30/05/2011 11h30 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
Sesa promove ação no Dia Mundial Sem Tabaco

Nesta terça-feira (31), para marcar o Dia Mundial Sem Tabaco, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Hospital da Polícia Militar (HPM), a Prefeitura de Vitória e o laboratório Glaxo SmithKline Brasil, realizará uma ação para conscientizar a população sobre os malefícios do tabaco. O evento será realizado no auditório do HPM, das 09 às 12 horas.
A programação envolve, entre outras atrações, distribuição de materiais educativos, medição do nível de monóxido de carbono no organismo, aferição da pressão arterial, sorteio de brindes, encaminhamento de tabagistas ao serviço de tratamento ao fumante e fornecimento de água, sucos, camisas, bottons e bolsas aos participantes.
Levantamento
No Espírito Santo, em 2010, de cada 10 pessoas que procuraram tratamento contra o tabagismo, cinco conseguiram parar de fumar. A estimativa foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) com base em informações enviadas pelos 43 municípios capixabas que oferecem este serviço.
Saber exatamente o número exato de fumantes e quantos largaram o cigarro é impossível, por isso o Programa Estadual de Controle do Tabagismo usa as estimativas dos serviços municipais, credenciados pelo Ministério da Saúde. E, pelo que tem se observado até então, é possível inferir que os resultados são satisfatórios.
“A taxa de cessação (pessoas que pararam de fumar) é muito boa porque é difícil e complexo parar de fumar”, explica a técnica da Sesa, Hararrija Diório. Deve-se levar em consideração que muitos procuram o tratamento por algum tipo de necessidade ou imposição (médica ou familiar). Ainda assim, mais de 51,51% alcançaram o objetivo.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), geralmente uma pessoa tenta de cinco a sete vezes até conseguir largar o fumo, há muitas recaídas. Além disso, de cada cem pessoas, apenas três (3%) conseguem abandonar o tabaco sozinhas. Estas informações, afirma Hararrija, dão mais importância ainda ao índice alcançado no Estado.
Medicação e abandono
Os serviços de tratamento do fumante envolvem terapia, mas também pode ser necessário o uso de medicamentos, fornecidos pelo Ministério da Saúde, que são prescritos pelo médico de acordo com cada caso: um antidepressivo, goma de mascar, pastilha e adesivos para colar na pele (estes três para repor a nicotina).
Segundo a técnica da Sesa, a medicação tem papel complementar no tratamento, ela destaca que mais importante é a força de vontade do paciente. “O medicamento é um auxílio, por si só não adianta, assim como só a terapia pode não funcionar. É a determinação de parar de fumar o mais importante, sem dúvida”.
A taxa de uso de medicamentos no ano passado aqui no Estado foi de 71,94%, seguindo o índice nacional apontado pelo Inca, de 75%. Já a taxa de abandono tem girado em torno de uma média de 25%. “Em se tratando de cigarro, que possui várias substâncias químicas - entre elas, a nicotina que causa dependência –, podemos considerar o número aceitável”, conclui Hararrija.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A programação envolve, entre outras atrações, distribuição de materiais educativos, medição do nível de monóxido de carbono no organismo, aferição da pressão arterial, sorteio de brindes, encaminhamento de tabagistas ao serviço de tratamento ao fumante e fornecimento de água, sucos, camisas, bottons e bolsas aos participantes.
Levantamento
No Espírito Santo, em 2010, de cada 10 pessoas que procuraram tratamento contra o tabagismo, cinco conseguiram parar de fumar. A estimativa foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) com base em informações enviadas pelos 43 municípios capixabas que oferecem este serviço.
Saber exatamente o número exato de fumantes e quantos largaram o cigarro é impossível, por isso o Programa Estadual de Controle do Tabagismo usa as estimativas dos serviços municipais, credenciados pelo Ministério da Saúde. E, pelo que tem se observado até então, é possível inferir que os resultados são satisfatórios.
“A taxa de cessação (pessoas que pararam de fumar) é muito boa porque é difícil e complexo parar de fumar”, explica a técnica da Sesa, Hararrija Diório. Deve-se levar em consideração que muitos procuram o tratamento por algum tipo de necessidade ou imposição (médica ou familiar). Ainda assim, mais de 51,51% alcançaram o objetivo.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), geralmente uma pessoa tenta de cinco a sete vezes até conseguir largar o fumo, há muitas recaídas. Além disso, de cada cem pessoas, apenas três (3%) conseguem abandonar o tabaco sozinhas. Estas informações, afirma Hararrija, dão mais importância ainda ao índice alcançado no Estado.
Medicação e abandono
Os serviços de tratamento do fumante envolvem terapia, mas também pode ser necessário o uso de medicamentos, fornecidos pelo Ministério da Saúde, que são prescritos pelo médico de acordo com cada caso: um antidepressivo, goma de mascar, pastilha e adesivos para colar na pele (estes três para repor a nicotina).
Segundo a técnica da Sesa, a medicação tem papel complementar no tratamento, ela destaca que mais importante é a força de vontade do paciente. “O medicamento é um auxílio, por si só não adianta, assim como só a terapia pode não funcionar. É a determinação de parar de fumar o mais importante, sem dúvida”.
A taxa de uso de medicamentos no ano passado aqui no Estado foi de 71,94%, seguindo o índice nacional apontado pelo Inca, de 75%. Já a taxa de abandono tem girado em torno de uma média de 25%. “Em se tratando de cigarro, que possui várias substâncias químicas - entre elas, a nicotina que causa dependência –, podemos considerar o número aceitável”, conclui Hararrija.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/ Valesca de Monteiro
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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