29/10/2008 16h36 - Atualizado em
23/09/2015 13h22
Sesa oficializa adesão ao sistema de acolhimento com classificação de risco nesta quarta (29)
A implantação de um sistema de acolhimento que organize a porta de entrada dos pontos de atenção da rede de saúde pública do Espírito Santo foi um dos assuntos discutidos na Oficina de Rede de Atenção à Urgência e Emergência. A adesão ao Protocolo de Manchester foi oficializada, nesta quarta-feira (29), durante o evento, que é promovido pelo Núcleo Especial de Normalização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no Hotel Praia Sol, em Nova Almeida.
Participaram da solenidade o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi; o presidente do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco do Protocolo de Manchester, Welfane Cordeiro Júnior; o coordenador Nacional da Urgência e Emergência, Cloer Alves, além de outras autoridades. Tozi disse que “o pontapé foi dado com a assinatura de adesão ao Protocolo de Manchester, para que, no Espírito Santo, haja um acolhimento com classificação de risco preparado para atender a população”.
“Deixamos de lado a vontade e capturamos um método, adquirindo competência para fazer o acolhimento com classificação de risco. Desse modo, deixamos bem claro que nossa prioridade é o interesse coletivo. Estamos aprimorando o relacionamento com os municípios, estabelecendo, em conjunto, as prioridades no trabalho”, comentou Tozi. Além disso, o secretário disse que agora é o momento de envolver mais pessoas nessa iniciativa, principalmente os profissionais de saúde. “Esse é a oportunidade de fazer história e cabe a nós, do Governo do Estado e às prefeituras, saber aproveitar o momento”, disse Tozi.
Para o presidente do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco do Protocolo de Manchester, Welfane Cordeiro Júnior, a adesão ao Protocolo é um desafio. “O Espírito Santo está aderindo a uma proposta de ter uma linguagem única no acolhimento de pacientes. O Estado de Minas Gerais já adotou, e outros países já usam os conceitos do Protocolo. Ao adotar o Protocolo, é preciso respeitar à risca todos os conceitos, que representam um conjunto de medidas para reduzir a espera por atendimento médico. Vai ser possível conhecer o perfil dos pacientes, redirecionando o fluxo, organizando a fila, que não será eliminada totalmente, pelo menos não em um primeiro momento”, comentou.
O objetivo da Sesa é que o sistema de classificação de risco, no qual o atendimento aos usuários dos serviços de saúde é priorizado segundo a gravidade de cada caso – e não de acordo com a ordem de chegada – seja utilizado por todos os níveis de atenção à saúde no Estado: desde a Unidade Básica de Saúde até os prontos-socorros e hospitais de urgência e emergência.
Uma vez em funcionamento, espera-se que o Protocolo de Manchester apresente resultados como a diminuição do risco de mortes evitáveis; extinção da triagem desqualificada; redução do tempo de espera; detecção dos casos que se agravam se o atendimento for postergado; diminuição da ansiedade dos profissionais e usuários; melhoria das relações interpessoais e padronização de dados para estudos e pesquisas para planejamento. O objetivo final é a melhoria da qualidade do atendimento para os usuários.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Marcos Bonn / Ana Paula Costa
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Participaram da solenidade o secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi; o presidente do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco do Protocolo de Manchester, Welfane Cordeiro Júnior; o coordenador Nacional da Urgência e Emergência, Cloer Alves, além de outras autoridades. Tozi disse que “o pontapé foi dado com a assinatura de adesão ao Protocolo de Manchester, para que, no Espírito Santo, haja um acolhimento com classificação de risco preparado para atender a população”.
“Deixamos de lado a vontade e capturamos um método, adquirindo competência para fazer o acolhimento com classificação de risco. Desse modo, deixamos bem claro que nossa prioridade é o interesse coletivo. Estamos aprimorando o relacionamento com os municípios, estabelecendo, em conjunto, as prioridades no trabalho”, comentou Tozi. Além disso, o secretário disse que agora é o momento de envolver mais pessoas nessa iniciativa, principalmente os profissionais de saúde. “Esse é a oportunidade de fazer história e cabe a nós, do Governo do Estado e às prefeituras, saber aproveitar o momento”, disse Tozi.
Para o presidente do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco do Protocolo de Manchester, Welfane Cordeiro Júnior, a adesão ao Protocolo é um desafio. “O Espírito Santo está aderindo a uma proposta de ter uma linguagem única no acolhimento de pacientes. O Estado de Minas Gerais já adotou, e outros países já usam os conceitos do Protocolo. Ao adotar o Protocolo, é preciso respeitar à risca todos os conceitos, que representam um conjunto de medidas para reduzir a espera por atendimento médico. Vai ser possível conhecer o perfil dos pacientes, redirecionando o fluxo, organizando a fila, que não será eliminada totalmente, pelo menos não em um primeiro momento”, comentou.
O objetivo da Sesa é que o sistema de classificação de risco, no qual o atendimento aos usuários dos serviços de saúde é priorizado segundo a gravidade de cada caso – e não de acordo com a ordem de chegada – seja utilizado por todos os níveis de atenção à saúde no Estado: desde a Unidade Básica de Saúde até os prontos-socorros e hospitais de urgência e emergência.
Uma vez em funcionamento, espera-se que o Protocolo de Manchester apresente resultados como a diminuição do risco de mortes evitáveis; extinção da triagem desqualificada; redução do tempo de espera; detecção dos casos que se agravam se o atendimento for postergado; diminuição da ansiedade dos profissionais e usuários; melhoria das relações interpessoais e padronização de dados para estudos e pesquisas para planejamento. O objetivo final é a melhoria da qualidade do atendimento para os usuários.
Informações à Imprensa:
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Texto: Marcos Bonn / Ana Paula Costa
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