23/12/2004 14h31 - Atualizado em
23/09/2015 09h30
Sesa economiza mais de R$ 300 mil com projeto digital do São Lucas
O desenvolvimento de um projeto digital para uso nos exames realizados no tomógrafo do Hospital São Lucas rendeu uma economia de mais de R$ 300 mil para a Secretaria Estadual de Saúde. Pioneiro no Brasil, o sistema é mais simples que o utilizado em alguns hospitais de São Paulo.
A idéia do projeto digital surgiu no final de 2002, quando a impressora a laser do tomógrafo do Hospital São Lucas apresentou um defeito. Como a reparação custava muito dinheiro, o aparelho ficou sem utilização por alguns meses, apesar de sua extrema utilidade.
Durante o Governo Paulo Hartung, o tomógrafo voltou à atividade, mas, o médico Reinaldo Batista Salgado resolveu encontrar uma solução para evitar que um novo defeito na impressora deixasse o equipamento subutilizado.
Pesquisando vários softwares, descobriu uma forma de utilizar a imagem gerada pelo tomógrafo sem a necessidade de fazer a impressão dos exames. Neste mesmo período descobriu que o aparelho possui um gravador de cd’s de computador.
Aliando as duas tecnologias, colocou alguns computadores em rede e disponibilizou os exames para uso dos médicos nos atendimentos aos pacientes internados no São Lucas, garantindo mais rapidez nos atendimentos.
“Assim, evitávamos a demora na localização dos exames, além de evitar a aglomeração dos filmes com as revelações. Com a quantidade de tomografias que realizamos de janeiro de 2003, até setembro de 2004, teríamos que ocupar uma sala”, destaca Salgado.
Após alguns meses de pesquisa, o sistema foi aprimorado. Originalmente trabalhando com imagens do programa gráfico DICOM, mais pesado, Salgado conseguiu a conversão para o sistema OSIRIS, mais leve e que possibilita a leitura em qualquer computador sem a perda da qualidade da imagem.
Custo Zero
Salgado explica que o custo para a implantação do programa é quase zero. “Para funcionar, precisamos dos computadores em todos os setores que terão acesso às tomografias. Além disso, os terminais precisavam estar em rede. Finalizando, o Hospital adquiriu os cd’s graváveis para salvar os procedimentos”.
A economia com a implantação do projeto digital é impressionante. Uma caixa com 100 filmes para registro de tomografia tem capacidade para 50 exames e custa 850 reais. Dois cd’s graváveis podem abrigar 60 exames e custam apenas dois reais.
Apoiado pelo secretário estadual de saúde, João Felício Scárdua, e pela diretora do Hospital São Lucas, Egle Madeira, Salgado acredita que o projeto possa ser expandido para todos os hospitais que atendem a rede do Sistema Único de Saúde.
“Já temos terminais operando com o projeto digital nos Hospitais Dório Silva, Infantil de Vitória e Santa Casa de Misericórdia. Formando uma rede em cada instituição poderemos avançar e colocar todos os arquivos em disponibilidade, garantindo mais economia”, atesta Salgado.
“Com criatividade e perseverança, fizemos uma economia que representa o valor de um novo aparelho de tomografia. Isso é importante e marca o compromisso com a melhoria da saúde no Espírito Santo, marca do Governo Paulo Hartung”, finaliza Egle Madeira.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua
Tels: 31372378 / 31372315 / 99698271
asscom@saude.es.gov.br
Esta e outras matérias estão disponíveis no site www.es.gov.br
A idéia do projeto digital surgiu no final de 2002, quando a impressora a laser do tomógrafo do Hospital São Lucas apresentou um defeito. Como a reparação custava muito dinheiro, o aparelho ficou sem utilização por alguns meses, apesar de sua extrema utilidade.
Durante o Governo Paulo Hartung, o tomógrafo voltou à atividade, mas, o médico Reinaldo Batista Salgado resolveu encontrar uma solução para evitar que um novo defeito na impressora deixasse o equipamento subutilizado.
Pesquisando vários softwares, descobriu uma forma de utilizar a imagem gerada pelo tomógrafo sem a necessidade de fazer a impressão dos exames. Neste mesmo período descobriu que o aparelho possui um gravador de cd’s de computador.
Aliando as duas tecnologias, colocou alguns computadores em rede e disponibilizou os exames para uso dos médicos nos atendimentos aos pacientes internados no São Lucas, garantindo mais rapidez nos atendimentos.
“Assim, evitávamos a demora na localização dos exames, além de evitar a aglomeração dos filmes com as revelações. Com a quantidade de tomografias que realizamos de janeiro de 2003, até setembro de 2004, teríamos que ocupar uma sala”, destaca Salgado.
Após alguns meses de pesquisa, o sistema foi aprimorado. Originalmente trabalhando com imagens do programa gráfico DICOM, mais pesado, Salgado conseguiu a conversão para o sistema OSIRIS, mais leve e que possibilita a leitura em qualquer computador sem a perda da qualidade da imagem.
Custo Zero
Salgado explica que o custo para a implantação do programa é quase zero. “Para funcionar, precisamos dos computadores em todos os setores que terão acesso às tomografias. Além disso, os terminais precisavam estar em rede. Finalizando, o Hospital adquiriu os cd’s graváveis para salvar os procedimentos”.
A economia com a implantação do projeto digital é impressionante. Uma caixa com 100 filmes para registro de tomografia tem capacidade para 50 exames e custa 850 reais. Dois cd’s graváveis podem abrigar 60 exames e custam apenas dois reais.
Apoiado pelo secretário estadual de saúde, João Felício Scárdua, e pela diretora do Hospital São Lucas, Egle Madeira, Salgado acredita que o projeto possa ser expandido para todos os hospitais que atendem a rede do Sistema Único de Saúde.
“Já temos terminais operando com o projeto digital nos Hospitais Dório Silva, Infantil de Vitória e Santa Casa de Misericórdia. Formando uma rede em cada instituição poderemos avançar e colocar todos os arquivos em disponibilidade, garantindo mais economia”, atesta Salgado.
“Com criatividade e perseverança, fizemos uma economia que representa o valor de um novo aparelho de tomografia. Isso é importante e marca o compromisso com a melhoria da saúde no Espírito Santo, marca do Governo Paulo Hartung”, finaliza Egle Madeira.
Informações à Imprensa:
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Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua
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