06/08/2012 11h48 - Atualizado em 23/09/2015 13h34

Sesa realiza oficina sobre atenção domiciliar nesta quinta-feira (09)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Ministério da Saúde, promove, nesta quinta-feira (09), a Oficina de Atenção Domiciliar – Projeto Melhor em Casa, com doze municípios capixabas aptos a se habilitarem ao Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). Por meio deste programa, criado pela Portaria 2.029, será ampliada a assistência a pacientes do SUS, que poderão concluir seu tratamento hospitalar em domicílio.

Durante a oficina, uma técnica do Ministério da Saúde apresentará a portaria aos municípios, que deverão construir um plano de trabalho para a implantação do serviço. Participarão da oficina, que será realizada a partir das 9 horas no Conselho Regional de Medicina, os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Guarapari, Linhares, Colatina, São Mateus, Nova Venécia, Barra de São Francisco e Cachoeiro de Itapemirim.

O coordenador da Urgência e Emergência da Sesa, Carlos Guerra, ressalta que, para a habilitação no SAD, as secretarias municipais de saúde deverão apresentar ao Ministério da Saúde o detalhamento do Componente Atenção Domiciliar inserido no Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências.

O serviço será organizado em Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (Emad) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (Emap), que darão suporte às Emads, quando necessário. Cada Emad deverá atender, em média, a uma população de 60 habitantes e também poderá contar com o auxílio de profissionais que atuam no Saúde da Família.

Serão financiados 80% dos custos de cada Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar. Por mês, serão garantidos R$ 34.560,00 para o custeio das Emads, recursos que serão transferidos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais ou estaduais de saúde.

As equipes serão compostas por até dois médicos, até dois enfermeiros, um fisioterapeuta ou um assistente social e quatro auxiliares/técnicos de enfermagem.

Guerra explica que o serviço será substitutivo ou complementar à internação hospitalar e ao atendimento ambulatorial, com foco na assistência humanizada e integrado às redes de atenção disponíveis. Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, por exemplo, poderão ser cuidados pelo Serviço de Atenção Domiciliar.

“Muitos pacientes que ficam nos hospitais especializados poderiam continuar o seu tratamento em casa, de forma humanizada, ajudando a desocupar esses leitos e proporcionando um melhor atendimento e regulação dos serviços de urgência dos hospitais”, completa Guerra.

Atualmente, a Sesa conta com o Programa de Atenção Domiciliar (PID) em três hospitais estaduais. Dório Silva, na Serra; Antonio Bezerra de Faria, em Vila Velha; e Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus.

Neste programa, pacientes que passaram um período no hospital e que estão clinicamente estáveis, mas ainda precisam de assistência, recebem atendimento de forma humanizada em sua própria residência.

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