13/11/2007 09h29 - Atualizado em
23/09/2015 13h18
Sesa mobiliza municípios para participar do Dia Mundial do Diabetes
A International Diabetes Federation (IDF) organizou uma campanha para o Dia Mundial do Diabetes, nesta quarta-feira (14), com o tema “Diabetes em crianças e adolescentes”, e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está convidando os municípios do Espírito Santo para participar da mobilização, criando programações sobre a doença.
A IDF sugeriu que as secretarias municipais da Saúde enfeitem monumentos ou fachadas de prédios com a cor azul, simbolizando a luta contra a doença. No Brasil, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Elevador Lacerda, em Salvador (BA), e o Masp, em São Paulo, vão receber uma iluminação especial com essa cor. O Empire State Building, nos Estados Unidos, e a Torre de Pisa, na Itália, também serão iluminados na cor azul.
A coordenação do Programa de Hipertensão e Diabetes da Sesa enviou convite para as prefeituras e os hospitais pedindo que participem da mobilização. Na programação do Hospital da Polícia Militar (HPM) estão incluídas palestras, filme educativo e testes de glicemia capilar. As unidades de saúde de Serra também farão exames para detecção da doença.
A doença
O diabetes é uma doença de causas variadas, que acontece quando existe deficiência na produção ou na ação da insulina no organismo, levando ao aumento do nível de glicose (açúcar) no sangue. De acordo com a coordenação do Programa de Hipertensão e Diabetes, aproximadamente 90% dos casos da doença são do tipo 2. Os principais fatores que causam esse tipo da doença são a idade, sobrepeso e história familiar.
O diabetes tipo 1 surge quando o corpo pára de produzir insulina. É caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina, e por isso é uma doença auto-imune. Isso acontece porque o organismo identifica essas células como corpos estranhos. Apesar de ser comum em pessoas com menos de 35 anos, o diabetes tipo 1 pode surgir em qualquer idade.
Segundo a enfermeira Márcia Soares, do Programa de Hipertensão e Diabetes da Sesa, é preciso que os municípios incentivem a população a procurar postos de saúde e façam o exame para detectar a doença. “Descobrir o agravo precocemente pode evitar complicações”, disse. A falta de tratamento pode acarretar problemas sérios, como cegueira, impotência, amputação de membros e perda da função renal.
Márcia Soares disse que é possível conviver com a doença mantendo a qualidade de vida do paciente. A maior parte dos portadores de diabetes tipo 2 são pessoas com 40 anos ou mais, que estão na fase mais produtiva da vida. “Para viver bem com a doença é preciso fazer um controle. O início é rigoroso e é preciso mudar o estilo de vida, principalmente da alimentação, mas pior são as complicações”, falou.
Média
No ano de 2001 a Sesa fez uma campanha de detecção de suspeitos de portadores de diabetes. O resultado mostrou que aproximadamente 12% da população capixaba é suspeita de ter algum tipo de agravo, enquanto a média nacional é de 15,89% de suspeitos.
Para Márcia Soares, no Dia Mundial do Diabetes é preciso que a população esteja atenta e busque as unidades de saúde, principalmente se fizerem parte do grupo de risco (acima de 40 anos, com sedentarismo e sobrepeso). O objetivo do Programa de Hipertensão e Diabetes é trabalhar em conjunto com os municípios para diminuir a taxa de internações por complicações da doença.
Veja os dados da IDF:
• A cada ano mais de 70 mil crianças desenvolvem diabetes tipo 1.
• No mundo, 440 mil crianças com menos de 14 anos têm diabetes tipo 1.
• Atualmente, mais de 200 crianças desenvolvem diabetes a cada dia.
• A taxa de aumento de diabetes nas crianças é de 3% ao ano.
• O diabetes tipo 1 vem crescendo em áreas de baixa prevalência, como a Europa Central e o Leste Europeu. Finlândia, Suécia e Noruega têm as taxas mais elevadas da incidência para o tipo 1 do diabetes nas crianças.
• O diabetes tipo 2 nos jovens corresponde a aproximadamente 3% de todos os tipos de diabetes.
• O diabetes tipo 2 é um problema emergente com conseqüências sérias, especialmente em algumas comunidades étnicas.
• O número de complicações do diabetes em adultos jovens cresce nos países desenvolvidos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Rovena Storch
rovenadamasceno@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
A IDF sugeriu que as secretarias municipais da Saúde enfeitem monumentos ou fachadas de prédios com a cor azul, simbolizando a luta contra a doença. No Brasil, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Elevador Lacerda, em Salvador (BA), e o Masp, em São Paulo, vão receber uma iluminação especial com essa cor. O Empire State Building, nos Estados Unidos, e a Torre de Pisa, na Itália, também serão iluminados na cor azul.
A coordenação do Programa de Hipertensão e Diabetes da Sesa enviou convite para as prefeituras e os hospitais pedindo que participem da mobilização. Na programação do Hospital da Polícia Militar (HPM) estão incluídas palestras, filme educativo e testes de glicemia capilar. As unidades de saúde de Serra também farão exames para detecção da doença.
A doença
O diabetes é uma doença de causas variadas, que acontece quando existe deficiência na produção ou na ação da insulina no organismo, levando ao aumento do nível de glicose (açúcar) no sangue. De acordo com a coordenação do Programa de Hipertensão e Diabetes, aproximadamente 90% dos casos da doença são do tipo 2. Os principais fatores que causam esse tipo da doença são a idade, sobrepeso e história familiar.
O diabetes tipo 1 surge quando o corpo pára de produzir insulina. É caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina, e por isso é uma doença auto-imune. Isso acontece porque o organismo identifica essas células como corpos estranhos. Apesar de ser comum em pessoas com menos de 35 anos, o diabetes tipo 1 pode surgir em qualquer idade.
Segundo a enfermeira Márcia Soares, do Programa de Hipertensão e Diabetes da Sesa, é preciso que os municípios incentivem a população a procurar postos de saúde e façam o exame para detectar a doença. “Descobrir o agravo precocemente pode evitar complicações”, disse. A falta de tratamento pode acarretar problemas sérios, como cegueira, impotência, amputação de membros e perda da função renal.
Márcia Soares disse que é possível conviver com a doença mantendo a qualidade de vida do paciente. A maior parte dos portadores de diabetes tipo 2 são pessoas com 40 anos ou mais, que estão na fase mais produtiva da vida. “Para viver bem com a doença é preciso fazer um controle. O início é rigoroso e é preciso mudar o estilo de vida, principalmente da alimentação, mas pior são as complicações”, falou.
Média
No ano de 2001 a Sesa fez uma campanha de detecção de suspeitos de portadores de diabetes. O resultado mostrou que aproximadamente 12% da população capixaba é suspeita de ter algum tipo de agravo, enquanto a média nacional é de 15,89% de suspeitos.
Para Márcia Soares, no Dia Mundial do Diabetes é preciso que a população esteja atenta e busque as unidades de saúde, principalmente se fizerem parte do grupo de risco (acima de 40 anos, com sedentarismo e sobrepeso). O objetivo do Programa de Hipertensão e Diabetes é trabalhar em conjunto com os municípios para diminuir a taxa de internações por complicações da doença.
Veja os dados da IDF:
• A cada ano mais de 70 mil crianças desenvolvem diabetes tipo 1.
• No mundo, 440 mil crianças com menos de 14 anos têm diabetes tipo 1.
• Atualmente, mais de 200 crianças desenvolvem diabetes a cada dia.
• A taxa de aumento de diabetes nas crianças é de 3% ao ano.
• O diabetes tipo 1 vem crescendo em áreas de baixa prevalência, como a Europa Central e o Leste Europeu. Finlândia, Suécia e Noruega têm as taxas mais elevadas da incidência para o tipo 1 do diabetes nas crianças.
• O diabetes tipo 2 nos jovens corresponde a aproximadamente 3% de todos os tipos de diabetes.
• O diabetes tipo 2 é um problema emergente com conseqüências sérias, especialmente em algumas comunidades étnicas.
• O número de complicações do diabetes em adultos jovens cresce nos países desenvolvidos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Rovena Storch
rovenadamasceno@saude.es.gov.br
Tels.: (27) 3137-2378 / 2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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