26/09/2006 08h08 - Atualizado em 23/09/2015 09h38

Sesa e Sejus treinam equipes médicas para atuar em presídios

As Secretarias de Estado da Saúde (Sesa) e de Justiça (Sejus) iniciam, nesta terça-feira (26), às 13h30, na Escola Penitenciária, o treinamento das equipes que atuarão no projeto “Saúde Prisional”. O curso prossegue até o próximo dia 05.

“Serão treinadas três equipes multidisciplinares que irão atuar em três unidades do Complexo Prisional de Viana”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose.

O projeto também contará com profissionais que vão fazer o acompanhamento da população carcerária no Pronto Atendimento (PA), criado no município exclusivamente para atender esse público.

Equipes

As equipes são formadas, cada uma, por um médico, um enfermeiro, um assistente social, um dentista, um auxiliar de enfermagem e um auxiliar de consultório dentário.

Serão, no total, 40 horas de treinamento: 16 da Sejus e 24 da Sesa. Na primeira parte do curso será abordado o conteúdo da Sejus. Neste primeiro módulo, estarão em pauta assuntos como leis sobre cumprimento de penas, além de crimes e torturas.

A Sesa está investindo mais de R$ 2 milhões em recursos próprios no projeto. O financiamento do Ministério da Saúde será de R$ 40.008,00 por equipe de saúde para presídios com mais de 100 presos, e de R$ 20.004,00, para unidades com até 100 presos.

Triagem

Os profissionais irão atuar dentro do modelo assistencial das equipes do Programa Saúde da Família. Os médicos e demais componentes inicialmente serão treinados a realizar uma triagem da população carcerária e, em seguida, farão um mapeamento dos agravos.

De posse desses dados, apontando quais são as maiores necessidades desse público, será feita uma capacitação pontual para a resolução desses problemas.

Os profissionais instalados no PA vão fazer o atendimento de todas as outras unidades do Complexo Prisional de Viana que não contam ainda com uma equipe própria.

“A intenção é humanizar o atendimento à população carcerária. Evitando possíveis constrangimentos, já que esses presos, sempre sob escolta, eram atendidos, antes, no mesmo espaço que o resto da população”, acrescentou Graça Serrano, responsável pela coordenação inicial do Plano Operativo de Saúde Prisional.

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