23/01/2008 14h43 - Atualizado em 23/09/2015 13h19

Sesa inicia treinamento para Acolhimento com Classificação de Risco

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou a capacitação para implantar o sistema de Acolhimento com Classificação de Risco. Médicos, enfermeiros, gestores e outros profissionais do Hospital Dório Silva (HDS), na Serra, foram os primeiros a receber o treinamento, realizado pela assessora do Ministério da Saúde e da Sesa e especialista em urgência e emergência, Adriana Mafra.

A capacitação, realizada com duas turmas, teve a participação de mais de 40 pessoas, entre elas o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tose. O secretário falou sobre como o Acolhimento com Classificação de Risco vai melhorar os resultados do atendimento de urgência e emergência nos hospitais capixabas.

“Essa nova metodologia é uma prioridade da secretaria para este ano. Ela vai melhorar a resolutividade da urgência e emergência, sendo implantada em todos os hospitais. Já fomos conferir esse trabalho em Belo Horizonte e pudemos ver como ele é extremamente positivo”, destacou.

Como funciona

No Acolhimento com Classificação de Risco, o paciente é escutado e avaliado logo na sua chegada. Os profissionais estabelecem a ordem do atendimento, conforme protocolo do Ministério da Saúde (MS), de acordo com o grau de sofrimento e gravidade. Com isso, reduz-se o tempo para o atendimento médico, fazendo os encaminhamentos necessários e retornando informações aos familiares com maior rapidez.



O sistema usa quatro cores para definir a gravidade dos pacientes. A cor vermelha indica risco altíssimo com necessidade de atendimento imediato. A cor amarela significa risco alto precisando de atendimento em, no máximo, 15 minutos. Já o risco moderado, com atendimento em até 30 minutos, será indicado pela cor verde. O risco baixo, com atendimento por ordem de chegada, será indicado pela cor azul.

A pessoa que chega com um problema mais simples não deixará de ser atendida, mas a prioridade serão os casos mais urgentes. Ao final, o paciente conversará com um assistente social, que explicará como funciona o atendimento em uma unidade básica de saúde.

“A classificação de risco é trabalho ético, que reduz o risco de morte evitável e prioriza o atendimento por ordem clínica e não de chamada. Ela também ajuda a avaliar que tipo de paciente está chegando aos hospitais, sinalizando a necessidade de investimentos, inclusive na atenção primária”, explicou a especialista, Adriana Mafra.

O Acolhimento com Classificação de Risco no HDS começará assim que todo o processo de capacitação for realizado, com previsão para o primeiro semestre deste ano. O novo sistema faz parte do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), do MS, e tem o objetivo de promover uma mudança de cultura no atendimento de saúde no Brasil.

A diretora do HDS, Sônia Dalmolin, agradeceu a participação e o empenho de toda a sua equipe e da Sesa para implantar a classificação de risco na unidade. “As vantagens do sistema são reais. A gente fica muito feliz com a capacitação e os avanços que o Estado está conseguindo nessa área. Hoje, a classificação de risco não é mais um sonho, é uma realidade”, afirmou.



Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Rovena Storch / Manuella Siqueira
rovenadamasceno@saude.es.gov.br
manuellaromeiro@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard