09/08/2012 14h06 - Atualizado em
23/09/2015 13h34
Sesa orienta para a prevenção de infecção urinária, problema comum entre as mulheres
Dor no baixo ventre, aumento da vontade de urinar, mas com ardência e em pouca quantidade, febre, sensação de bexiga cheia, urina com cor escura e cheiro forte. Esses são sintomas comuns de um problema que acomete principalmente as mulheres: a infecção urinária. Ao surgimento destes sinais, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta que seja procurado um médico já que, se tratada logo no início, a infecção não gera problemas graves. Porém, se não houver a devida atenção, pode evoluir para complicações.
Segundo a médica ginecologista da Sesa Mara Lúcia Bonella Lopes, para diagnosticar a infecção urinária é necessária a realização de exame de urina com cultura, que irá detectar a presença de bactérias no organismo e definir o tipo de antibiótico a ser prescrito no tratamento. Entre os microorganismos mais comuns está a bactéria Escherichia coli, que normalmente habita o intestino.
“É comum que essas infecções ocorram nas mulheres, já que a uretra feminina é mais curta do que a dos homens e fica bastante próxima do trato genital e do ânus. Com isso, as bactérias chegam mais fácil onde não devem”, explica a médica.
Mara Lúcia alerta ainda que a doença é mais comum na gravidez, quando a imunidade é reduzida e há maior retenção de líquido no corpo da mulher, o que a deixa mais suscetível a infecções. A infecção urinária em gestantes pode ser assintomática. “Por isso é importante fazer exame de urina com cultura durante a gravidez”, orienta. Ela lembra ainda que cerca de 30% das mulheres grávidas poderão desenvolver infecção urinária durante a gestação, com risco de complicações como parto prematuro.
Outra fase que favorece o surgimento da patologia é o climatério (menopausa), quando a mulher sofre com a queda de seu nível hormonal e com o afinamento das mucosas e pele de sua região pélvica, deixando-a mais sensível.
Cistite
Dentre as infecções urinárias, a mais comum e menos grave é a cistite, que é a infecção na bexiga. No trato urinário, porém, a bactéria pode ainda infectar a uretra (uretrite) ou os rins (pielonefrite). Se não for tratada, a cistite pode evoluir para uma pielonefrite, que demanda tratamento mais complexo, em geral com internação para recebimento de antibióticos mais potentes.
Para evitar a infecção urinária, alguns cuidados são essenciais. Mara Lúcia recomenda beber de dois a três litros de água por dia e fazer uma adequada higienização da genitália (ver dicas abaixo).
Cuidados para evitar infecção urinária
- Mantenha limpas a região da vagina e do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás e, sempre que possível, lave-se com água e sabão;
- Beba de dois a três litros de água por dia. O líquido ajuda a expelir as bactérias da bexiga;
- Urine com freqüência. Reter a urina na bexiga por longos períodos não é aconselhável. Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário;
- Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a proliferação das bactérias;
- Troque os absorventes higiênicos com frequência para evitar
a proliferação bacteriana.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Alessandra Fornazier/Anny Giacomin/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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Segundo a médica ginecologista da Sesa Mara Lúcia Bonella Lopes, para diagnosticar a infecção urinária é necessária a realização de exame de urina com cultura, que irá detectar a presença de bactérias no organismo e definir o tipo de antibiótico a ser prescrito no tratamento. Entre os microorganismos mais comuns está a bactéria Escherichia coli, que normalmente habita o intestino.
“É comum que essas infecções ocorram nas mulheres, já que a uretra feminina é mais curta do que a dos homens e fica bastante próxima do trato genital e do ânus. Com isso, as bactérias chegam mais fácil onde não devem”, explica a médica.
Mara Lúcia alerta ainda que a doença é mais comum na gravidez, quando a imunidade é reduzida e há maior retenção de líquido no corpo da mulher, o que a deixa mais suscetível a infecções. A infecção urinária em gestantes pode ser assintomática. “Por isso é importante fazer exame de urina com cultura durante a gravidez”, orienta. Ela lembra ainda que cerca de 30% das mulheres grávidas poderão desenvolver infecção urinária durante a gestação, com risco de complicações como parto prematuro.
Outra fase que favorece o surgimento da patologia é o climatério (menopausa), quando a mulher sofre com a queda de seu nível hormonal e com o afinamento das mucosas e pele de sua região pélvica, deixando-a mais sensível.
Cistite
Dentre as infecções urinárias, a mais comum e menos grave é a cistite, que é a infecção na bexiga. No trato urinário, porém, a bactéria pode ainda infectar a uretra (uretrite) ou os rins (pielonefrite). Se não for tratada, a cistite pode evoluir para uma pielonefrite, que demanda tratamento mais complexo, em geral com internação para recebimento de antibióticos mais potentes.
Para evitar a infecção urinária, alguns cuidados são essenciais. Mara Lúcia recomenda beber de dois a três litros de água por dia e fazer uma adequada higienização da genitália (ver dicas abaixo).
Cuidados para evitar infecção urinária
- Mantenha limpas a região da vagina e do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás e, sempre que possível, lave-se com água e sabão;
- Beba de dois a três litros de água por dia. O líquido ajuda a expelir as bactérias da bexiga;
- Urine com freqüência. Reter a urina na bexiga por longos períodos não é aconselhável. Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário;
- Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a proliferação das bactérias;
- Troque os absorventes higiênicos com frequência para evitar
a proliferação bacteriana.
Informações à Imprensa:
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Texto: Alessandra Fornazier
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