04/04/2011 06h30 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
Sesa orienta sobre cuidados com animais de estimação

Cães, gatos, coelhos, pássaros, peixes. Eles proporcionam companheirismo e alegria para seus donos e, em alguns casos, são considerados como membros das famílias. Em contrapartida, os animais de estimação demandam tempo, atenção e cuidados, como alimentação e ambiente adequados para viver. Por isso, antes de optar por adotar uma mascote, o melhor a fazer é avaliar as responsabilidades e calcular os custos que isso implicará.
O médico veterinário da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Lucas Donato, ressalta que as pessoas precisam assimilar o conceito de ‘posse responsável’ do animal e dá algumas orientações importantes para quem cria cachorros e gatos, os mais populares entre os bichinhos de estimação.
A primeira delas é oferecer uma alimentação adequada, com água limpa e ração de boa qualidade, evitando ‘petiscos’, como carnes, pães e biscoitos. Com a proximidade da Páscoa, o veterinário alerta: “o chocolate é tóxico para cães e deve ser evitado, assim como cebola, uva e uva passa”.
Para garantir a saúde do animal são necessários cuidados, como consultas regulares ao veterinário e doses de vermífugos a cada seis meses para evitar parasitas. As consultas devem acontecer, pelo menos, duas vezes por ano, ou quando houver necessidade.
Vacinação
Outra medida importante é manter em dia a imunização de cães e gatos, com a carteira de vacinação em ordem e sempre assinada por um veterinário. As vacinas essenciais são a anti-rábica e a V-8 ou a V-10. As duas últimas são administradas em três doses, com intervalo de 21 dias, sendo que o animal deve receber a primeira dose ao completar 45 dias de vida. Já a anti-rábica deve ser dada no quarto mês de vida.
Lucas Donato ressalta que a automedicação também é contra-indicada no mundo animal. “Ao suspeitar que seu animal está doente, procure ajuda com um médico veterinário. “Temos exemplos de proprietários que automedicaram seu felino com Tylenol e AAS e o animal veio a óbito, por se tratar de um medicamento tóxico para essa espécie”.
Saúde bucal
Cães e gatos também precisam cuidados com os dentes para evitar tártaros e outros problemas bucais. A medida vale desde o início da primeira dentição. Existem escovas e cremes dentais próprios para esses animais e a escovação deve ser feita, pelo menos, uma vez por dia.
Controle
Para evitar a proliferação dos ectoparasitas (pulgas e carrapatos) é preciso fazer o controle das residências dedetizando os ambientes a cada seis meses, quando for identificada a presença dos parasitas. “Para cada carrapato encontrado no animal, haverá outros 30 no ambiente”, alerta Donato. O verão é a época do ano mais propícia para a proliferação desses parasitas devido ao calor e às chuvas.
Castração
O veterinário orienta a castração do animal, principalmente as fêmeas, como forma de garantir uma vida mais saudável, já que isso ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer e infecções uterinas. Já os machos, deixarão de demarcar o território e se tornarão mais dóceis. Ele esclarece que algumas idéias sobre castração não passam de mitos. “Muita gente acredita que as fêmeas só podem ser castradas após a primeira cria ou que os machos vão deixar de fazer a guarda da casa por estarem castrados, mas isso não é verdade. A castração ajuda na qualidade de vida, além de colaborar para o controle populacional”, afirma.
Perfil
A escolha do animal e da raça mais adequada ao seu perfil pode facilitar sua rotina, dando mais qualidade de vida ao bicho de estimação. Para quem trabalha fora o dia inteiro e dispõe de pouco tempo, um gato seria mais adequado por se tratar de um animal mais independente, que dorme a maior parte do tempo e não tem necessidade de caminhadas para gastar energia como a maioria dos cães.
Uma pessoa idosa vai se adequar melhor às raças como Pug, Maltês, Shih-Tzu e Bulldog Francês, cães com temperamentos mais dóceis e tranquilos do que um pinscher, por exemplo, que é agitado e tem muita energia para gastar.
Exercícios
Para garantir o bem estar dos bichinhos, os donos precisam garantir, pelo menos, meia hora diária para passeios ou brincadeiras. “Os cachorros têm muita energia acumulada, por isso, precisam ir para a rua, caso contrário irão descontar essa energia dentro de casa, podendo danificar objetos como sapatos ou cadeiras”, explica. Vale ressaltar que o animal deve usar focinheira e coleira para que não ofereça nenhum risco às pessoas. As sacolas para os dejetos também não podem ser esquecidas para ajudar a manter a limpeza das vias públicas.
Sintomas
Donos devem ficar atentos a alguns sintomas: se o animal rejeita alimento ou água, se não interage e nem brinca, ficando quieto pelos cantos, com aspecto tristonho, pode ser que esteja doente. Os animais domésticos são acometidos por doenças virais e bacterianas, entre elas, as principais são: cinomose, parvovirose, hepatite viral canina e leptospirose. Ao contrário, se ele está ativo, bem nutrido e com pelo brilhante é sinal de que está saudável.
Dicas para manter seu animal saudável
- Oferecer uma alimentação adequada, com água limpa e ração de boa qualidade. Evite chocolates, biscoitos, pães, carnes, cebola e uva.
- Levar o animal ao veterinário duas vezes por ano;
- Dar remédio para vermes (vermífugos) a cada seis meses;
- Manter a carteira de vacinação em dia, sempre assinada pelo veterinário;
- Manter a saúde bucal do animal, escovando os dentes uma vez ao dia;
- Dedetizar a casa a cada seis meses para o controle de ectoparasitas (pulgas e carrapatos);
- A castração de fêmeas e machos ajuda na qualidade de vida e colabora para o controle populacional;
- Escolha o animal mais adequado ao ser estilo de vida e disponibilidade de tempo;
- Separe meia hora por dia para passear com seu cachorro;
- Não esqueça a focinheira, coleira e sacola para dejetos;
- Esteja atento aos sinais do seu bichinho: aos sintomas como falta de apetite, isolamento, aparente tristeza procure ajuda de um médico veterinário.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Valesca de Monteiro
Texto: Valesca de Monteiro
valescamonteiro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
O médico veterinário da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Lucas Donato, ressalta que as pessoas precisam assimilar o conceito de ‘posse responsável’ do animal e dá algumas orientações importantes para quem cria cachorros e gatos, os mais populares entre os bichinhos de estimação.
A primeira delas é oferecer uma alimentação adequada, com água limpa e ração de boa qualidade, evitando ‘petiscos’, como carnes, pães e biscoitos. Com a proximidade da Páscoa, o veterinário alerta: “o chocolate é tóxico para cães e deve ser evitado, assim como cebola, uva e uva passa”.
Para garantir a saúde do animal são necessários cuidados, como consultas regulares ao veterinário e doses de vermífugos a cada seis meses para evitar parasitas. As consultas devem acontecer, pelo menos, duas vezes por ano, ou quando houver necessidade.
Vacinação
Outra medida importante é manter em dia a imunização de cães e gatos, com a carteira de vacinação em ordem e sempre assinada por um veterinário. As vacinas essenciais são a anti-rábica e a V-8 ou a V-10. As duas últimas são administradas em três doses, com intervalo de 21 dias, sendo que o animal deve receber a primeira dose ao completar 45 dias de vida. Já a anti-rábica deve ser dada no quarto mês de vida.
Lucas Donato ressalta que a automedicação também é contra-indicada no mundo animal. “Ao suspeitar que seu animal está doente, procure ajuda com um médico veterinário. “Temos exemplos de proprietários que automedicaram seu felino com Tylenol e AAS e o animal veio a óbito, por se tratar de um medicamento tóxico para essa espécie”.
Saúde bucal
Cães e gatos também precisam cuidados com os dentes para evitar tártaros e outros problemas bucais. A medida vale desde o início da primeira dentição. Existem escovas e cremes dentais próprios para esses animais e a escovação deve ser feita, pelo menos, uma vez por dia.
Controle
Para evitar a proliferação dos ectoparasitas (pulgas e carrapatos) é preciso fazer o controle das residências dedetizando os ambientes a cada seis meses, quando for identificada a presença dos parasitas. “Para cada carrapato encontrado no animal, haverá outros 30 no ambiente”, alerta Donato. O verão é a época do ano mais propícia para a proliferação desses parasitas devido ao calor e às chuvas.
Castração
O veterinário orienta a castração do animal, principalmente as fêmeas, como forma de garantir uma vida mais saudável, já que isso ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer e infecções uterinas. Já os machos, deixarão de demarcar o território e se tornarão mais dóceis. Ele esclarece que algumas idéias sobre castração não passam de mitos. “Muita gente acredita que as fêmeas só podem ser castradas após a primeira cria ou que os machos vão deixar de fazer a guarda da casa por estarem castrados, mas isso não é verdade. A castração ajuda na qualidade de vida, além de colaborar para o controle populacional”, afirma.
Perfil
A escolha do animal e da raça mais adequada ao seu perfil pode facilitar sua rotina, dando mais qualidade de vida ao bicho de estimação. Para quem trabalha fora o dia inteiro e dispõe de pouco tempo, um gato seria mais adequado por se tratar de um animal mais independente, que dorme a maior parte do tempo e não tem necessidade de caminhadas para gastar energia como a maioria dos cães.
Uma pessoa idosa vai se adequar melhor às raças como Pug, Maltês, Shih-Tzu e Bulldog Francês, cães com temperamentos mais dóceis e tranquilos do que um pinscher, por exemplo, que é agitado e tem muita energia para gastar.
Exercícios
Para garantir o bem estar dos bichinhos, os donos precisam garantir, pelo menos, meia hora diária para passeios ou brincadeiras. “Os cachorros têm muita energia acumulada, por isso, precisam ir para a rua, caso contrário irão descontar essa energia dentro de casa, podendo danificar objetos como sapatos ou cadeiras”, explica. Vale ressaltar que o animal deve usar focinheira e coleira para que não ofereça nenhum risco às pessoas. As sacolas para os dejetos também não podem ser esquecidas para ajudar a manter a limpeza das vias públicas.
Sintomas
Donos devem ficar atentos a alguns sintomas: se o animal rejeita alimento ou água, se não interage e nem brinca, ficando quieto pelos cantos, com aspecto tristonho, pode ser que esteja doente. Os animais domésticos são acometidos por doenças virais e bacterianas, entre elas, as principais são: cinomose, parvovirose, hepatite viral canina e leptospirose. Ao contrário, se ele está ativo, bem nutrido e com pelo brilhante é sinal de que está saudável.
Dicas para manter seu animal saudável
- Oferecer uma alimentação adequada, com água limpa e ração de boa qualidade. Evite chocolates, biscoitos, pães, carnes, cebola e uva.
- Levar o animal ao veterinário duas vezes por ano;
- Dar remédio para vermes (vermífugos) a cada seis meses;
- Manter a carteira de vacinação em dia, sempre assinada pelo veterinário;
- Manter a saúde bucal do animal, escovando os dentes uma vez ao dia;
- Dedetizar a casa a cada seis meses para o controle de ectoparasitas (pulgas e carrapatos);
- A castração de fêmeas e machos ajuda na qualidade de vida e colabora para o controle populacional;
- Escolha o animal mais adequado ao ser estilo de vida e disponibilidade de tempo;
- Separe meia hora por dia para passear com seu cachorro;
- Não esqueça a focinheira, coleira e sacola para dejetos;
- Esteja atento aos sinais do seu bichinho: aos sintomas como falta de apetite, isolamento, aparente tristeza procure ajuda de um médico veterinário.
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Texto: Valesca de Monteiro
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