08/04/2013 04h30 - Atualizado em 23/09/2015 13h36

Sesa incentiva adesão de 11 cidades ao projeto de atendimento de saúde em residências

Dentro da estratégia de otimizar os leitos hospitalares utilizados de forma prolongada por pacientes já estabilizados e que podem receber atendimento qualificado e humanizado em suas próprias residências, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promove, nesta terça-feira (09), uma oficina de trabalho para incentivar a adesão dos 11 municípios capixabas já considerados elegíveis a participar do projeto Melhor em Casa, do Ministério da Saúde (MS). A oficina será realizada, a partir das 9 horas, no auditório do Conselho Regional de Medicina, em Vitória.

Para tirar as dúvidas dos municípios sobre o projeto e motivá-los a construir um plano de trabalho para recebimento de recursos federais, a Sesa convidou a coordenadora geral da Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges Dias. As cidades elegíveis, de acordo com critérios do MS, são: São Mateus, Barra de São Francisco, Nova Venécia, Linhares, Cachoeiro de Itapemirim, Serra, Vila Velha, Vitória, Cariacica, Guarapari e Viana.

Pelo projeto aprovado pelo MS – dentro do Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências da Região Metropolitana do ES – foram pactuadas a implantação de 17 equipes multidisciplinares de atenção domiciliar (Emad) e nove equipes multiprofissionais de apoio (Emap), que darão suporte às Emads, quando necessário. Para manter as equipes, serão disponibilizados R$ 7,6 milhões por ano.

A expectativa da Secretaria da Saúde é que os municípios esclareçam suas dúvidas e façam sua adesão, de forma que o novo serviço seja implementado ainda este ano nessas cidades.

Cada Emad deverá atender, em média, a uma população de 60 habitantes e também poderá contar com o auxílio de profissionais que atuam na Saúde da Família. As equipes serão compostas por até dois médicos, até dois enfermeiros, um fisioterapeuta ou um assistente social e quatro auxiliares/técnicos de enfermagem.

Atualmente, o Espírito Santo conta com experiências positivas nesse sentido com o Programa de Atenção Domiciliar (PID), desenvolvido nos Hospitais Dório Silva, na Serra, Antonio Bezerra de Faria, em Vila Velha, e Hospital Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus. Por meio do programa, é possível reduzir, em algumas situações, em até 50% o tempo de internação.

Para o coordenador estadual da Urgência e Emergência, Carlos Guerra, é importante que o Espírito Santo conte com essas equipes já que há uma carência de leitos clínicos e muitos poderiam ser desocupados ao criar estrutura que permita que pacientes crônicos ou pessoas que precisam de uma assistência prolongada, após estarem estabilizados, sejam assistidas em casa.

Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, por exemplo, poderão ser cuidados pelo Serviço de Atenção Domiciliar. O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família.

Serviço – Oficina sobre projeto Melhor em Casa
Dia: próxima terça (9)
Horário: a partir das 9 horas
Local: Auditório do Conselho Regional de Medicina, em Vitória

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
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