07/02/2012 12h09 - Atualizado em
23/09/2015 13h32
Sesa dobra cota de preservativos no Carnaval para intensificar ações de prevenção
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aumentará a cota de preservativos para os municípios capixabas e sociedade civil organizada durante o Carnaval. Mensalmente, a Sesa disponibiliza 600 mil camisinhas, mas neste mês de fevereiro o total chegará a 1,2 milhão de itens. O objetivo é intensificar as ações de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids.
De acordo com a coordenadora do setor de DST/Aids, Sandra Fagundes, historicamente no período de festas é tradição haver uma certa liberdade. “As pessoas estão mais livres, fazem uso de bebidas, inclusive de drogas ilícitas. Isso aumenta as chances de sexo sem proteção, por isso a gente aconselha sempre usar o preservativo. Sem contar ainda o risco de gravidez”, explica.
A camisinha é um insumo de proteção muito importante contra as DSTs, tais como HPV, sífilis, clamídia, gonorreia, hepatite B, além do HIV/Aids. “Doenças como sífilis e cancro mole, que causam ferimentos nos órgãos genitais, podem elevar o risco de contaminação por HIV em 18% caso a relação sexual seja feita sem proteção e com o parceiro infectado”, ressalta a especialista.
HPV
O HPV é um vírus e é transmitido por meio de contato sexual. Causa verrugas genitais que estão relacionadas ao câncer de colo de útero, câncer anal e, mais raramente, ao câncer no pênis. Segundo a ginecologista do setor de DST/Aids da Sesa, Lúcia Helena Mello de Lima, embora não haja números (a doença não é de notificação obrigatória), estima-se que a incidência na população seja maior que o HIV.
Existem vacinas na rede particular contra quatro tipos de vírus do HPV – o Ministério da Saúde ainda não as incluiu no calendário de vacinação. A imunização é destinada a mulheres e homens de nove a 26 anos de idade. Entretanto, a camisinha, afirma a ginecologista, é um meio importante de prevenção.
Exposição de risco
Prevenir é melhor do que remediar. Mas quando acontece algum acidente há procedimentos que devem ser seguidos. Em situações de risco pós-exposição “quando a camisinha se rompe no ato sexual com parceiro sabidamente com HIV, ou ainda durante relação de coito anal, deve-se buscar os serviços de referência para ter acesso ao coquetel anti-HIV”, explica Sandra Fagundes.
Há serviços especializados em tratamento de DST/Aids municipais e estaduais, sendo estes prestados nos Hospitais Infantil de Vitória (para crianças e adolescentes), Dório Silva, na Serra, Silvio Avidos, em Colatina e Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus.
Os municípios que contam com serviços especializados são: Guaçuí, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Colatina, São Mateus, Vitória, Serra e Vila Velha, além de Cariacica, Viana, Santa Maria de Jetibá, Aracruz e Guarapari.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Marcos Bonn
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
De acordo com a coordenadora do setor de DST/Aids, Sandra Fagundes, historicamente no período de festas é tradição haver uma certa liberdade. “As pessoas estão mais livres, fazem uso de bebidas, inclusive de drogas ilícitas. Isso aumenta as chances de sexo sem proteção, por isso a gente aconselha sempre usar o preservativo. Sem contar ainda o risco de gravidez”, explica.
A camisinha é um insumo de proteção muito importante contra as DSTs, tais como HPV, sífilis, clamídia, gonorreia, hepatite B, além do HIV/Aids. “Doenças como sífilis e cancro mole, que causam ferimentos nos órgãos genitais, podem elevar o risco de contaminação por HIV em 18% caso a relação sexual seja feita sem proteção e com o parceiro infectado”, ressalta a especialista.
HPV
O HPV é um vírus e é transmitido por meio de contato sexual. Causa verrugas genitais que estão relacionadas ao câncer de colo de útero, câncer anal e, mais raramente, ao câncer no pênis. Segundo a ginecologista do setor de DST/Aids da Sesa, Lúcia Helena Mello de Lima, embora não haja números (a doença não é de notificação obrigatória), estima-se que a incidência na população seja maior que o HIV.
Existem vacinas na rede particular contra quatro tipos de vírus do HPV – o Ministério da Saúde ainda não as incluiu no calendário de vacinação. A imunização é destinada a mulheres e homens de nove a 26 anos de idade. Entretanto, a camisinha, afirma a ginecologista, é um meio importante de prevenção.
Exposição de risco
Prevenir é melhor do que remediar. Mas quando acontece algum acidente há procedimentos que devem ser seguidos. Em situações de risco pós-exposição “quando a camisinha se rompe no ato sexual com parceiro sabidamente com HIV, ou ainda durante relação de coito anal, deve-se buscar os serviços de referência para ter acesso ao coquetel anti-HIV”, explica Sandra Fagundes.
Há serviços especializados em tratamento de DST/Aids municipais e estaduais, sendo estes prestados nos Hospitais Infantil de Vitória (para crianças e adolescentes), Dório Silva, na Serra, Silvio Avidos, em Colatina e Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus.
Os municípios que contam com serviços especializados são: Guaçuí, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Colatina, São Mateus, Vitória, Serra e Vila Velha, além de Cariacica, Viana, Santa Maria de Jetibá, Aracruz e Guarapari.
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Texto: Marcos Bonn
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