22/01/2009 06h15 - Atualizado em
23/09/2015 13h23
Sesa registra aumento superior a 95% no número de transplantes realizados em 2008

O número de transplantes realizados no Espírito Santo praticamente dobrou em 2008, quando comparado com os registros de 2007. A Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), registrou um aumento de 95,8% no período.
Em 2008, foram realizados 233 transplantes, 114 a mais do que em 2007, quando foram registrados 119 procedimentos. Um dos destaques de 2008 é o número de transplantes de coração realizados: quatro, sendo que no ano anterior não foi realizado nenhum.
Já a quantidade de transplantes de rim (proveniente de cadáver) cresceu 168,4% em 2008, fato que pode ser considerado expressivo, já que no período foram registrados 51 procedimentos, enquanto que em 2007 ocorreram 19.
Doações
O número de doadores de órgãos e tecidos, por sua vez, aumentou em 17,4%. Em 2008, houve 175 doadores de órgãos e tecidos, contra 149 em 2007. Além disso, também uma evolução, em 13,2% no número de notificações de mortes encefálicas. No ano de 2007, foram registradas 121 mortes, sendo que em 2008, foram 137
Do total de transplantes, mais de 90% foram realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso, porque os planos de saúde geralmente não cobrem este tipo de procedimento.
Trabalho desenvolvido
Para a coordenadora da CNCDO, Beatriz Helena Santos Gagliano, o aumento do número de transplantes em 2008 é um reflexo da capacitação oferecida pela Central, por meio de palestras nas escolas e comunidades, e cursos aos membros das Comissões Intra-hospitalares para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTTs). “O atendimento adequado e humanizado faz a diferença no momento de a família decidir pela doação”, observou.
Segundo a Revista da Associação de Medicina Intensiva Brasileira e da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), a maioria das famílias de pessoas que foram doadoras afirma que a doação é muito importante para o período de luto. A publicação cita o caso da Espanha, onde 100% das famílias voltariam a doar e 30% das que não doaram lamentam a decisão.
Informações à Imprensa:
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Ana Paula Costa
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Em 2008, foram realizados 233 transplantes, 114 a mais do que em 2007, quando foram registrados 119 procedimentos. Um dos destaques de 2008 é o número de transplantes de coração realizados: quatro, sendo que no ano anterior não foi realizado nenhum.
Já a quantidade de transplantes de rim (proveniente de cadáver) cresceu 168,4% em 2008, fato que pode ser considerado expressivo, já que no período foram registrados 51 procedimentos, enquanto que em 2007 ocorreram 19.
Doações
O número de doadores de órgãos e tecidos, por sua vez, aumentou em 17,4%. Em 2008, houve 175 doadores de órgãos e tecidos, contra 149 em 2007. Além disso, também uma evolução, em 13,2% no número de notificações de mortes encefálicas. No ano de 2007, foram registradas 121 mortes, sendo que em 2008, foram 137
Do total de transplantes, mais de 90% foram realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso, porque os planos de saúde geralmente não cobrem este tipo de procedimento.
Trabalho desenvolvido
Para a coordenadora da CNCDO, Beatriz Helena Santos Gagliano, o aumento do número de transplantes em 2008 é um reflexo da capacitação oferecida pela Central, por meio de palestras nas escolas e comunidades, e cursos aos membros das Comissões Intra-hospitalares para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTTs). “O atendimento adequado e humanizado faz a diferença no momento de a família decidir pela doação”, observou.
Segundo a Revista da Associação de Medicina Intensiva Brasileira e da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), a maioria das famílias de pessoas que foram doadoras afirma que a doação é muito importante para o período de luto. A publicação cita o caso da Espanha, onde 100% das famílias voltariam a doar e 30% das que não doaram lamentam a decisão.
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Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Ana Paula Costa
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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