Sesa inicia treinamento para Acolhimento com Classificação de Risco

A capacitação, realizada com duas turmas, teve a participação de mais de 40 pessoas, entre elas o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose. O secretário falou sobre como o Acolhimento com Classificação de Risco vai melhorar os resultados do atendimento de urgência e emergência nos hospitais capixabas.
“Essa nova metodologia é uma prioridade da secretaria para este ano. Ela vai melhorar a resolutividade da urgência e emergência, sendo implantada em todos os hospitais. Já fomos conferir esse trabalho em Belo Horizonte e pudemos ver como ele é extremamente positivo”, destacou.
Como funciona
No Acolhimento com Classificação de Risco, o paciente é escutado e avaliado logo na sua chegada. Os profissionais estabelecem a ordem do atendimento, conforme protocolo do Ministério da Saúde (MS), de acordo com o grau de sofrimento e gravidade. Com isso, reduz-se o tempo para o atendimento médico, fazendo os encaminhamentos necessários e retornando informações aos familiares com maior rapidez.

O sistema usa quatro cores para definir a gravidade dos pacientes. A cor vermelha indica risco altíssimo com necessidade de atendimento imediato. A cor amarela significa risco alto precisando de atendimento em, no máximo, 15 minutos. Já o risco moderado, com atendimento em até 30 minutos, será indicado pela cor verde. O risco baixo, com atendimento por ordem de chegada, será indicado pela cor azul.
A pessoa que chega com um problema mais simples não deixará de ser atendida, mas a prioridade serão os casos mais urgentes. Ao final, o paciente conversará com um assistente social, que explicará como funciona o atendimento em uma unidade básica de saúde.
“A classificação de risco é trabalho ético, que reduz o risco de morte evitável e prioriza o atendimento por ordem clínica e não de chamada. Ela também ajuda a avaliar que tipo de paciente está chegando aos hospitais, sinalizando a necessidade de investimentos, inclusive na atenção primária”, explicou a especialista, Adriana Mafra.
O Acolhimento com Classificação de Risco no HDS começará assim que todo o processo de capacitação for realizado, com previsão para o primeiro semestre deste ano. O novo sistema faz parte do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), do MS, e tem o objetivo de promover uma mudança de cultura no atendimento de saúde no Brasil.
A diretora do HDS, Sônia Dalmolin, agradeceu a participação e o empenho de toda a sua equipe e da Sesa para implantar a classificação de risco na unidade. “As vantagens do sistema são reais. A gente fica muito feliz com a capacitação e os avanços que o Estado está conseguindo nessa área. Hoje, a classificação de risco não é mais um sonho, é uma realidade”, afirmou.
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Texto: Rovena Storch / Manuella Siqueira
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