05/11/2008 15h53 - Atualizado em
23/09/2015 13h22
Sesa promove Capacitação sobre Transmissão Vertical de DSTs nesta quinta (06) e sexta (07)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promove, por meio da Coordenação Estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs/Aids), a Capacitação de Prevenção da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis no Pré-natal e Treinamento de Abordagem Sindrômica das DSTs, que será realizada nesta quinta (06) e sexta (07), no Hotel Praia Sol, em Nova Almeida, Serra. O evento ocorre, todos os dias, das 8h30 às 18 horas.
Participam do evento aproximadamente 40 pessoas, entre médicos e enfermeiros de 16 municípios capixabas, onde são registradas as maiores taxas de incidência de sífilis congênita. O objetivo da oficina é repassar as diretrizes sobre a transmissão vertical do HIV e da sífilis e a abordagem sindrômica das DSTs para profissionais do Pré-natal. A transmissão vertical ocorre quando a mãe passa a doença para o filho recém-nascido.
O público alvo do evento são os profissionais que atuam na Atenção Primária no pré-natal, lidando diretamente com as gestantes.
Sífilis
No Espírito Santo, o número de casos de sífilis congênita vem decrescendo nos últimos anos, como resultado de campanhas realizadas, treinamento de profissionais de saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento adequado dos casos, assim como a melhoria da vigilância epidemiológica.
Taxa de incidência de sífilis congênita por 1 mil nascidos vivos no Espírito Santo, de 2000 a 2007
Mas ainda não foi atingida a meta estipulada pelo Ministério da Saúde (MS), que é o registro de 1 caso de sífilis congênita para cada 1 mil nascidos vivos. Nesse quadro, considera-se praticamente controlada a doença.
Aids
Os números de casos de crianças que sofreram a transmissão vertical também estão reduzindo ao longo dos anos. Em 2003, foram registrados 29 casos de crianças com Aids, contra 9 em 2006.
A taxa de incidência de gestantes soropositivas é de 0,4%, em relação à quantidade de mulheres que ficam grávidas. A média de registro é de 190 gestantes soropositivas por ano. Os casos de criança e gestante soropositivas é de anotação compulsório, ou seja, deve ser notificado à Coordenação Estadual de DST/Aids.
Toda mulher deve fazer o pré-natal, quando o profissional de saúde deve solicitar a realização de teste de doenças sexualmente transmissíveis. Se a gestante for soropositiva, ela deverá tomar a medicação anti-retrovirais a partir da 14ª semana de gestação, para evitar o contágio do bebê, segundo explica a coordenadora estadual de DST/Aids, Sandra Fagundes.
Durante a gestação, é realizada uma série de exames, como o de carga viral da mulher. No momento do parto, a mãe deve tomar AZT injetável. Depois do parto, a gestante não poderá amamentar o bebê. O bebê deverá tomar AZT xarope a partir da primeira hora de vida, até completar seis semanas.
Toda gestante deve fazer o teste de Aids e sífilis. Há 66 maternidades que atuam em parceria com a Sesa, para realizar o teste nas mulheres.
Programação do evento
Dia 06/11 (quinta-feira)
09 horas – Entrega de Material e Abertura do Evento
09h30 – “O Pré-Natal e a Transmissão Vertical”, Laura Martins Diniz – Coordenação Estadual Materno Infantil
10h15 – “Acompanhamento Pré-Natal da Gestante (sífilis), Cláudia Márcia Pereira Passos – Coordenação Estadual Materno Infantil
11 horas
11h15 – “Acompanhamento Pré-Natal Gestante HIV Positiva”, Neide Aparecida Tozato – Coordenação DST/Aids – PMV
12 horas – Almoço
13h30 – “Sífilis Congênita – A doença e Desafios da Erradicação”, Sandra Fagundes M. Silva – Coordenação Estadual DST/Aids
14h30 – “Acompanhamento da criança exposta do HIV”, Ana Paula Neves Burian Lima - HINSG
15h30 – “Acompanhamento da Puérpera HIV Positiva e com Sífilis”, Lucia Helena Mello de Lima – Coordenação Estadual DST/Aids – Vigilância Epidemiológica
16 horas – Café
16h20 – Debate de casos clínicos sobre o pré-natal
Dia 07/11 (sexta-feira)
09 horas – “Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissíveis”, Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza – SAE Serra/ES
Mesa Redonda - Principais Síndromes em DST
09h40 – “Corrimento Vaginal e Cervicite”, Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza – SAE Serra/ES
10h10 – “Úlcera Genital” – Lucia Helena Mello de Lima – Coordenação Estadual DST/Aids
10h40 – “Desconforto e dor pélvica”, Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza – SAE Serra/ES
11h10 – “Corrimento Uretral”, Lucia Helena Mello de Lima Coordenação Estadual DST/AIDS
11h40 - Debate
12h30 – Almoço
Veja mais informações no anexo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Ana Paula Costa/Marcos Bonn
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Participam do evento aproximadamente 40 pessoas, entre médicos e enfermeiros de 16 municípios capixabas, onde são registradas as maiores taxas de incidência de sífilis congênita. O objetivo da oficina é repassar as diretrizes sobre a transmissão vertical do HIV e da sífilis e a abordagem sindrômica das DSTs para profissionais do Pré-natal. A transmissão vertical ocorre quando a mãe passa a doença para o filho recém-nascido.
O público alvo do evento são os profissionais que atuam na Atenção Primária no pré-natal, lidando diretamente com as gestantes.
Sífilis
No Espírito Santo, o número de casos de sífilis congênita vem decrescendo nos últimos anos, como resultado de campanhas realizadas, treinamento de profissionais de saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento adequado dos casos, assim como a melhoria da vigilância epidemiológica.
Taxa de incidência de sífilis congênita por 1 mil nascidos vivos no Espírito Santo, de 2000 a 2007
Mas ainda não foi atingida a meta estipulada pelo Ministério da Saúde (MS), que é o registro de 1 caso de sífilis congênita para cada 1 mil nascidos vivos. Nesse quadro, considera-se praticamente controlada a doença.
Aids
Os números de casos de crianças que sofreram a transmissão vertical também estão reduzindo ao longo dos anos. Em 2003, foram registrados 29 casos de crianças com Aids, contra 9 em 2006.
A taxa de incidência de gestantes soropositivas é de 0,4%, em relação à quantidade de mulheres que ficam grávidas. A média de registro é de 190 gestantes soropositivas por ano. Os casos de criança e gestante soropositivas é de anotação compulsório, ou seja, deve ser notificado à Coordenação Estadual de DST/Aids.
Toda mulher deve fazer o pré-natal, quando o profissional de saúde deve solicitar a realização de teste de doenças sexualmente transmissíveis. Se a gestante for soropositiva, ela deverá tomar a medicação anti-retrovirais a partir da 14ª semana de gestação, para evitar o contágio do bebê, segundo explica a coordenadora estadual de DST/Aids, Sandra Fagundes.
Durante a gestação, é realizada uma série de exames, como o de carga viral da mulher. No momento do parto, a mãe deve tomar AZT injetável. Depois do parto, a gestante não poderá amamentar o bebê. O bebê deverá tomar AZT xarope a partir da primeira hora de vida, até completar seis semanas.
Toda gestante deve fazer o teste de Aids e sífilis. Há 66 maternidades que atuam em parceria com a Sesa, para realizar o teste nas mulheres.
Programação do evento
Dia 06/11 (quinta-feira)
09 horas – Entrega de Material e Abertura do Evento
09h30 – “O Pré-Natal e a Transmissão Vertical”, Laura Martins Diniz – Coordenação Estadual Materno Infantil
10h15 – “Acompanhamento Pré-Natal da Gestante (sífilis), Cláudia Márcia Pereira Passos – Coordenação Estadual Materno Infantil
11 horas
11h15 – “Acompanhamento Pré-Natal Gestante HIV Positiva”, Neide Aparecida Tozato – Coordenação DST/Aids – PMV
12 horas – Almoço
13h30 – “Sífilis Congênita – A doença e Desafios da Erradicação”, Sandra Fagundes M. Silva – Coordenação Estadual DST/Aids
14h30 – “Acompanhamento da criança exposta do HIV”, Ana Paula Neves Burian Lima - HINSG
15h30 – “Acompanhamento da Puérpera HIV Positiva e com Sífilis”, Lucia Helena Mello de Lima – Coordenação Estadual DST/Aids – Vigilância Epidemiológica
16 horas – Café
16h20 – Debate de casos clínicos sobre o pré-natal
Dia 07/11 (sexta-feira)
09 horas – “Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissíveis”, Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza – SAE Serra/ES
Mesa Redonda - Principais Síndromes em DST
09h40 – “Corrimento Vaginal e Cervicite”, Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza – SAE Serra/ES
10h10 – “Úlcera Genital” – Lucia Helena Mello de Lima – Coordenação Estadual DST/Aids
10h40 – “Desconforto e dor pélvica”, Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza – SAE Serra/ES
11h10 – “Corrimento Uretral”, Lucia Helena Mello de Lima Coordenação Estadual DST/AIDS
11h40 - Debate
12h30 – Almoço
Veja mais informações no anexo.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Ana Paula Costa/Marcos Bonn
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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