14/06/2007 05h30 - Atualizado em
23/09/2015 09h54
Sesa e a Anvisa trabalham para viabilizar Programa Nacional de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
Uma parceria entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde (GEVS), por meio do Núcleo de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), está possibilitando que os brasileiros saibam mais sobre a qualidade dos produtos agrícolas consumidos no dia-a-dia. Chamado de Programa Nacional de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), o projeto está em vigor desde 2002 e atualmente conta com a cooperação de secretarias de 16 estados do Brasil, entre os quais, o Espírito Santo.
O PARA foi criado pelo Ministério da Saúde (MS) para atuar como uma ferramenta de análise, regulação e estabelecimento de parâmetros de avaliação toxicológica de alimentos provenientes do campo. O projeto tem o objetivo de avaliar continuamente o teor de resíduos de agrotóxicos em nove tipos de produtos encontrados na cesta básica do brasileiro, como alface, banana, batata, cenoura, laranja, maçã, mamão, morango e tomate.
De acordo com a responsável pela amostragem do PARA no Estado e também técnica do Laboratório Central da Sesa (Lacen-ES), Maria Ruth Pimentel, anteriormente não havia dados concretos em relação à quantidade de resíduos encontrados nestes produtos, mas com a criação do projeto o Brasil se tornou referência neste tipo de avaliação.
As amostras dos alimentos são coletadas pelos técnicos do Núcleo de Vigilância Sanitária (NVS) da Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde (GEVS) em 12 supermercados parceiros da Sesa na Grande Vitória todas as terças-feiras, totalizando 12 coletas ao longo do trimestre. Os produtos são recolhidos diretamente nas gôndolas dos estabelecimentos (critério de rastreabilidade), cuidadosamente empacotados e enviados, via encomenda expressa, para os laboratórios responsáveis pelas análises, a Fundação Ezequiel Dias (Funed-MG), o Lacen-PR e o Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP).
As análises são feitas durante um ano e avaliam 92 tipos de produtos químicos utilizados no campo. A safra do produto sempre é respeitada e caso um determinado alimento não exista em um supermercado (ponto principal), os técnicos da Sesa se dirigem a outro estabelecimento reserva, chamado de ponto alternativo.
Todos esses critérios devem ser seguidos para que ao fim de cada período de avaliação seja identificado se os produtores exageraram no uso de defensivos agrícolas ou utilizaram agrotóxicos não permitidos em determinadas culturas. O índice toxicológico não pode exceder os Limites Máximos de Resíduos (LMR) e, caso um alimento não passe nos testes, as informações são encaminhadas pela Sesa à Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag) para que sejam tomadas providências junto aos produtores responsáveis.
No último ano de avaliação no Espírito Santo, que compreendeu o período de julho de 2005 a julho de 2006, os resultados foram apresentados durante um encontro realizado em dezembro passado. Na ocasião foi divulgado que das 117 análises feitas, 108 foram aprovadas e nove obtiveram um resultado insatisfatório, três amostras de alface e seis de morango, que seguiram a tendência nacional de reprovação.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
(27) 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O PARA foi criado pelo Ministério da Saúde (MS) para atuar como uma ferramenta de análise, regulação e estabelecimento de parâmetros de avaliação toxicológica de alimentos provenientes do campo. O projeto tem o objetivo de avaliar continuamente o teor de resíduos de agrotóxicos em nove tipos de produtos encontrados na cesta básica do brasileiro, como alface, banana, batata, cenoura, laranja, maçã, mamão, morango e tomate.
De acordo com a responsável pela amostragem do PARA no Estado e também técnica do Laboratório Central da Sesa (Lacen-ES), Maria Ruth Pimentel, anteriormente não havia dados concretos em relação à quantidade de resíduos encontrados nestes produtos, mas com a criação do projeto o Brasil se tornou referência neste tipo de avaliação.
As amostras dos alimentos são coletadas pelos técnicos do Núcleo de Vigilância Sanitária (NVS) da Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde (GEVS) em 12 supermercados parceiros da Sesa na Grande Vitória todas as terças-feiras, totalizando 12 coletas ao longo do trimestre. Os produtos são recolhidos diretamente nas gôndolas dos estabelecimentos (critério de rastreabilidade), cuidadosamente empacotados e enviados, via encomenda expressa, para os laboratórios responsáveis pelas análises, a Fundação Ezequiel Dias (Funed-MG), o Lacen-PR e o Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP).
As análises são feitas durante um ano e avaliam 92 tipos de produtos químicos utilizados no campo. A safra do produto sempre é respeitada e caso um determinado alimento não exista em um supermercado (ponto principal), os técnicos da Sesa se dirigem a outro estabelecimento reserva, chamado de ponto alternativo.
Todos esses critérios devem ser seguidos para que ao fim de cada período de avaliação seja identificado se os produtores exageraram no uso de defensivos agrícolas ou utilizaram agrotóxicos não permitidos em determinadas culturas. O índice toxicológico não pode exceder os Limites Máximos de Resíduos (LMR) e, caso um alimento não passe nos testes, as informações são encaminhadas pela Sesa à Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag) para que sejam tomadas providências junto aos produtores responsáveis.
No último ano de avaliação no Espírito Santo, que compreendeu o período de julho de 2005 a julho de 2006, os resultados foram apresentados durante um encontro realizado em dezembro passado. Na ocasião foi divulgado que das 117 análises feitas, 108 foram aprovadas e nove obtiveram um resultado insatisfatório, três amostras de alface e seis de morango, que seguiram a tendência nacional de reprovação.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Daniele Bolonha
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Texto: Marcos Bonn
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