16/11/2004 13h56 - Atualizado em
23/09/2015 09h30
Sesa quer reduzir o foco de infecção da Hanseníase no Estado
Nesta sexta-feira (19) é comemorado o Dia da Mancha. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), em parceria com as Secretarias Municipais, implementou uma política de ações para todo o Espírito Santo, com o objetivo de reduzir o foco de infecção da hanseníase nas comunidades.
De acordo com Marizete Altoé Puppin, coordenadora estadual do Programa de Controle e Eliminação da Hanseníase da Sesa, até outubro deste ano, 1.070 novos casos da doença foram diagnosticados no Estado. “Desses, 469 são na Grande Vitória, o que representa 44% do total”, contou.
“Com a campanha que vamos realizar, queremos levar informação à população, mostrar que o Estado oferece tratamento gratuito em todos os 78 municípios e, com isso, diagnosticar os novos casos o mais cedo possível”, disse Marizete.
A política de ações no Espírito Santo será centrada, de acordo com a coordenadora estadual, em quatro eixos prioritários: campanhas informativas sobre a doença; treinamento de pessoal; ampliação de serviços de diagnóstico e tratamento através da Estratégia da Saúde da Família; e descentralização das ações de controle da hanseníase para todas as unidades básicas do Sistema Único de Saúde (SUS).
“É preciso que todos sejam parceiros dessa luta, levando informações sobre a doença na sua comunidade e encaminhando casos suspeitos. A hanseníase é totalmente curável com os medicamentos. No entanto, o tratamento tardio pode levar a seqüelas muitas vezes irreversíveis”, explicou Marizete.
Em 2003 foram diagnosticados, em todo Estado, 1.787 novos casos da doença, sendo 846 na Grande Vitória, representando 47% do total.
A hanseníase
A hanseníase é uma doença comum no Brasil, causada por um micróbio que ataca a pele e os nervos, principalmente dos braços e das pernas.
Os principais sinais e sintomas são: manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser brancas, esbranquiçadas ou avermelhadas, com diminuição ou perda total de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato.
A evolução da doença é lenta e, muitas vezes, o doente apresenta uma mancha durante muitos anos e, quando não diagnosticada e tratada precocemente, pode levar a deformidades físicas.
A hanseníase é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa sadia, principalmente através da respiração, durante o convívio diário.
A hanseníase tem cura após o tratamento, que pode ser em dose única ou durar seis meses, 1 ou 2 anos. A pessoa com sintomas deve procurar seu médico ou serviço de saúde. Se confirmada a doença, o tratamento é feito gratuitamente, sem necessidade de internação ou qualquer tipo de isolamento ou restrição ao convívio familiar.
Também não é preciso separar os utensílios e objetos de uso pessoal do doente, já que ele deixa de transmitir logo depois de iniciado o tratamento. É necessário apenas que o paciente seja examinado uma vez por mês, para tomar a medicação (dose supervisionada). O restante dos remédios pode ser tomado em casa.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua
Tels: 31372378 / 31372315 / 99698271
asscom@saude.es.gov.br
Esta e outras matérias estão disponíveis no site www.es.gov.br
De acordo com Marizete Altoé Puppin, coordenadora estadual do Programa de Controle e Eliminação da Hanseníase da Sesa, até outubro deste ano, 1.070 novos casos da doença foram diagnosticados no Estado. “Desses, 469 são na Grande Vitória, o que representa 44% do total”, contou.
“Com a campanha que vamos realizar, queremos levar informação à população, mostrar que o Estado oferece tratamento gratuito em todos os 78 municípios e, com isso, diagnosticar os novos casos o mais cedo possível”, disse Marizete.
A política de ações no Espírito Santo será centrada, de acordo com a coordenadora estadual, em quatro eixos prioritários: campanhas informativas sobre a doença; treinamento de pessoal; ampliação de serviços de diagnóstico e tratamento através da Estratégia da Saúde da Família; e descentralização das ações de controle da hanseníase para todas as unidades básicas do Sistema Único de Saúde (SUS).
“É preciso que todos sejam parceiros dessa luta, levando informações sobre a doença na sua comunidade e encaminhando casos suspeitos. A hanseníase é totalmente curável com os medicamentos. No entanto, o tratamento tardio pode levar a seqüelas muitas vezes irreversíveis”, explicou Marizete.
Em 2003 foram diagnosticados, em todo Estado, 1.787 novos casos da doença, sendo 846 na Grande Vitória, representando 47% do total.
A hanseníase
A hanseníase é uma doença comum no Brasil, causada por um micróbio que ataca a pele e os nervos, principalmente dos braços e das pernas.
Os principais sinais e sintomas são: manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser brancas, esbranquiçadas ou avermelhadas, com diminuição ou perda total de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato.
A evolução da doença é lenta e, muitas vezes, o doente apresenta uma mancha durante muitos anos e, quando não diagnosticada e tratada precocemente, pode levar a deformidades físicas.
A hanseníase é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa sadia, principalmente através da respiração, durante o convívio diário.
A hanseníase tem cura após o tratamento, que pode ser em dose única ou durar seis meses, 1 ou 2 anos. A pessoa com sintomas deve procurar seu médico ou serviço de saúde. Se confirmada a doença, o tratamento é feito gratuitamente, sem necessidade de internação ou qualquer tipo de isolamento ou restrição ao convívio familiar.
Também não é preciso separar os utensílios e objetos de uso pessoal do doente, já que ele deixa de transmitir logo depois de iniciado o tratamento. É necessário apenas que o paciente seja examinado uma vez por mês, para tomar a medicação (dose supervisionada). O restante dos remédios pode ser tomado em casa.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua
Tels: 31372378 / 31372315 / 99698271
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