19/11/2007 06h44 - Atualizado em
23/09/2015 13h18
Sesa participa de encontro nacional sobre resíduos de agrotóxico em alimentos
Representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), responsáveis pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), participam de três eventos nacionais que serão realizados entre este domingo (18) e a próxima sexta-feira (23), no Rio de Janeiro.
O XV Congresso Brasileiro de Toxicologia, o II Simpósio Brasileiro sobre Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos e o II Seminário Internacional de Benzeno serão realizados em Búzios, no Rio de Janeiro. Os técnicos estaduais discutirão, entre outros assuntos, as ações locais realizadas referentes às análises de resíduos de agrotóxicos em alimentos de origem vegetal.
A Sesa será representada pelas responsáveis pelo setor administrativo do PARA, Maria Júlia Dam, e de Amostragem, Maria Ruth Pimentel. Além delas, a farmacêutica e bioquímica do setor de Microbiologia de Alimentos do Laboratório Central (Lacen), Vera Lúcia Valli, também estará presente.
O PARA é um programa criado pelo Ministério da Saúde (MS) que atua como uma ferramenta de análise, regulação e estabelecimento de parâmetros de avaliação toxicológica de alimentos provenientes do campo. Ele objetiva avaliar continuamente o teor de resíduos de agrotóxicos em nove tipos de produtos: alface, banana, batata, cenoura, laranja, maçã, mamão, morango e tomate.
Durante o evento, cada um dos 16 estados participantes do Programa terá a oportunidade de discutir as atividades desenvolvidas em cada um eles. “Vamos apresentar o trabalho realizado pela equipe responsável pelo PARA no Espírito Santo e explicar os problemas, as soluções e as ações efetuadas durante os anos de 2006 e 2007. É possível que seja discutida a inclusão de mais três estados no Programa e esperamos já definir a programação do próximo ano durante o congresso”, disse Maria Ruth.
Ela e Maria Júlia apresentarão os resultados parciais das avaliações mais recentes do PARA. “O resultado final (de todos os estados participantes) será divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início do próximo ano. Por enquanto, as informações não podem ser divulgadas porque os dados não estão completos”, explica Maria Ruth.
Maria Ruth ressalta que em breve será assinada uma portaria conjunta entre a Sesa e a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag) visando ao cumprimento de normas e ações educativas, preventivas e corretivas que se relacionam com o monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos in natura.
Segundo Maria Ruth, geralmente os ingredientes ativos podem ser usados por desconhecimento por parte do agricultor, que durante o cultivo das frutas e verduras pode misturar, em um mesmo recipiente, princípios ativos diferentes. Em outras palavras, uma substância autorizada para uma determinada plantação pode ser misturada, sem intenção, para pulverizar outras hortifrutícolas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
O XV Congresso Brasileiro de Toxicologia, o II Simpósio Brasileiro sobre Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos e o II Seminário Internacional de Benzeno serão realizados em Búzios, no Rio de Janeiro. Os técnicos estaduais discutirão, entre outros assuntos, as ações locais realizadas referentes às análises de resíduos de agrotóxicos em alimentos de origem vegetal.
A Sesa será representada pelas responsáveis pelo setor administrativo do PARA, Maria Júlia Dam, e de Amostragem, Maria Ruth Pimentel. Além delas, a farmacêutica e bioquímica do setor de Microbiologia de Alimentos do Laboratório Central (Lacen), Vera Lúcia Valli, também estará presente.
O PARA é um programa criado pelo Ministério da Saúde (MS) que atua como uma ferramenta de análise, regulação e estabelecimento de parâmetros de avaliação toxicológica de alimentos provenientes do campo. Ele objetiva avaliar continuamente o teor de resíduos de agrotóxicos em nove tipos de produtos: alface, banana, batata, cenoura, laranja, maçã, mamão, morango e tomate.
Durante o evento, cada um dos 16 estados participantes do Programa terá a oportunidade de discutir as atividades desenvolvidas em cada um eles. “Vamos apresentar o trabalho realizado pela equipe responsável pelo PARA no Espírito Santo e explicar os problemas, as soluções e as ações efetuadas durante os anos de 2006 e 2007. É possível que seja discutida a inclusão de mais três estados no Programa e esperamos já definir a programação do próximo ano durante o congresso”, disse Maria Ruth.
Ela e Maria Júlia apresentarão os resultados parciais das avaliações mais recentes do PARA. “O resultado final (de todos os estados participantes) será divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início do próximo ano. Por enquanto, as informações não podem ser divulgadas porque os dados não estão completos”, explica Maria Ruth.
Maria Ruth ressalta que em breve será assinada uma portaria conjunta entre a Sesa e a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag) visando ao cumprimento de normas e ações educativas, preventivas e corretivas que se relacionam com o monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos in natura.
Segundo Maria Ruth, geralmente os ingredientes ativos podem ser usados por desconhecimento por parte do agricultor, que durante o cultivo das frutas e verduras pode misturar, em um mesmo recipiente, princípios ativos diferentes. Em outras palavras, uma substância autorizada para uma determinada plantação pode ser misturada, sem intenção, para pulverizar outras hortifrutícolas.
O PARA estadual identificou bons resultados. É o caso da banana e da laranja, que tiveram, respectivamente, 48 e 49 amostras examinadas entre os anos de 2003 e 2006. Ambas as frutas não apresentaram amostra insatisfatória.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Daniele Bolonha
danielebolonha@saude.es.gov.br
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
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