16/06/2009 06h09 - Atualizado em
23/09/2015 13h24
Sesa dá dicas sobre cuidados com doenças respiratórias

No período mais frio do ano, entre os meses de maio e outubro, é comum o desenvolvimento de doenças respiratórias, principalmente em crianças. No Espírito Santo, já no mês de março, algumas pessoas começam a apresentar este tipo de enfermidade. As causas são variadas e também a atenção às maneiras de evitá-las. Dentre as doenças mais comuns nesta época de temperaturas mais baixas, estão os resfriados, gripes, amidalites, rinites, sinusites, otites, bronquiolites, pneumonias e asmas.
De acordo com a responsável pelo Ambulatório de Asma do Serviço de Pneumologia do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (Hinsg), em Vitória, Sara Lopes Valentim, o público infantil atendido na instituição cresce a partir de março. Essa antecipação ocorre no Espírito Santo devido ao tipo de clima. “Cada Estado tem uma peculiaridade, um período mais propício para o desenvolvimento destas doenças em pacientes com baixa imunidade, como crianças até 5 anos, idosos e alérgicos”, explicou.
Problemas respiratórios podem ser causados por vírus, bactérias ou por alergia. Mas, segundo a especialista, eles são desencadeados por inúmeros fatores, tais como mudanças climáticas, poluição (fumaça externa e ambiente, principalmente, o cigarro) e cheiros fortes (como perfumes).
A médica Sara Valentim chama atenção ainda para ambientes climatizados inadequadamente (com aparelhos de ar-condicionado e ventiladores mal limpos) e espaços com mofo e poeira. Além disso, muitas crianças são acometidas pelas enfermidades por terem contato direto com animais com pelo, como cães e gatos, e nas creches e escolas, em locais com aglomeração e circulação de pessoas já contaminadas.
Os sintomas
Os principais sintomas das doenças respiratórias são: febre, dor no corpo e de garganta, coriza (nariz escorrendo), obstrução nasal (nariz entupido), tosse, queda do estado geral (desânimo) e perda de apetite. “Algumas doenças também têm características diferentes, como por exemplo, a otite. Vale observar a dor forte na região do ouvido, dificuldade de abrir a boca e outros sintomas”, destaca Sara Valentim.
Na maioria das enfermidades, a manifestação dos sintomas pode durar de três a sete dias, ou mais, se houver complicação. Segundo Sara Lopes Valentim, a ajuda médica deve ser procurada em caso de febre alta e contínua (por mais de 48 ou 72 horas), quando o estado geral estiver comprometido e se houver dificuldades de respiração.
Dor no peito, tosse forte, cianoses (lábios e extremidades arroxeadas) e respiração rápida, mesmo sem febre, também são sinais que os responsáveis devem observar para procurar ajuda médica. “É importante que os pais ou cuidadores não se desesperem nos primeiros dois dias de febre. Eles devem observar os sintomas antes de procurar o atendimento”, ressalta Sara Valentim.
É importante que a pessoa doente seja hidratada corretamente, uma vez que crianças esquecem de beber água. Além disso, a alimentação deve ser adequada e composta de frutas, verduras e carnes, principalmente alimentos ricos em vitamina C. Também deve ser evitada a ingestão de produtos que têm conservantes e corantes (catchup, salsicha de cachorro-quente, balas, chicletes e até mesmo medicamentos). De acordo com a médica, alguns xaropes e antialérgicos têm em suas composições corantes, por isso e diversos outros motivos, nunca se deve fazer automedicação.
Como evitar
Para diminuir a incidência das doenças respiratórias, Sara Lopes Valentim recomenda uma série de ações que podem ser colocadas em prática no dia-a-dia. As dicas valem para pessoas alérgicas e idosas que, assim como as crianças, têm o sistema imunológico mais vulnerável.
O cuidado com o espaço físico não deve ser esquecido. Ambientes com tapetes, carpetes, cortinas de pano, almofadas e bichos de pelúcia devem ser evitados. Cobrir os estofados (como camas e sofás, que ao longo do tempo acumulam sujeira) com material sintético impermeável ajuda na remoção da poeira. Lavar as narinas com soro fisiológico também é recomendável.
A especialista lembra que evitar aglomerações, como shoppings centers, que são climatizados por aparelhos de ar-condicionado centrais, também é uma medida de prevenção importante, sobretudo, para os idosos e crianças alérgicas, os que mais sofrem com problemas respiratórios.
Recomendações:
- Em locais com ar-condicionado usar umidificadores de ar ou colocar uma vasilha com água ou toalha molhada, além disso, esses aparelhos precisam de uma higienização constante. O ideal é limpa-lo todos os dias, interna e externamente, deixando o filtro livre das impurezas;
- Nos ventiladores, é necessário limpar não só as pás do aparelho, que podem acumular sujeira, mas também o ambiente refrescado por ele para evitar que a poeira encontrada no chão se espalhe;
- Manter a casa higienizada, arejada e ensolarada (livre de poeiras e mofo);
- Tomar bastante líquido para hidratação;
- Forrar travesseiros e colchões com plástico, usar edredons em vez de cobertores;
- Retirar tapetes ou objetos que acumulem pó como livros, revistas, papéis, brinquedos de pelúcia e caixas;
- Evitar produtos de limpeza e perfumes com cheio forte;
- Usar cortinas persianas laváveis;
- Evitar plantas dentro da casa;
- Não deixar ninguém fumar dentro de casa e evitar ficar perto de alguém fumando;
- Usar soro fisiológico para os olhos e narinas se houver irritação;
- Evitar animais dentro de casa.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Karlla Hoffmann
karllapadua@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307
asscom@saude.es.gov.br
De acordo com a responsável pelo Ambulatório de Asma do Serviço de Pneumologia do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (Hinsg), em Vitória, Sara Lopes Valentim, o público infantil atendido na instituição cresce a partir de março. Essa antecipação ocorre no Espírito Santo devido ao tipo de clima. “Cada Estado tem uma peculiaridade, um período mais propício para o desenvolvimento destas doenças em pacientes com baixa imunidade, como crianças até 5 anos, idosos e alérgicos”, explicou.
Problemas respiratórios podem ser causados por vírus, bactérias ou por alergia. Mas, segundo a especialista, eles são desencadeados por inúmeros fatores, tais como mudanças climáticas, poluição (fumaça externa e ambiente, principalmente, o cigarro) e cheiros fortes (como perfumes).
A médica Sara Valentim chama atenção ainda para ambientes climatizados inadequadamente (com aparelhos de ar-condicionado e ventiladores mal limpos) e espaços com mofo e poeira. Além disso, muitas crianças são acometidas pelas enfermidades por terem contato direto com animais com pelo, como cães e gatos, e nas creches e escolas, em locais com aglomeração e circulação de pessoas já contaminadas.
Os sintomas
Os principais sintomas das doenças respiratórias são: febre, dor no corpo e de garganta, coriza (nariz escorrendo), obstrução nasal (nariz entupido), tosse, queda do estado geral (desânimo) e perda de apetite. “Algumas doenças também têm características diferentes, como por exemplo, a otite. Vale observar a dor forte na região do ouvido, dificuldade de abrir a boca e outros sintomas”, destaca Sara Valentim.
Na maioria das enfermidades, a manifestação dos sintomas pode durar de três a sete dias, ou mais, se houver complicação. Segundo Sara Lopes Valentim, a ajuda médica deve ser procurada em caso de febre alta e contínua (por mais de 48 ou 72 horas), quando o estado geral estiver comprometido e se houver dificuldades de respiração.
Dor no peito, tosse forte, cianoses (lábios e extremidades arroxeadas) e respiração rápida, mesmo sem febre, também são sinais que os responsáveis devem observar para procurar ajuda médica. “É importante que os pais ou cuidadores não se desesperem nos primeiros dois dias de febre. Eles devem observar os sintomas antes de procurar o atendimento”, ressalta Sara Valentim.
É importante que a pessoa doente seja hidratada corretamente, uma vez que crianças esquecem de beber água. Além disso, a alimentação deve ser adequada e composta de frutas, verduras e carnes, principalmente alimentos ricos em vitamina C. Também deve ser evitada a ingestão de produtos que têm conservantes e corantes (catchup, salsicha de cachorro-quente, balas, chicletes e até mesmo medicamentos). De acordo com a médica, alguns xaropes e antialérgicos têm em suas composições corantes, por isso e diversos outros motivos, nunca se deve fazer automedicação.
Como evitar
Para diminuir a incidência das doenças respiratórias, Sara Lopes Valentim recomenda uma série de ações que podem ser colocadas em prática no dia-a-dia. As dicas valem para pessoas alérgicas e idosas que, assim como as crianças, têm o sistema imunológico mais vulnerável.
O cuidado com o espaço físico não deve ser esquecido. Ambientes com tapetes, carpetes, cortinas de pano, almofadas e bichos de pelúcia devem ser evitados. Cobrir os estofados (como camas e sofás, que ao longo do tempo acumulam sujeira) com material sintético impermeável ajuda na remoção da poeira. Lavar as narinas com soro fisiológico também é recomendável.
A especialista lembra que evitar aglomerações, como shoppings centers, que são climatizados por aparelhos de ar-condicionado centrais, também é uma medida de prevenção importante, sobretudo, para os idosos e crianças alérgicas, os que mais sofrem com problemas respiratórios.
Recomendações:
- Em locais com ar-condicionado usar umidificadores de ar ou colocar uma vasilha com água ou toalha molhada, além disso, esses aparelhos precisam de uma higienização constante. O ideal é limpa-lo todos os dias, interna e externamente, deixando o filtro livre das impurezas;
- Nos ventiladores, é necessário limpar não só as pás do aparelho, que podem acumular sujeira, mas também o ambiente refrescado por ele para evitar que a poeira encontrada no chão se espalhe;
- Manter a casa higienizada, arejada e ensolarada (livre de poeiras e mofo);
- Tomar bastante líquido para hidratação;
- Forrar travesseiros e colchões com plástico, usar edredons em vez de cobertores;
- Retirar tapetes ou objetos que acumulem pó como livros, revistas, papéis, brinquedos de pelúcia e caixas;
- Evitar produtos de limpeza e perfumes com cheio forte;
- Usar cortinas persianas laváveis;
- Evitar plantas dentro da casa;
- Não deixar ninguém fumar dentro de casa e evitar ficar perto de alguém fumando;
- Usar soro fisiológico para os olhos e narinas se houver irritação;
- Evitar animais dentro de casa.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Karlla Hoffmann
karllapadua@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307
asscom@saude.es.gov.br