Com o objetivo de organizar as ações dos serviços de saúde locais, necessárias para a redução da letalidade por dengue, para o controle da alta incidência da doença e para a adoção de medidas terapêuticas, foi realizado I Seminário sobre Diagnóstico e Conduta do Paciente com Suspeita de Dengue no município, nesta quarta-feira (16), das 9 às 13 horas, no auditório do Hospital São José.

A médica infectologista da Sesa, Drª. Theresa Cardoso, foi a primeira palestrante. De acordo com a chefe do Núcleo de Vigilância em Saúde da Regional, Kesia Margotto Caliari, a aula dada foi proveitosa. Foram explicadas as questões clínicas e a conduta terapêutica a ser adotada. “Ela abordou de A à Z o que deve ser feito com um paciente com suspeita de dengue”, disse Kesia.

Logo após, o coordenador da Vigilância Ambiental da Superintendência de Colatina, Dr. Augusto Zago, abordou os aspectos que envolvem a notificação dos casos e a intensificações das ações de campo. Foram distribuídos materiais para os presentes, além de um cartaz com todo o fluxograma de atendimento ao paciente com suspeita de dengue.

Segundo Kesia Margotto Caliari, o cartaz deverá ser afixado em todos os ambulatórios de todas as unidades de saúde com atendimento médico. O principal objetivo da reunião foi capacitar os profissionais de saúde, que lidam direta ou indiretamente com a enfermidade, a fim de possibilitar que a doença possa ser identificada o mais rápido possível e, desse modo, adotar medidas terapêuticas cabíveis para evitar o óbito.

O Seminário

O I Seminário sobre Diagnóstico e Conduta do Paciente com Suspeita de Dengue contou com a participação de diretores-clínicos de hospitais (públicos e privados) e prontos-atendimentos referências no tratamento da dengue e, principalmente, de secretários e coordenadores da vigilância epidemiológica e da atenção básica das microrregiões de Colatina e Linhares.

Os palestrantes foram a médica infectologista da Sesa, Drª. Theresa Cardoso, e o coordenador de Vigilância Ambiental da Superintendência de Colatina, Dr. Augusto Zago. O seminário foi motivado pela situação do registro de números elevados de notificações da doença em vários municípios da Região Noroeste do Estado, pelos altos índices de infestação predial e pela grande presença de focos do vetor transmissor da moléstia.

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