02/05/2007 12h48 - Atualizado em
23/09/2015 09h44
Sesa orienta sobre sintomas da meningite e formas de prevenção
O número de pessoas que contraíram meningite em 2007 diminuiu no Espírito Santo. No primeiro trimestre deste ano foram notificados 70 casos da doença, enquanto, no mesmo período de 2006, o total foi de 86, o que representa uma redução de 18,7%. Os números são resultado do controle realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do núcleo de Vigilância Epidemiológica. Em 2006, foram registrados pela Sesa 440 casos de meningite. Desse total, 65 foram de meningite meningocócica, que resultou em 13 óbitos.
A meningite, que é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro, ocorre durante todo o ano e pode ser causada por vários agentes como vírus, bactérias, fungos e parasitas. A meningocócica, que está entre as causadas por bactérias, é considerada a mais grave porque possui o potencial de causar surtos e epidemias. Caso não seja diagnosticada e tratada rapidamente, pode causar morte em 48 horas.
Os casos da meningite meningocócica também diminuíram nos primeiros três meses deste ano. Foram 13 casos notificados, com um óbito. Já no mesmo período do ano passado, o número de pessoas que contraíram a doença foi 17, com quatro óbitos. O município que teve maior incidência foi Serra, com cinco notificações. Em seguida, Cariacica e Vitória, com dois, e Cachoeiro de Itapemirim, Alegre, Mimoso do Sul e Rio Novo do Sul, com um caso cada.
Transmissão e tratamento
Em geral, a transmissão da doença é de pessoa para pessoa pelo contato direto com secreções da boca, nariz ou faringe, mais frequentemente por meio de espirro, tosse, fala e beijo.
As pessoas que sentirem os sintomas relativos à doença devem procurar atendimento na unidade de saúde mais próxima de sua casa. Após a avaliação médica, se houver suspeita, o paciente será encaminhado para um hospital, onde será feito exame para confirmar a doença. Depois da análise preliminar de amostras clínicas do paciente, caso seja confirmado, o paciente fica internado e o tratamento é realizado com antibióticos específicos.
A responsável pelo Programa de Meningites da Sesa, Silvana Almeida, aconselha que, com o surgimento dos sintomas, a pessoa procure rapidamente atendimento médico mais próximo. “A meningite tem maior chance de cura se for diagnosticada a tempo”, afirma.
Existem vacinas para prevenir alguns tipos de meningite. Dentre elas estão disponíveis no calendário de vacinação da criança a BCG (previne a meningite tuberculosa), a Tetravalente, que protege contra a meningite por Haemophilus influenzae tipo B, além de doenças como a Coqueluche, a Difteria e o Tétano.
Para alguns tipos de meningite (meningocócica e por Haemophilus influenzae), existe a possibilidade de impedir a contaminação. Pessoas que tiveram contato prolongado com o doente até duas semanas antes do adoecimento ou por mais de oito horas em meio de transporte, devem tomar o antibiótico profilático específico.
Crianças menores de cinco anos são mais vulneráveis às meningites bacterianas, principalmente menores de um ano, já que o desenvolvimento imunológico ainda não está completo e os anticorpos não são suficientes para impedir o desenvolvimento da doença. Mas adultos e idosos também precisam ficar atentos aos sintomas, pois a doença atinge qualquer faixa etária.
É preciso ter cuidado porque alguns sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças aparentemente inofensivas, como gripes, otites, bronquites e infecções de garganta.
Sinais e sintomas
Adultos
Febre alta;
Dor de cabeça forte;
Vômito (nem sempre no início);
Dor e rigidez no pescoço (dificuldade em movimentar a cabeça);
Manchas avermelhadas na pele;
Estado de desânimo, dores musculares (moleza).
Bebês
Moleira tensa ou elevada;
Falta de apetite;
Gemido quando é tocado;
Inquietação com choro agudo;
Rigidez corporal com movimentos involuntários, ou “corpo mole”, largado.
Atenção aos pais
Estejam atentos aos sinais e sintomas, principalmente em crianças menores de 5 anos;
Procurem, imediatamente, um médico para um diagnóstico seguro e tratamento eficiente;
Se seu filho estiver com febre alta, não o mande para a escola. Procurem um médico, para saber a causa;
Informem à escola se seu filho estiver com meningite;
Após a alta médica do paciente, não existe mais perigo de contaminação; Portanto, a criança pode retornar à escola;
Não há necessidade de fechar escolas ou creches quando ocorre um caso de meningite meningocócica entre alunos, professores ou funcionários, pois o meningococo não vive no ar ou nos objetos.
Prevenção
Vacinar todas as crianças a partir de dois meses de idade. Adultos e idosos também devem manter a caderneta de vacinação em dia;
Evitar aglomeração em ambientes fechados;
Evitar contato com pessoas contaminadas;
Manter os ambientes ensolarados e ventilados;
Higiene corporal, do vestuário, dos utensílios, de residência, entre outros.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga
lorenafraga@saude.es.gov.br
Tels: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271
asscom@saude.es.gov.br
A meningite, que é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro, ocorre durante todo o ano e pode ser causada por vários agentes como vírus, bactérias, fungos e parasitas. A meningocócica, que está entre as causadas por bactérias, é considerada a mais grave porque possui o potencial de causar surtos e epidemias. Caso não seja diagnosticada e tratada rapidamente, pode causar morte em 48 horas.
Os casos da meningite meningocócica também diminuíram nos primeiros três meses deste ano. Foram 13 casos notificados, com um óbito. Já no mesmo período do ano passado, o número de pessoas que contraíram a doença foi 17, com quatro óbitos. O município que teve maior incidência foi Serra, com cinco notificações. Em seguida, Cariacica e Vitória, com dois, e Cachoeiro de Itapemirim, Alegre, Mimoso do Sul e Rio Novo do Sul, com um caso cada.
Transmissão e tratamento
Em geral, a transmissão da doença é de pessoa para pessoa pelo contato direto com secreções da boca, nariz ou faringe, mais frequentemente por meio de espirro, tosse, fala e beijo.
As pessoas que sentirem os sintomas relativos à doença devem procurar atendimento na unidade de saúde mais próxima de sua casa. Após a avaliação médica, se houver suspeita, o paciente será encaminhado para um hospital, onde será feito exame para confirmar a doença. Depois da análise preliminar de amostras clínicas do paciente, caso seja confirmado, o paciente fica internado e o tratamento é realizado com antibióticos específicos.
A responsável pelo Programa de Meningites da Sesa, Silvana Almeida, aconselha que, com o surgimento dos sintomas, a pessoa procure rapidamente atendimento médico mais próximo. “A meningite tem maior chance de cura se for diagnosticada a tempo”, afirma.
Existem vacinas para prevenir alguns tipos de meningite. Dentre elas estão disponíveis no calendário de vacinação da criança a BCG (previne a meningite tuberculosa), a Tetravalente, que protege contra a meningite por Haemophilus influenzae tipo B, além de doenças como a Coqueluche, a Difteria e o Tétano.
Para alguns tipos de meningite (meningocócica e por Haemophilus influenzae), existe a possibilidade de impedir a contaminação. Pessoas que tiveram contato prolongado com o doente até duas semanas antes do adoecimento ou por mais de oito horas em meio de transporte, devem tomar o antibiótico profilático específico.
Crianças menores de cinco anos são mais vulneráveis às meningites bacterianas, principalmente menores de um ano, já que o desenvolvimento imunológico ainda não está completo e os anticorpos não são suficientes para impedir o desenvolvimento da doença. Mas adultos e idosos também precisam ficar atentos aos sintomas, pois a doença atinge qualquer faixa etária.
É preciso ter cuidado porque alguns sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças aparentemente inofensivas, como gripes, otites, bronquites e infecções de garganta.
Sinais e sintomas
Adultos
Febre alta;
Dor de cabeça forte;
Vômito (nem sempre no início);
Dor e rigidez no pescoço (dificuldade em movimentar a cabeça);
Manchas avermelhadas na pele;
Estado de desânimo, dores musculares (moleza).
Bebês
Moleira tensa ou elevada;
Falta de apetite;
Gemido quando é tocado;
Inquietação com choro agudo;
Rigidez corporal com movimentos involuntários, ou “corpo mole”, largado.
Atenção aos pais
Estejam atentos aos sinais e sintomas, principalmente em crianças menores de 5 anos;
Procurem, imediatamente, um médico para um diagnóstico seguro e tratamento eficiente;
Se seu filho estiver com febre alta, não o mande para a escola. Procurem um médico, para saber a causa;
Informem à escola se seu filho estiver com meningite;
Após a alta médica do paciente, não existe mais perigo de contaminação; Portanto, a criança pode retornar à escola;
Não há necessidade de fechar escolas ou creches quando ocorre um caso de meningite meningocócica entre alunos, professores ou funcionários, pois o meningococo não vive no ar ou nos objetos.
Prevenção
Vacinar todas as crianças a partir de dois meses de idade. Adultos e idosos também devem manter a caderneta de vacinação em dia;
Evitar aglomeração em ambientes fechados;
Evitar contato com pessoas contaminadas;
Manter os ambientes ensolarados e ventilados;
Higiene corporal, do vestuário, dos utensílios, de residência, entre outros.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Lorena Fraga
lorenafraga@saude.es.gov.br
Tels: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271
asscom@saude.es.gov.br