07/11/2012 10h27 - Atualizado em
23/09/2015 13h35
Sesa orienta para os cuidados com a leptospirose no período chuvoso

Com as chuvas fortes que vem caindo nesta quarta-feira (07), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta à população para os cuidados que devem ser tomados para evitar a contaminação pela leptospirose, doença transmitida por uma bactéria encontrada na urina principalmente de ratos e presente na água das enchentes, lama e esgoto.
Segundo dados da Sesa, o Estado já confirmou este ano 175 casos e dez óbitos em função da doença. No ano passado foram contabilizados 290 casos e 18 óbitos. O médico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Adenilton Cruzeiro, alerta que a maioria desses óbitos poderia ser evitada se houvesse um diagnóstico precoce. Por isso ele orienta à população que, aos primeiros sinais e sintomas, procure o serviço de saúde.
As pessoas que já entraram em contato com água suja devem ficar atentas a sintomas como febre alta, dor de cabeça e dor muscular (principalmente na panturrilha), náuseas, vômitos, icterícia (cor amarelada da pele, mucosas e olhos), fraqueza, tonteira e diarreia. Após a contaminação, leva-se de sete a 15 dias para manifestar os primeiros sintomas.
O médico ressalta que os cuidados devem ocorrer durante todo o ano, não somente em épocas de chuva. Entre eles, evitar contato com água contaminada, principalmente as crianças que gostam de brincar nestes locais. Trabalhadores que precisam manusear fossas e esgotos precisam usar proteção especial, como botas e luvas.
Para evitar a contaminação, ele recomenda ainda lavar bem os alimentos, ter cuidados com a água ingerida e manter os ambientes sempre limpos, livres de entulhos ou restos de alimentos que possam atrair roedores. Se houver presença de ratos, deve-se procurar o Centro de Controle de Zoonose do município.
Para desinfecção de ambientes contaminados por águas sujas, basta usar uma solução de um litro de água sanitária para cada quatro litros de água, umedecer os panos e limpar cada ambiente, lavando o chão, paredes e objetos. Vale ressaltar que após o contato com a água contaminada a pessoa deve sempre lavar-se com água e sabão e usar álcool para ajudar a eliminar as bactérias.
A leptospirose é causada por uma bactéria que se aloja na bexiga dos roedores. Quando o rato urina, essa bactéria se mistura às águas e, ao contato com pele ferida ou mesmo exposição prolongada, pode ocorrer a contaminação.
Como se prevenir:
- Controlar a população de ratos é a principal forma de evitar o risco de leptospirose. Para isso, é preciso que o ambiente seja mantido limpo:
- Não entre em ambientes de lama ou em locais de criação de animais sem proteção adequada, como luvas e botas.
- O lixo doméstico deve ser ensacado e posto fora de casa, no alto, pouco antes de o lixeiro passar;
- É importante manter limpos quintais, terrenos baldios, ruas e córregos, evitando entulhos e objetos inúteis;
- Terrenos baldios devem ser limpos, murados e sem lixo;
- Mantenha a caixa d’água limpa e bem tampada, evitando a invasão de ratos.
Casos de leptospirose no ES
2009 – 246 casos confirmados e 06 óbitos
2010 – 277 casos confirmados e 03 óbitos
2011 – 290 casos confirmados e 18 óbitos
2012 – 175 casos confirmados e 10 óbitos (até 07 de novembro)
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Alessandra Fornazier
Alessandra Fornazier/ Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Segundo dados da Sesa, o Estado já confirmou este ano 175 casos e dez óbitos em função da doença. No ano passado foram contabilizados 290 casos e 18 óbitos. O médico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Adenilton Cruzeiro, alerta que a maioria desses óbitos poderia ser evitada se houvesse um diagnóstico precoce. Por isso ele orienta à população que, aos primeiros sinais e sintomas, procure o serviço de saúde.
As pessoas que já entraram em contato com água suja devem ficar atentas a sintomas como febre alta, dor de cabeça e dor muscular (principalmente na panturrilha), náuseas, vômitos, icterícia (cor amarelada da pele, mucosas e olhos), fraqueza, tonteira e diarreia. Após a contaminação, leva-se de sete a 15 dias para manifestar os primeiros sintomas.
O médico ressalta que os cuidados devem ocorrer durante todo o ano, não somente em épocas de chuva. Entre eles, evitar contato com água contaminada, principalmente as crianças que gostam de brincar nestes locais. Trabalhadores que precisam manusear fossas e esgotos precisam usar proteção especial, como botas e luvas.
Para evitar a contaminação, ele recomenda ainda lavar bem os alimentos, ter cuidados com a água ingerida e manter os ambientes sempre limpos, livres de entulhos ou restos de alimentos que possam atrair roedores. Se houver presença de ratos, deve-se procurar o Centro de Controle de Zoonose do município.
Para desinfecção de ambientes contaminados por águas sujas, basta usar uma solução de um litro de água sanitária para cada quatro litros de água, umedecer os panos e limpar cada ambiente, lavando o chão, paredes e objetos. Vale ressaltar que após o contato com a água contaminada a pessoa deve sempre lavar-se com água e sabão e usar álcool para ajudar a eliminar as bactérias.
A leptospirose é causada por uma bactéria que se aloja na bexiga dos roedores. Quando o rato urina, essa bactéria se mistura às águas e, ao contato com pele ferida ou mesmo exposição prolongada, pode ocorrer a contaminação.
Como se prevenir:
- Controlar a população de ratos é a principal forma de evitar o risco de leptospirose. Para isso, é preciso que o ambiente seja mantido limpo:
- Não entre em ambientes de lama ou em locais de criação de animais sem proteção adequada, como luvas e botas.
- O lixo doméstico deve ser ensacado e posto fora de casa, no alto, pouco antes de o lixeiro passar;
- É importante manter limpos quintais, terrenos baldios, ruas e córregos, evitando entulhos e objetos inúteis;
- Terrenos baldios devem ser limpos, murados e sem lixo;
- Mantenha a caixa d’água limpa e bem tampada, evitando a invasão de ratos.
Casos de leptospirose no ES
2009 – 246 casos confirmados e 06 óbitos
2010 – 277 casos confirmados e 03 óbitos
2011 – 290 casos confirmados e 18 óbitos
2012 – 175 casos confirmados e 10 óbitos (até 07 de novembro)
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Alessandra Fornazier
Alessandra Fornazier/ Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776
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