13/07/2011 08h37 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
Sesa faz campanha para orientar sobre prioridades no atendimento hospitalar
Mais da metade dos pacientes que são atendidos no Acolhimento com Classificação de Risco dos hospitais da rede pública estadual não precisariam procurar a rede de urgência e emergência e, sim, poderiam ser direcionados à rede básica dos municípios.
Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que desde que foi implantado em oito hospitais de sua rede, no final de 2009, até abril deste ano, 431 mil pessoas passaram pelas equipes do Acolhimento e, dessas, menos da metade foi classificada como vermelho (emergência absoluta), laranja (muito urgente) ou amarelo (urgente).
Em alguns hospitais estaduais, como o Antonio Bezerra de Faria, em Vila Velha, o número de pacientes que não precisariam ser atendidos no local chega a quase 70%.
Para conscientizar a população em relação a essa realidade, a Sesa inicia nesta quarta-feira (13) uma campanha publicitária nas rádios, jornais impressos e sites jornalísticos do Estado. O objetivo é esclarecer a todos sobre as situações nas quais se deve procurar um hospital e sobre como funciona o sistema de cores na definição dos atendimentos.
O sistema de Acolhimento com Classificação de Risco utiliza o Protocolo de Manchester, um instrumento elaborado por médicos e enfermeiros, especialistas da rede de Urgência e Emergência, com parâmetros definidos internacionalmente e pactuados entre os profissionais envolvidos.
Segundo a referência técnica do Acolhimento com Classificação de Risco da Sesa, enfermeira Flávia Scárdua de Souza, o objetivo deste sistema é atender de acordo com a prioridade clínica do paciente e não de acordo com a ordem de chegada à unidade.
“Quando o paciente chega ao hospital, ele passa por uma equipe de acolhimento qualificada para a função, e receberá atendimento na unidade hospitalar ou será referenciado para a atenção Básica de saúde de acordo com a queixa e gravidade apresentada”, explica Flávia.
Ela observa que, muitas vezes, há ocasiões em que as salas de espera dos hospitais ficam muito cheias justamente porque nela se encontram pacientes dos mais variados graus de gravidade e que, em grande parte, não precisariam estar ali.
“Por isso é que as assistentes sociais das unidades hospitalares vêm realizando um trabalho educativo, esclarecendo à população, por meio de informativos e atendimento individualizado, sobre os casos em que devem procurar um pronto-atendimento ou uma unidade básica de saúde” ressalta.
Para qualificar os profissionais que realizam a triagem nos hospitais, 930 pessoas já foram capacitadas com curso Protocolo de Manchester, além de 30 multiplicadores e 90 auditores. Nesta quarta (13) e quinta-feira(14), haverá capacitação de cerca de 120 assistentes sociais que trabalham no Estado e nos municípios.
Além de oito hospitais da rede estadual - Dório Silva, São Lucas, Antônio Bezerra de Faria, infantis de Vila Velha e Vitória, Silvio Avidos, Arnizaut Roberto Silvares e no Centro de Atendimento Psiquiátrico Aristides Alexandre Campos - unidades filantrópicas, particulares e Pronto-Atendimentos dos municípios da serra e Grande Vitória adotaram o sistema.
Porcentagem de pacientes que não precisariam de atendimento nos hospitais estaduais*:
Hospital São Lucas (HSL) – 48%
Hospital Antônio Bezerra de Farias (HABF)– 68%
Hospital Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) – 61%
Hospital Infantil de Vitória (Hinsg) – 53%
Hospital Dr. Arnizaut Roberto Silvares (HRAS) – 44%
Hospital Dório Silva (HDS) – 50%
Centro de Atendimento Psiquiatrico Aristides Alexandre Campos (Capaac) – 14%
Hospital e Maternidade Silvio Ávidos (HSA)– 59%
Média dos hospitais – 52%
*segundo a classificação de risco realizada entre 20/12/2009 e 19/04/2011
Saiba Mais
O Protocolo de Manchester, que é reconhecido internacionalmente, utiliza um sistema de cores para a classificação dos pacientes:
Vermelho (emergência absoluta) - Indica risco altíssimo de perder a vida, com necessidade de atendimento imediato
Laranja (muito urgente) - Risco imediato de perda de função de órgãos ou membros
Amarela (urgente) – Condição que não demanda atendimento imediato, mas que pode se agravar.
Verde - Indica casos de menor urgência e que devem ter atendimento com prioridade nas Unidades Básicas de Saúde
Azul - A cor azul é para pacientes sem urgência e que podem ser atendidos com agendamento em Unidades Básicas de Saúde.
Branco - Paciente que não apresenta queixa ou não se sente mal no momento, indo à unidade para trocar uma receita por exemplo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que desde que foi implantado em oito hospitais de sua rede, no final de 2009, até abril deste ano, 431 mil pessoas passaram pelas equipes do Acolhimento e, dessas, menos da metade foi classificada como vermelho (emergência absoluta), laranja (muito urgente) ou amarelo (urgente).
Em alguns hospitais estaduais, como o Antonio Bezerra de Faria, em Vila Velha, o número de pacientes que não precisariam ser atendidos no local chega a quase 70%.
Para conscientizar a população em relação a essa realidade, a Sesa inicia nesta quarta-feira (13) uma campanha publicitária nas rádios, jornais impressos e sites jornalísticos do Estado. O objetivo é esclarecer a todos sobre as situações nas quais se deve procurar um hospital e sobre como funciona o sistema de cores na definição dos atendimentos.
O sistema de Acolhimento com Classificação de Risco utiliza o Protocolo de Manchester, um instrumento elaborado por médicos e enfermeiros, especialistas da rede de Urgência e Emergência, com parâmetros definidos internacionalmente e pactuados entre os profissionais envolvidos.
Segundo a referência técnica do Acolhimento com Classificação de Risco da Sesa, enfermeira Flávia Scárdua de Souza, o objetivo deste sistema é atender de acordo com a prioridade clínica do paciente e não de acordo com a ordem de chegada à unidade.
“Quando o paciente chega ao hospital, ele passa por uma equipe de acolhimento qualificada para a função, e receberá atendimento na unidade hospitalar ou será referenciado para a atenção Básica de saúde de acordo com a queixa e gravidade apresentada”, explica Flávia.
Ela observa que, muitas vezes, há ocasiões em que as salas de espera dos hospitais ficam muito cheias justamente porque nela se encontram pacientes dos mais variados graus de gravidade e que, em grande parte, não precisariam estar ali.
“Por isso é que as assistentes sociais das unidades hospitalares vêm realizando um trabalho educativo, esclarecendo à população, por meio de informativos e atendimento individualizado, sobre os casos em que devem procurar um pronto-atendimento ou uma unidade básica de saúde” ressalta.
Para qualificar os profissionais que realizam a triagem nos hospitais, 930 pessoas já foram capacitadas com curso Protocolo de Manchester, além de 30 multiplicadores e 90 auditores. Nesta quarta (13) e quinta-feira(14), haverá capacitação de cerca de 120 assistentes sociais que trabalham no Estado e nos municípios.
Além de oito hospitais da rede estadual - Dório Silva, São Lucas, Antônio Bezerra de Faria, infantis de Vila Velha e Vitória, Silvio Avidos, Arnizaut Roberto Silvares e no Centro de Atendimento Psiquiátrico Aristides Alexandre Campos - unidades filantrópicas, particulares e Pronto-Atendimentos dos municípios da serra e Grande Vitória adotaram o sistema.
Porcentagem de pacientes que não precisariam de atendimento nos hospitais estaduais*:
Hospital São Lucas (HSL) – 48%
Hospital Antônio Bezerra de Farias (HABF)– 68%
Hospital Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba) – 61%
Hospital Infantil de Vitória (Hinsg) – 53%
Hospital Dr. Arnizaut Roberto Silvares (HRAS) – 44%
Hospital Dório Silva (HDS) – 50%
Centro de Atendimento Psiquiatrico Aristides Alexandre Campos (Capaac) – 14%
Hospital e Maternidade Silvio Ávidos (HSA)– 59%
Média dos hospitais – 52%
*segundo a classificação de risco realizada entre 20/12/2009 e 19/04/2011
Saiba Mais
O Protocolo de Manchester, que é reconhecido internacionalmente, utiliza um sistema de cores para a classificação dos pacientes:
Vermelho (emergência absoluta) - Indica risco altíssimo de perder a vida, com necessidade de atendimento imediato
Laranja (muito urgente) - Risco imediato de perda de função de órgãos ou membros
Amarela (urgente) – Condição que não demanda atendimento imediato, mas que pode se agravar.
Verde - Indica casos de menor urgência e que devem ter atendimento com prioridade nas Unidades Básicas de Saúde
Azul - A cor azul é para pacientes sem urgência e que podem ser atendidos com agendamento em Unidades Básicas de Saúde.
Branco - Paciente que não apresenta queixa ou não se sente mal no momento, indo à unidade para trocar uma receita por exemplo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Alessandra Fornazier
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