01/09/2008 14h30 - Atualizado em 23/09/2015 13h21

Sesa faz liberação parcial da Clínica Kuster

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) desinterditou, nesta segunda-feira (01), o centro cirúrgico da Clínica Kuster, em Vila Velha. Com a medida, a instituição poderá realizar procedimentos ginecológicos, de oftalmologia, otorrinolaringologia e angiologia, entre outros, mas permanece impedida de fazer cirurgias de lipoaspiração e lipoenxertia.

O centro cirúrgico foi interditado no dia 08 de agosto para que a Sesa aprofundasse a investigação, na área física do centro cirúrgico, das causas que levaram ao surto de micobactéria. Após nova vistoria, a Vigilância Sanitária Estadual constatou que o local está adequado conforme as condições de segurança no que tange à estrutura.

A suspensão dos procedimentos de lipoaspiração e lipoenxertia na Clínica Kuster ocorreu no dia 16 de julho, quando foram apreendidas cânulas, utilizadas nessas cirurgias, com resíduos visíveis a “olho nu”.

Até o momento, são 15 pacientes confirmados e nove suspeitos de infecção por micobactéria, todos na Clínica Kuster. As cirurgias ocorreram nos meses de março, abril, maio, junho e julho. Mais sete casos em investigação no Laboratório Central (Lacen) da Sesa se referem à outros estabelecimentos.

Histórico

A confirmação do primeiro caso de contaminação por micobactéria, em cirurgia de lipoaspiração e lipoenxertia foi feita à Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CECIH), da Sesa, no dia 14 de julho, após análise realizada pelo Lacen.

A classificação da espécie de micobactéria realizada pelo Núcleo de Doenças Infecciosas (NDI) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) identificou o novo tipo como Mycobacterium abscessus do tipo 1. No surto de 2007, controlado em agosto do mesmo ano, a bactéria que se manifestou foi a Mycobacterium massiliense, do tipo 2.

Neste ano, nas ações de investigação nos estabelecimentos foram encontradas cânulas com resíduos. O Lacen estabeleceu um protocolo específico para exames de todas as amostras de cânulas apreendidas e está fazendo estudos para descobrir se existe foco de microorganismos nos equipamentos.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
asscom@saude.es.gov.br
Texto: Syria Luppi / syriabaptista@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard