06/08/2009 14h55 - Atualizado em
23/09/2015 13h25
Sesa não recomenda suspensão de atividades coletivas em função da Influenza A (H1N1)
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) não recomenda a suspensão das atividades coletivas em instituições de ensino, igrejas, clubes, dentre outros. A decisão foi tomada de acordo com a atual situação epidemiológica da Influenza A (H1N1) no Estado. Entretanto, este quadro, que será avaliado periodicamente pela Sesa, poderá sofrer mudanças.
Essa orientação foi definida em reunião realizada, nesta quinta-feira (06), entre gerentes e técnicos da Sesa, membros da Sociedade Capixaba de Infectologia, do Núcleo de Doenças Infecciosas da Universidade Federal do Espírito Santo (NDI/Ufes), da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória e representantes dos principais hospitais da rede pública e privada.
Se houver caso isolado de surto, o estabelecimento deve entrar em contato com a vigilância epidemiológica do município em que se encontra para que, em conjunto, decidam sobre as medidas de controle para reduzir o risco de disseminação, incluindo, dentre elas, até mesmo a suspensão temporária das atividades, se houver necessidade.
É considerado surto a ocorrência de pelo menos três casos de síndrome gripal (febre acompanhada de tosse ou dor de garganta) em ambientes fechados, com intervalo de até cinco dias entre as datas de início dos sintomas. Para confirmar o surto, é feita a coleta de três amostras (independentemente do número de doentes).
O surto é confirmado quando uma das três amostras tiver resultado positivo para o vírus da Influenza A (H1N1). Mas a notificação deve ser feita, para as vigilâncias epidemiológicas municipais, tão logo seja identificada a suspeita.
A Sesa também decidiu descentralizar a dispensação do medicamento indicado para a nova gripe, com a distribuição dos kits de tratamento para os municípios. Foram enviados pelo Ministério da Saúde (MS), em um primeiro momento, 200 kits para adultos e 100 para crianças. Além desses, estão sendo esperados mais 3.000 tratamentos, que serão distribuídos também para os hospitais do Estado.
Segundo orientação do Ministério da Saúde, o medicamento é indicado apenas para os casos graves (febre superior a 38°C, tosse e falta de ar, acompanhados ou não de dor de garganta ou manifestações gastroentestinais) e para pacientes com fator de risco, a critério médico. Neste último grupo estão incluídos os idosos, as crianças menores de dois anos, as gestantes e pessoas portadoras de doenças graves.
As orientações para pessoas que apresentam os sintomas da síndrome gripal continuam as mesmas: procurar atendimento médico e, se possível, permanecer em domicilio durante o período de transmissão. Adultos, até o 7º dia, e crianças, até o 14º dia após o início dos sintomas. Se entre os sintomas houver falta de ar, procurar imediatamente atendimento médico, pois este é um sintoma de alerta para a gravidade da doença.
Os números referem-se às informações repassadas até as 15 horas desta quinta-feira (06). Todos os casos identificados após esse horário serão contabilizados no próximo boletim.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Essa orientação foi definida em reunião realizada, nesta quinta-feira (06), entre gerentes e técnicos da Sesa, membros da Sociedade Capixaba de Infectologia, do Núcleo de Doenças Infecciosas da Universidade Federal do Espírito Santo (NDI/Ufes), da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória e representantes dos principais hospitais da rede pública e privada.
Se houver caso isolado de surto, o estabelecimento deve entrar em contato com a vigilância epidemiológica do município em que se encontra para que, em conjunto, decidam sobre as medidas de controle para reduzir o risco de disseminação, incluindo, dentre elas, até mesmo a suspensão temporária das atividades, se houver necessidade.
É considerado surto a ocorrência de pelo menos três casos de síndrome gripal (febre acompanhada de tosse ou dor de garganta) em ambientes fechados, com intervalo de até cinco dias entre as datas de início dos sintomas. Para confirmar o surto, é feita a coleta de três amostras (independentemente do número de doentes).
O surto é confirmado quando uma das três amostras tiver resultado positivo para o vírus da Influenza A (H1N1). Mas a notificação deve ser feita, para as vigilâncias epidemiológicas municipais, tão logo seja identificada a suspeita.
Medicamentos
A Sesa também decidiu descentralizar a dispensação do medicamento indicado para a nova gripe, com a distribuição dos kits de tratamento para os municípios. Foram enviados pelo Ministério da Saúde (MS), em um primeiro momento, 200 kits para adultos e 100 para crianças. Além desses, estão sendo esperados mais 3.000 tratamentos, que serão distribuídos também para os hospitais do Estado.
Segundo orientação do Ministério da Saúde, o medicamento é indicado apenas para os casos graves (febre superior a 38°C, tosse e falta de ar, acompanhados ou não de dor de garganta ou manifestações gastroentestinais) e para pacientes com fator de risco, a critério médico. Neste último grupo estão incluídos os idosos, as crianças menores de dois anos, as gestantes e pessoas portadoras de doenças graves.
As orientações para pessoas que apresentam os sintomas da síndrome gripal continuam as mesmas: procurar atendimento médico e, se possível, permanecer em domicilio durante o período de transmissão. Adultos, até o 7º dia, e crianças, até o 14º dia após o início dos sintomas. Se entre os sintomas houver falta de ar, procurar imediatamente atendimento médico, pois este é um sintoma de alerta para a gravidade da doença.
Situação
Os números referem-se às informações repassadas até as 15 horas desta quinta-feira (06). Todos os casos identificados após esse horário serão contabilizados no próximo boletim.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9969-8271/ 9943-2776/ 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br