14/05/2009 12h49 - Atualizado em 23/09/2015 13h24

Sesa é credenciada para pesquisar mais um diagnóstico pelo Teste do Pezinho

O Espírito Santo foi o quarto Estado credenciado para a Fase III do Programa Nacional de Triagem Neonatal. Isso significa que, a partir do próximo mês, o Teste do Pezinho, que já é feito no Estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde 2001, vai poder diagnosticar mais uma patologia por meio do exame. Atualmente, são feitas avaliações para três doenças.

O Programa teve duas fases anteriores. A primeira credenciava o Estado para detectar apenas as doenças conhecidas como fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, que podem levar à deficiência mental se não forem diagnosticadas precocemente. A segunda fase incluiu a anemia falciforme – que compromete as hemoglobinas do sangue - e a terceira fase vai, agora, acrescentar o diagnóstico da fibrose cística.

Esta última, também conhecida como mucoviscidose, é uma patologia que compromete os aparelhos digestivo e respiratório e as glândulas sudoríparas. Todas as doenças detectadas pelo Teste do Pezinho são herdadas geneticamente. O Espírito Santo foi credenciado em todas as fases desde o início do credenciamento, quando foi lançado, simultaneamente, no Espírito Santo, o Programa Estadual de Triagem Neonatal, em outubro de 2001.

O Teste do Pezinho é gratuito e deve ser feito na primeira semana de vida do bebê. Este é disponibilizado em todas as unidades básicas de saúde. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Triagem Neonatal, Maria de Fátima Caretta Martins, o ideal é que as mães solicitem o exame quando forem à unidade para a aplicação da primeira vacina na criança.



“Após a coleta do sangue, o resultado do teste fica pronto em aproximadamente 15 dias. Se der positivo, a unidade de saúde encaminha o paciente para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), e Vitória. Dependendo da patologia diagnosticada, são realizados novos exames no local, onde também é feito o primeiro atendimento, ou a criança é novamente encaminhada para a unidade de saúde, onde recebe o tratamento”, explica Maria de Fátima..

No caso da anemia falciforme e da fibrose cística, o centro de referência é o Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória. Para os casos de hipotireoidismo congênito, o acompanhamento é feito pela própria unidade de saúde básica onde foi realizado o Teste do Pezinho. Já os pacientes de fenilcetonúria são tratados na Apae.

A fenilcetonúria tem incidência baixa – um caso para cada 23 mil habitantes. No Espírito Santo há 25 casos registrados da doença pela Sesa. A anemia falciforme ocorre em uma pessoa a cada 1.800 habitantes; a fibrose cística em um para 8.500 habitantes e o hipotireoidismo congênito é diagnosticado em um bebê para cada 3.100 nascidos.

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