09/03/2010 15h00 - Atualizado em
23/09/2015 13h26
Sesa discute atendimento aos pacientes de dengue com municípios
A forte chuva que caiu no Estado nos últimos dias trouxe o alerta para os cuidados redobrados que devem ser tomados para evitar um novo surto de dengue. Preocupada com um possível aumento no número de doentes, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) vem acompanhando cada município e, como parte deste trabalho, se reuniu com representantes de oito prefeituras capixabas para discutir a organização do fluxo de atendimento aos pacientes.
Segundo o subsecretário de Estado de Assuntos de Regulação, Francisco José Dias, a Sesa programou o fluxo de assistência à dengue nos municípios e buscou garantir uma pactuação formal entre os diversos postos de atendimento, desde as unidades básicas, passando pelos prontos- atendimentos, até os prontos-socorros dos hospitais.
A organização do atendimento no Espírito Santo segue os parâmetros da Rede de Urgência e Emergência, em que uma equipe de saúde classifica os casos de acordo com a sua gravidade, seguindo protocolos pactuados e disponibilizados pela Sesa a todos os municípios e serviços.
Assim, os casos sem complicação são identificados com a cor verde e azul e atendidos nas unidades básicas de saúde. Já casos com manifestações mais complicadas da doença, classificadas na cor amarela, como as hemorrágicas, são atendidas pelos prontos-atendimentos. Por último, somente os pacientes com sinais de alerta ou de choque (idenficados nas cores laranja e vermelho) devem ser encaminhados aos prontos-socorros.
A consultora da Sesa, membro do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, Adriana Mafra, explica que mais de 90% dos pacientes com dengue podem ser atendidos pela atenção primária e os casos suspeitos devem ser tratados imediatamente com soro de hidratação oral. Ela ressalta que os casos graves precisam ser atendidos pelos hospitais no tempo adequado.
“Se os municípios classificarem a gravidade de cada paciente e garantirem por pactuação o correto local de atendimento, o Espírito Santo terá uma das menores mortalidades do País”, destacou Adriana. Para que isso se torne realidade, além dos municípios, a Sesa se reuniu nesta manhã com representantes dos grandes hospitais públicos do Estado – Infantil de Vitória e de Vila Velha, Antônio Bezerra de Faria, Dório Silva e Silva Avidos – a fim de pactuar um compromisso de assistência imediata aos pacientes com sinais de choque e alarme encaminhados pelos municípios.
Participaram da reunião representantes das prefeituras de Vitória, Vila Velha, Cariacica, São Mateus, Alegre, Colatina, Guarapari e Piúma. Foram registrados no Estado, até o final de fevereiro, um total de 2.451 casos de dengue. Neste mesmo período houve 100 notificações da doença em sua forma grave (Dengue com Complicação e dengue hemorrágica) e dois óbitos confirmados.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Fernanda Porcaro/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Segundo o subsecretário de Estado de Assuntos de Regulação, Francisco José Dias, a Sesa programou o fluxo de assistência à dengue nos municípios e buscou garantir uma pactuação formal entre os diversos postos de atendimento, desde as unidades básicas, passando pelos prontos- atendimentos, até os prontos-socorros dos hospitais.
A organização do atendimento no Espírito Santo segue os parâmetros da Rede de Urgência e Emergência, em que uma equipe de saúde classifica os casos de acordo com a sua gravidade, seguindo protocolos pactuados e disponibilizados pela Sesa a todos os municípios e serviços.
Assim, os casos sem complicação são identificados com a cor verde e azul e atendidos nas unidades básicas de saúde. Já casos com manifestações mais complicadas da doença, classificadas na cor amarela, como as hemorrágicas, são atendidas pelos prontos-atendimentos. Por último, somente os pacientes com sinais de alerta ou de choque (idenficados nas cores laranja e vermelho) devem ser encaminhados aos prontos-socorros.
A consultora da Sesa, membro do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, Adriana Mafra, explica que mais de 90% dos pacientes com dengue podem ser atendidos pela atenção primária e os casos suspeitos devem ser tratados imediatamente com soro de hidratação oral. Ela ressalta que os casos graves precisam ser atendidos pelos hospitais no tempo adequado.
“Se os municípios classificarem a gravidade de cada paciente e garantirem por pactuação o correto local de atendimento, o Espírito Santo terá uma das menores mortalidades do País”, destacou Adriana. Para que isso se torne realidade, além dos municípios, a Sesa se reuniu nesta manhã com representantes dos grandes hospitais públicos do Estado – Infantil de Vitória e de Vila Velha, Antônio Bezerra de Faria, Dório Silva e Silva Avidos – a fim de pactuar um compromisso de assistência imediata aos pacientes com sinais de choque e alarme encaminhados pelos municípios.
Participaram da reunião representantes das prefeituras de Vitória, Vila Velha, Cariacica, São Mateus, Alegre, Colatina, Guarapari e Piúma. Foram registrados no Estado, até o final de fevereiro, um total de 2.451 casos de dengue. Neste mesmo período houve 100 notificações da doença em sua forma grave (Dengue com Complicação e dengue hemorrágica) e dois óbitos confirmados.
Informações à Imprensa:
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Alessandra Fornazier/Fernanda Porcaro/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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