Os pacientes dos hospitais da rede estadual terão um atendimento mais dinâmico e transparente no acolhimento com classificação de risco dos pronto-socorros. Está em fase de implantação pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) um sistema informatizado que automatizará o cadastro e disponibilizará informações do atendimento em uma tela na recepção. As primeiras unidades a implantarem o sistema foram o Hospital Silvio Avidos, em Colatina, na última terça-feira (09) e o Hospital Estadual Roberto Silvares (HRAS), em São Mateus, na última quarta-feira (10). Até o final do ano, outros cinco o receberão.

Por meio deste sistema, ao chegar na recepção, o paciente irá acessar uma tela (totem) por toque, pegará uma senha e será chamado pela equipe de classificação de risco. De acordo com a prioridade clínica, ele será classificado nas cores vermelho (emergência absoluta), laranja (muito urgente), amarelo (urgente), verde (pouco urgente) e azul (sem urgência). Automaticamente, seus dados serão disponibilizados em um painel na recepção, que informará os nomes dos pacientes prioritários e as cores que indicam o possível tempo de atendimento.

Com isso, os pacientes poderão acompanhar da recepção, em tempo real, todas as informações sobre os atendimentos realizados, assim como o médico no consultório poderá verificá-las de seu computador e acionar um dispositivo interligado ao painel, que chamará os pacientes para a consulta. “O médico pode acessar pela tela do computador quem aguarda ser chamado, o tempo de espera e a prioridade de cada um para a consulta”, explica o chefe do Núcleo de Informática do HRAS, Aloízio Preato.



O sistema de gerenciamento hospitalar, chamado MV 2000i, já é adotado nos hospitais em unidades de internação, de atendimento, almoxarifado, farmácia e, agora, está sendo implantado o módulo voltado para a classificação de risco.

A Gerência de Tecnologia da Sesa está capacitando os funcionários dos hospitais para que saibam usar o sistema e orientar os pacientes. Além do HRAS, receberão o novo sistema os hospitais estaduais São Lucas, Infantil de Vitória, Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba), Antonio Bezerra de Faria e Silvio Avidos.

O sistema de classificação de risco já funciona nestes hospitais desde 2009, mas de forma manual. Ele é baseado no Protocolo de Manchester, um instrumento elaborado por médicos e enfermeiros, especialistas da rede de Urgência e Emergência, com parâmetros definidos internacionalmente e pactuados entre os profissionais envolvidos. O objetivo deste sistema é atender conforme a prioridade clínica do paciente e não de acordo com a ordem de chegada à unidade.





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