01/10/2013 05h28 - Atualizado em
23/09/2015 13h38
Sesa registra 761 internações de idosos por queda este ano

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou, no ano passado, 1.386 internações de pessoas acima de 60 anos por queda. Dentre as causas de morte na chamada terceira idade, as causas externas estão em sexto lugar no ranking e as quedas são responsáveis por 43,5% desses óbitos. O índice é considerado alto. Só neste ano, foram contabilizadas 761 internações. No Dia Nacional do Idoso, celebrado neste dia 1º, a Sesa chama atenção para o assunto com dicas de prevenção.
Segundo a referência técnica da Saúde do Idoso da Sesa, Waleska Binda Wruck, a queda é o mais sério e frequente acidente doméstico que ocorre com os idosos e a principal causa de morte acidental em pessoas acima de 65 anos. Por isso é importante adotar medidas de prevenção, como praticar atividade física para fortalecer a estrutura osteomuscular, estar atento aos fatores de risco ambientais e manter as consultas em dia para controlar eventuais doenças que levem a uma condição clínica que afete o equilíbrio e estabilidade.
Waleska observa que a idade é um fator de propensão a quedas e que essa tendência aumenta com o passar dos anos. Cerca de 30% dos indivíduos acima de 65 anos caem anualmente e desses, 50% apresentam quedas múltiplas. Entre os caidores, um em cada quatro (25%) tem ferimentos importantes e 5% sofrem fraturas, principalmente no quadril (fêmur), punho e vértebras. Aproximadamente 70% das quedas ocorrem dentro do próprio domicílio tornando-se aumentado o risco para os que vivem sozinhos.
Entre as fraturas mais comuns, a de fêmur ganha importância em função das complicações decorrentes da imobilização prolongada, que pode gerar um quadro de infecção urinária, pneumonia, depressão, úlcera de pressão (escaras). Só no ano passado foram registrados 702 pacientes internados por fratura de fêmur. Neste ano, 339.
“É uma situação de alto custo para o Sistema de Saúde. Somente 25% dos idosos que caem e quebram o fêmur se recuperam totalmente, 50% podem ficar acamados e 25% podem vir a falecer no próximo ano de vida em função dessas complicações”, pontua a coordenadora, que é geriatra.
Para a médica, o grande desafio está em identificar os possíveis fatores de risco e tratar ou rever as causas que podem levar a quedas. Alguns fatores são determinantes: declínio cognitivo, fraqueza muscular, história prévia de acidente vascular cerebral (mais conhecido como derrame), uso de medicações psicotrópicas, entre outras.
Por isso é importante manter as consultas em dia para tratar as comorbidades presentes que podem afetar o equilíbrio e levar a quedas. É o caso, por exemplo, de uma eventual tontura por queda de pressão ou descontrole do diabetes.
Como evitar quedas
– Não deixe tapetes, fios e objetos soltos pela casa.
– Evite escadas sem corrimãos, instale-os dos dois lados da escada. Vale também pintar uma faixa nos degraus com cor diferenciada para servir de referência.
– Não calce sapatos em pé e evite calçados altos, escorregadios e soltos no calcanhar. Dê preferência aos solados antiderrapantes.
– Não suba em lugares instáveis e evite situações de risco. À noite, não caminhe pela casa no escuro, deixe sempre uma luz acesa.
– Não ande em pisos escorregadios: evite encerá-los e ensaboá-los.
– Instale barras de segurança no banheiro ou utilize um banco como apoio.
– Faça atividades físicas: musculação, pilates, tai chi chuan, hidroginástica, fisioterapia, caminhada, a que for mais indicada a cada idoso e que ele preferir.
– Evitar consumo de álcool e consumo indiscriminado de remédios tarja preta.
– A socialização é importante, melhora a autoestima, estimula a independência e melhora a qualidade de vida.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Segundo a referência técnica da Saúde do Idoso da Sesa, Waleska Binda Wruck, a queda é o mais sério e frequente acidente doméstico que ocorre com os idosos e a principal causa de morte acidental em pessoas acima de 65 anos. Por isso é importante adotar medidas de prevenção, como praticar atividade física para fortalecer a estrutura osteomuscular, estar atento aos fatores de risco ambientais e manter as consultas em dia para controlar eventuais doenças que levem a uma condição clínica que afete o equilíbrio e estabilidade.
Waleska observa que a idade é um fator de propensão a quedas e que essa tendência aumenta com o passar dos anos. Cerca de 30% dos indivíduos acima de 65 anos caem anualmente e desses, 50% apresentam quedas múltiplas. Entre os caidores, um em cada quatro (25%) tem ferimentos importantes e 5% sofrem fraturas, principalmente no quadril (fêmur), punho e vértebras. Aproximadamente 70% das quedas ocorrem dentro do próprio domicílio tornando-se aumentado o risco para os que vivem sozinhos.
Entre as fraturas mais comuns, a de fêmur ganha importância em função das complicações decorrentes da imobilização prolongada, que pode gerar um quadro de infecção urinária, pneumonia, depressão, úlcera de pressão (escaras). Só no ano passado foram registrados 702 pacientes internados por fratura de fêmur. Neste ano, 339.
“É uma situação de alto custo para o Sistema de Saúde. Somente 25% dos idosos que caem e quebram o fêmur se recuperam totalmente, 50% podem ficar acamados e 25% podem vir a falecer no próximo ano de vida em função dessas complicações”, pontua a coordenadora, que é geriatra.
Para a médica, o grande desafio está em identificar os possíveis fatores de risco e tratar ou rever as causas que podem levar a quedas. Alguns fatores são determinantes: declínio cognitivo, fraqueza muscular, história prévia de acidente vascular cerebral (mais conhecido como derrame), uso de medicações psicotrópicas, entre outras.
Por isso é importante manter as consultas em dia para tratar as comorbidades presentes que podem afetar o equilíbrio e levar a quedas. É o caso, por exemplo, de uma eventual tontura por queda de pressão ou descontrole do diabetes.
Como evitar quedas
– Não deixe tapetes, fios e objetos soltos pela casa.
– Evite escadas sem corrimãos, instale-os dos dois lados da escada. Vale também pintar uma faixa nos degraus com cor diferenciada para servir de referência.
– Não calce sapatos em pé e evite calçados altos, escorregadios e soltos no calcanhar. Dê preferência aos solados antiderrapantes.
– Não suba em lugares instáveis e evite situações de risco. À noite, não caminhe pela casa no escuro, deixe sempre uma luz acesa.
– Não ande em pisos escorregadios: evite encerá-los e ensaboá-los.
– Instale barras de segurança no banheiro ou utilize um banco como apoio.
– Faça atividades físicas: musculação, pilates, tai chi chuan, hidroginástica, fisioterapia, caminhada, a que for mais indicada a cada idoso e que ele preferir.
– Evitar consumo de álcool e consumo indiscriminado de remédios tarja preta.
– A socialização é importante, melhora a autoestima, estimula a independência e melhora a qualidade de vida.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira
Texto: Maria Angela Siqueira
mariaperini@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776
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