21/11/2008 08h33 - Atualizado em
23/09/2015 13h22
Sesa promove seminário sobre humanização na atenção e gestão em saúde nesta quinta (20)

Nesta quinta (20), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu o ‘Seminário Preparatório do Curso de Formação em Humanização para a Atenção e Gestão em Saúde: Construindo Redes de Produção de Saúde’, que foi realizado no auditório da Rede Gazeta. O evento, que reuniu aproximadamente 200 pessoas, contou a presença do secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi, entre outras autoridades.
Este seminário teve como objetivo reunir atores importantes no campo da saúde para discutir a Política Nacional de Humanização, seus desdobramentos e implementação no Espírito Santo. O tema foi discutido com um público composto por secretários municipais de saúde, gestores das unidades hospitalares da rede pública estadual e contratualizados (filantrópicos), coordenadores de unidades de saúde e prontos-atendimentos, além de diversos atores da área de saúde, que possuem afinidade com a política de humanização.
No evento, houve uma discussão, que antecede a realização de um curso de humanização para os profissionais, que serão formados para implantar a humanização na rede pública estadual.
O secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi, frisou, em seu pronunciamento, que a Sesa está conseguindo juntar as pessoas nas parcerias que estão sendo realizadas para fazer as mudanças necessárias. Tozi citou o exemplo do Hospital Dório Silva (HDS), que implantou o acolhimento com classificação de risco, o que é uma ação estritamente humanizadora do atendimento ao público.
“O cenário de guerra que havia no acolhimento do pronto-socorro do hospital é uma coisa do passado. A humanização certamente melhorou e muito a vida de quem trabalha e de quem é atendido pelo hospital”, disse o secretário.
Além disso, o secretário mencionou outros exemplos de humanização que ocorrem na Sesa, como é o caso da Assistência Farmacêutica, que consolidou um modelo de Farmácia Cidadã com atendimento humanizado, prestado por farmacêuticos treinados, que se diferencia do modelo anterior de farmácia de medicamentos de alto custo. “Antigamente a farmácia funcionava no Centro de Vitória e não atendida adequadamente a necessidade da população. Agora todo o sistema é informatizado”, explicou Tozi.
O coordenador nacional da Política de Humanização do Ministério da Saúde (MS), Dário Frederico Pasche, disse, na abertura do evento, que o processo de formação dos profissionais que serão multiplicadores da humanização não deve ser feito apenas na sala de aula, mas também com atividades práticas. “Não basta ter caderninho e sentar para assistir à aula. É preciso aprender fazendo. Há um desafio pedagógico”, comentou Pasche.
A consultora do MS e coordenadora do curso, Vera de Oliveira Figueiredo, disse que a política de humanização deve envolver formação e intervenção. “Conseguimos estabelecer uma parceria com a Sesa e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que está sendo muito positiva”, disse.
Também participou do evento a consultora do MS, Elizabeth Barros, que participou dos debates sobre a Política Nacional de Humanização.
No seminário foram apresentados alguns casos de implantação de humanização no Estado, como ocorreu no Hospital Dório Silva, na Santa Casa de Misericórdia e na Unidade de Saúde de Bairro da Penha, em Vitória.
Curso
A psicóloga do Setor de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Sesa, Vilmara Calixto Siqueira Pereira, disse que o evento realizado nesta quinta (20) é uma preparação para o curso de capacitação em humanização que será realizado a partir de fevereiro, envolvendo 130 pessoas da rede de saúde estadual e dos municípios. “Serão formados diversos multiplicadores do assunto”.
O chefe do núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Sesa, Luiz Cláudio Silva, disse que a humanização vem somar aos esforços que estão sendo realizados nas redes de atendimento. A gerente de Recursos Humanos da Sesa, Marli Breda, explica que o atendimento mais humanizado beneficiará diretamente a população, por isso é importante que um curso de formação como este seja realizado.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Ana Paula Costa
anamiranda@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Este seminário teve como objetivo reunir atores importantes no campo da saúde para discutir a Política Nacional de Humanização, seus desdobramentos e implementação no Espírito Santo. O tema foi discutido com um público composto por secretários municipais de saúde, gestores das unidades hospitalares da rede pública estadual e contratualizados (filantrópicos), coordenadores de unidades de saúde e prontos-atendimentos, além de diversos atores da área de saúde, que possuem afinidade com a política de humanização.
No evento, houve uma discussão, que antecede a realização de um curso de humanização para os profissionais, que serão formados para implantar a humanização na rede pública estadual.
O secretário de Estado da Saúde, Anselmo Tozi, frisou, em seu pronunciamento, que a Sesa está conseguindo juntar as pessoas nas parcerias que estão sendo realizadas para fazer as mudanças necessárias. Tozi citou o exemplo do Hospital Dório Silva (HDS), que implantou o acolhimento com classificação de risco, o que é uma ação estritamente humanizadora do atendimento ao público.
“O cenário de guerra que havia no acolhimento do pronto-socorro do hospital é uma coisa do passado. A humanização certamente melhorou e muito a vida de quem trabalha e de quem é atendido pelo hospital”, disse o secretário.
Além disso, o secretário mencionou outros exemplos de humanização que ocorrem na Sesa, como é o caso da Assistência Farmacêutica, que consolidou um modelo de Farmácia Cidadã com atendimento humanizado, prestado por farmacêuticos treinados, que se diferencia do modelo anterior de farmácia de medicamentos de alto custo. “Antigamente a farmácia funcionava no Centro de Vitória e não atendida adequadamente a necessidade da população. Agora todo o sistema é informatizado”, explicou Tozi.
O coordenador nacional da Política de Humanização do Ministério da Saúde (MS), Dário Frederico Pasche, disse, na abertura do evento, que o processo de formação dos profissionais que serão multiplicadores da humanização não deve ser feito apenas na sala de aula, mas também com atividades práticas. “Não basta ter caderninho e sentar para assistir à aula. É preciso aprender fazendo. Há um desafio pedagógico”, comentou Pasche.
A consultora do MS e coordenadora do curso, Vera de Oliveira Figueiredo, disse que a política de humanização deve envolver formação e intervenção. “Conseguimos estabelecer uma parceria com a Sesa e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que está sendo muito positiva”, disse.
Também participou do evento a consultora do MS, Elizabeth Barros, que participou dos debates sobre a Política Nacional de Humanização.
No seminário foram apresentados alguns casos de implantação de humanização no Estado, como ocorreu no Hospital Dório Silva, na Santa Casa de Misericórdia e na Unidade de Saúde de Bairro da Penha, em Vitória.
Curso
A psicóloga do Setor de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Sesa, Vilmara Calixto Siqueira Pereira, disse que o evento realizado nesta quinta (20) é uma preparação para o curso de capacitação em humanização que será realizado a partir de fevereiro, envolvendo 130 pessoas da rede de saúde estadual e dos municípios. “Serão formados diversos multiplicadores do assunto”.
O chefe do núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Sesa, Luiz Cláudio Silva, disse que a humanização vem somar aos esforços que estão sendo realizados nas redes de atendimento. A gerente de Recursos Humanos da Sesa, Marli Breda, explica que o atendimento mais humanizado beneficiará diretamente a população, por isso é importante que um curso de formação como este seja realizado.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Ana Paula Costa
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