Se você já tem, intensifique sua higiene (banho semanal) e não permita que ele frequente o quarto e os móveis estofados;
- Não fume e procure evitar que fumem perto de você;
- Pratique atividades aeróbicas ao ar livre, de acordo com sua idade e capacidade física. Além dos benefícios psicossociais e físicos do exercício aeróbico, quanto menos tempo em ambientes fechados, menor o contato com substâncias que causam alergia.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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