02/04/2009 08h47 - Atualizado em
23/09/2015 13h23
Sesa registra mais de 19 mil notificações de dengue no Estado
O Núcleo de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou, em 2009, um total de 19.084 notificações de dengue em todo o Espírito Santo. Os dados foram apurados até o dia 22 de março e correspondem à décima segunda semana epidemiológica deste ano.
Foram notificados, até esta quarta-feira (01), 474 casos suspeitos da dengue grave que evoluíram para cura. Destes, 71 foram confirmados como Dengue com Complicações, e 40 como Febre Hemorrágica da Dengue (FHD). Os demais estão sob investigação.
Os municípios com maior quantidade de notificações absolutas são, na ordem, Serra, Nova Venécia, Vila Velha, Vitória e Baixo Guandu.
Municípios com maior número absoluto de notificações (4/01 a 22/03):
Incidência
Os municípios com maior incidência da dengue são, respectivamente: Ponto Belo, Nova Venécia, Mucurici, Montanha e Baixo Guandu. O número de ocorrências denota a intensidade com que acontece uma doença em uma população e mede a probabilidade de surgimento de casos novos em um determinado local.
Medir a incidência é importante para avaliar a situação da doença em um município em relação ao quadro geral do Estado. Um local com maior número absoluto de casos pode não ser o de maior risco, se relacionado ao seu número de habitantes.
Quanto maior a incidência, maior o risco coletivo de adoecimento em um determinado município. Para o cálculo, divide-se o número de notificações pelo número da população do município e multiplica-se este valor por 100 mil.
Municípios com maior incidência de notificações por habitante:
Óbitos
Em 2009 houve 18 mortes suspeitas por dengue grave. Destas, 10 foram confirmadas pela Sesa e duas foram descartadas. As outras seis estão em investigação pelo Comitê de Investigação de Óbito da Secretaria.
Dos 10 óbitos confirmados, quatro foram em decorrência de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD): um em Serra, um em Vitória, um em Linhares e um em Vila Velha. As outras seis mortes, enquadradas como Dengue com Complicações (DCC), aconteceram em Vila Velha (03), Cariacica (02) e Serra (01).
Dengue com Complicação é todo caso que não se enquadre nos critérios de FHD e a classificação de dengue clássica é insatisfatória, dada a gravidade do quadro clínico-laboratorial. Nessa situação, um dos itens a seguir caracteriza o quadro: alterações neurológicas, disfunção cardiorrespiratória, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, por exemplo.
As análises dos casos em investigação são concluídas, geralmente, em até 90 dias, a contar da data do óbito.
Doação de sangue
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Espírito Santo (Hemoes) da Sesa está precisando de doadores de sangue. O apelo está relacionado à falta de plaquetas, um componente sanguíneo usado no tratamento de pacientes com dengue.
Quando uma pessoa está com dengue hemorrágica, o número de plaquetas – responsáveis por estancar sangramentos - sofre uma baixa, o que pode acarretar em hemorragias espontâneas, mesmo que não sejam visíveis.
Nessas situações, as plaquetas podem ser obtidas por meio da doação de sangue tradicional, quando o sangue coletado é fracionado em três hemocomponentes – hemácias (parte vermelha), plasma e plaquetas – ou por meio de doação por aférese.
A diferença de um para o outro é que, durante a doação por aférese, uma máquina separa apenas as plaquetas do sangue, o que possibilita aproveitamento maior do hemocomponente.
Como os elementos do sangue retirados separadamente se renovam com facilidade, a doação por aférese pode ser realizada a cada 48 horas, desde que não ultrapasse quatro por mês.
Para ser voluntário, basta ter entre 18 e 65 anos, mais de 50 quilos e estar bem de saúde. Não é necessário estar em jejum e, caso tenha almoçado, a doação pode ser feita após três horas.
Por se tratar de um processo longo, a doação por aférese só é realizada com hora marcada. Os interessados podem entrar em contato com o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo, em Maruípe, Vitória, por meio do telefone (27) 3137-2443, único local da rede pública onde é oferecida doação por aférese.
Vetor
Em novembro de 2008, dos 78 municípios capixabas, 11 não registravam a presença do vetor da dengue – mosquito Aedes aegypti – e consequentemente não existia o risco da transmissão da doença. Entretanto, após última pesquisa realizada pelo Núcleo de Entomologia e Malacologia da Sesa, esse número passou para 10.
Os trabalhos de campo, realizados entre os dias 10 de dezembro do último ano e 23 de março de 2009, revelaram que os municípios de Guaçuí e Irupi, onde, em avaliações anteriores, não havia sido detectada a infestação, agora possuem o vetor.
Estes municípios passaram a ter uma das condições de risco para circulação do vírus da dengue. Em Governador Lindenberg, onde já tinha sido registrada a infestação, não foi detectada a presença do vetor.
Nos seguintes municípios não foi detectada a presença do vetor: Águia Branca, Alto Rio Novo, Brejetuba, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Ibitirama, Muniz Freire, Vargem Alta e Governador Lindenberg. Contudo, mesmo esses municípios devem manter estratégias de controle para detectar possíveis áreas de infestação e adotar as medidas de contenção.
UBV
Um importante instrumento para o combate à dengue no Estado é o Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê. Há dois tipos do aparelho: UBV leve e UBV pesado. O primeiro deles é o chamado UBV Costal. Este é um aparelho portátil, que pode ser utilizado durante todo o ano e tem o objetivo de conter uma possível disseminação da doença.
O UBV pesado, que é aplicado por um veículo adaptado, também é usado para bloquear a transmissão da dengue. Porém, ele só pode ser utilizado em municípios onde há confirmação laboratorial de casos da doença. É aproveitado somente em períodos epidêmicos e obedece a critérios mais rígidos para sua liberação.
Para ter acesso ao equipamento, o município encaminha solicitação à Sesa. Esta realiza, então, uma análise técnica dentro dos critérios de avaliação. Caso o município esteja apto a receber o UBV, a Secretaria providencia a capacitação dos técnicos que irão manejar o veículo. A Sesa possui 28 carros UBV pesado.
Neste ano, já foram enviados dois carros para Ponto Belo, Pedro Canário, Baixo Guandu, Vitória e Serra; e um veículo para os municípios de Nova Venécia e Montanha. Destes, ainda estão fazendo uso do equipamento: Vitória, Serra e Nova Venécia. Os demais já fizeram a devolução dos veículos
O UBV Pesado deve ser aproveitado como forma complementar para promover a rápida interrupção da transmissão de dengue, de preferência associado a mutirão de limpeza e eliminação de depósitos. O UBV tem este nome porque consiste na aplicação espacial de inseticidas a baixíssimo volume, gerando partículas reduzidas do produto.
Municípios que estão utilizando UBV Leve:
Pancas - 01
Baixo Guandu - 02
Colatina - 02
Linhares - 02
Sooretama - 01
Nova Venécia - 01
São Gabriel da Palha - 01
Pedro Canário - 01
Conceição da Barra - 01
São Mateus - 02
Boa Esperança - 01
Pinheiros - 01
Ponto Belo - 01
Mucurici - 01
Anchieta - 01
Serra - 02
Vila Velha - 02
Manejo clínico
Segundo protocolo do Ministério da Saúde (MS), o manejo clínico – acompanhamento dos sinais e sintomas do paciente – para suspeita de dengue deve seguir uma rotina de anamnese (histórico que vai desde os sintomas até o momento da observação clínica, realizado com base nas lembranças do paciente) e exame físico e laboratorial.
A conduta do profissional de saúde é realizada de acordo com a classificação do paciente e a gravidade do caso. A prova do laço – exame feito com aparelho de aferir pressão visa detectar o primeiro sinal de sangramento leve, que mostra a fragilidade dos vasos sanguineos – deve ser feita obrigatoriamente em todos os casos de suspeita de dengue.
- Sintomas da dengue clássica: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nos olhos, prostração.
- Sintomas da dengue grave: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hemorragias importantes, sonolência e irritabilidade, diminuição da diurese, diminuição repentina da temperatura corpórea, queda abrupta de plaquetas e desconforto respiratório, sensação de desmaio, pele fria, pintas pelo corpo.
- Sinais de choque: hipotensão postural, pressão arterial convergente, extremidades frias, pulso rápido e fino, enchimento capilar lento e hipotensão arterial.
A fim de detectar a dengue com precisão, é feita a sorologia pelo método Elisa. Para isto, é obrigatório que o sangue seja coletado no sétimo dia da doença. Este exame é preconizado pelo MS e, em períodos normais, é feito em 100% dos casos. Já em períodos epidêmicos, é realizado em 10% dos casos.
É importante ressaltar que o agravamento da doença pode ocorrer no período em que o paciente não apresenta mais febre. Na criança, a doença pode se agravar no quarto, quinto ou sexto dia. Já no adulto, no quinto, sexto ou sétimo dia da doença. No entanto, nem todos os casos evoluem para uma forma mais grave da doença.
Hidratação
Aos primeiros sinais de sintomas da dengue – febre, dor de cabeça, dor no corpo e nos olhos, prostração – a pessoa com suspeita deve começar a se hidratar ainda em casa.
Para a hidratação, o paciente deve aumentar a ingestão de líquidos, como água, sucos, chás, água de coco, soro caseiro (uma colher de sopa rasa de açúcar mais uma colher de café rasa de sal para um copo pequeno) e ainda por soro de pacotinho, vendido nas farmácias. Este último deve ser diluído, conforme instruções na embalagem.
Um paciente bem hidratado vai ao banheiro várias vezes e apresenta urina clara, saliva fluida e lágrimas. Mesmo assim, a ingestão de líquidos não deve ser cessada.
Nos casos de paciente com FHD, durante atendimento, a hidratação deve ser feita com soro intravenoso. Além de salvar vidas, a hidratação ameniza os sintomas da dengue.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Fernanda Porcaro
fernandaporcaro@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Foram notificados, até esta quarta-feira (01), 474 casos suspeitos da dengue grave que evoluíram para cura. Destes, 71 foram confirmados como Dengue com Complicações, e 40 como Febre Hemorrágica da Dengue (FHD). Os demais estão sob investigação.
Os municípios com maior quantidade de notificações absolutas são, na ordem, Serra, Nova Venécia, Vila Velha, Vitória e Baixo Guandu.
Municípios com maior número absoluto de notificações (4/01 a 22/03):
Incidência
Os municípios com maior incidência da dengue são, respectivamente: Ponto Belo, Nova Venécia, Mucurici, Montanha e Baixo Guandu. O número de ocorrências denota a intensidade com que acontece uma doença em uma população e mede a probabilidade de surgimento de casos novos em um determinado local.
Medir a incidência é importante para avaliar a situação da doença em um município em relação ao quadro geral do Estado. Um local com maior número absoluto de casos pode não ser o de maior risco, se relacionado ao seu número de habitantes.
Quanto maior a incidência, maior o risco coletivo de adoecimento em um determinado município. Para o cálculo, divide-se o número de notificações pelo número da população do município e multiplica-se este valor por 100 mil.
Municípios com maior incidência de notificações por habitante:
Óbitos
Em 2009 houve 18 mortes suspeitas por dengue grave. Destas, 10 foram confirmadas pela Sesa e duas foram descartadas. As outras seis estão em investigação pelo Comitê de Investigação de Óbito da Secretaria.
Dos 10 óbitos confirmados, quatro foram em decorrência de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD): um em Serra, um em Vitória, um em Linhares e um em Vila Velha. As outras seis mortes, enquadradas como Dengue com Complicações (DCC), aconteceram em Vila Velha (03), Cariacica (02) e Serra (01).
Dengue com Complicação é todo caso que não se enquadre nos critérios de FHD e a classificação de dengue clássica é insatisfatória, dada a gravidade do quadro clínico-laboratorial. Nessa situação, um dos itens a seguir caracteriza o quadro: alterações neurológicas, disfunção cardiorrespiratória, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, por exemplo.
As análises dos casos em investigação são concluídas, geralmente, em até 90 dias, a contar da data do óbito.
Doação de sangue
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Espírito Santo (Hemoes) da Sesa está precisando de doadores de sangue. O apelo está relacionado à falta de plaquetas, um componente sanguíneo usado no tratamento de pacientes com dengue.
Quando uma pessoa está com dengue hemorrágica, o número de plaquetas – responsáveis por estancar sangramentos - sofre uma baixa, o que pode acarretar em hemorragias espontâneas, mesmo que não sejam visíveis.
Nessas situações, as plaquetas podem ser obtidas por meio da doação de sangue tradicional, quando o sangue coletado é fracionado em três hemocomponentes – hemácias (parte vermelha), plasma e plaquetas – ou por meio de doação por aférese.
A diferença de um para o outro é que, durante a doação por aférese, uma máquina separa apenas as plaquetas do sangue, o que possibilita aproveitamento maior do hemocomponente.
Como os elementos do sangue retirados separadamente se renovam com facilidade, a doação por aférese pode ser realizada a cada 48 horas, desde que não ultrapasse quatro por mês.
Para ser voluntário, basta ter entre 18 e 65 anos, mais de 50 quilos e estar bem de saúde. Não é necessário estar em jejum e, caso tenha almoçado, a doação pode ser feita após três horas.
Por se tratar de um processo longo, a doação por aférese só é realizada com hora marcada. Os interessados podem entrar em contato com o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo, em Maruípe, Vitória, por meio do telefone (27) 3137-2443, único local da rede pública onde é oferecida doação por aférese.
Vetor
Em novembro de 2008, dos 78 municípios capixabas, 11 não registravam a presença do vetor da dengue – mosquito Aedes aegypti – e consequentemente não existia o risco da transmissão da doença. Entretanto, após última pesquisa realizada pelo Núcleo de Entomologia e Malacologia da Sesa, esse número passou para 10.
Os trabalhos de campo, realizados entre os dias 10 de dezembro do último ano e 23 de março de 2009, revelaram que os municípios de Guaçuí e Irupi, onde, em avaliações anteriores, não havia sido detectada a infestação, agora possuem o vetor.
Estes municípios passaram a ter uma das condições de risco para circulação do vírus da dengue. Em Governador Lindenberg, onde já tinha sido registrada a infestação, não foi detectada a presença do vetor.
Nos seguintes municípios não foi detectada a presença do vetor: Águia Branca, Alto Rio Novo, Brejetuba, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Ibitirama, Muniz Freire, Vargem Alta e Governador Lindenberg. Contudo, mesmo esses municípios devem manter estratégias de controle para detectar possíveis áreas de infestação e adotar as medidas de contenção.
UBV
Um importante instrumento para o combate à dengue no Estado é o Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê. Há dois tipos do aparelho: UBV leve e UBV pesado. O primeiro deles é o chamado UBV Costal. Este é um aparelho portátil, que pode ser utilizado durante todo o ano e tem o objetivo de conter uma possível disseminação da doença.
O UBV pesado, que é aplicado por um veículo adaptado, também é usado para bloquear a transmissão da dengue. Porém, ele só pode ser utilizado em municípios onde há confirmação laboratorial de casos da doença. É aproveitado somente em períodos epidêmicos e obedece a critérios mais rígidos para sua liberação.
Para ter acesso ao equipamento, o município encaminha solicitação à Sesa. Esta realiza, então, uma análise técnica dentro dos critérios de avaliação. Caso o município esteja apto a receber o UBV, a Secretaria providencia a capacitação dos técnicos que irão manejar o veículo. A Sesa possui 28 carros UBV pesado.
Neste ano, já foram enviados dois carros para Ponto Belo, Pedro Canário, Baixo Guandu, Vitória e Serra; e um veículo para os municípios de Nova Venécia e Montanha. Destes, ainda estão fazendo uso do equipamento: Vitória, Serra e Nova Venécia. Os demais já fizeram a devolução dos veículos
O UBV Pesado deve ser aproveitado como forma complementar para promover a rápida interrupção da transmissão de dengue, de preferência associado a mutirão de limpeza e eliminação de depósitos. O UBV tem este nome porque consiste na aplicação espacial de inseticidas a baixíssimo volume, gerando partículas reduzidas do produto.
Municípios que estão utilizando UBV Leve:
Pancas - 01
Baixo Guandu - 02
Colatina - 02
Linhares - 02
Sooretama - 01
Nova Venécia - 01
São Gabriel da Palha - 01
Pedro Canário - 01
Conceição da Barra - 01
São Mateus - 02
Boa Esperança - 01
Pinheiros - 01
Ponto Belo - 01
Mucurici - 01
Anchieta - 01
Serra - 02
Vila Velha - 02
Manejo clínico
Segundo protocolo do Ministério da Saúde (MS), o manejo clínico – acompanhamento dos sinais e sintomas do paciente – para suspeita de dengue deve seguir uma rotina de anamnese (histórico que vai desde os sintomas até o momento da observação clínica, realizado com base nas lembranças do paciente) e exame físico e laboratorial.
A conduta do profissional de saúde é realizada de acordo com a classificação do paciente e a gravidade do caso. A prova do laço – exame feito com aparelho de aferir pressão visa detectar o primeiro sinal de sangramento leve, que mostra a fragilidade dos vasos sanguineos – deve ser feita obrigatoriamente em todos os casos de suspeita de dengue.
- Sintomas da dengue clássica: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nos olhos, prostração.
- Sintomas da dengue grave: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hemorragias importantes, sonolência e irritabilidade, diminuição da diurese, diminuição repentina da temperatura corpórea, queda abrupta de plaquetas e desconforto respiratório, sensação de desmaio, pele fria, pintas pelo corpo.
- Sinais de choque: hipotensão postural, pressão arterial convergente, extremidades frias, pulso rápido e fino, enchimento capilar lento e hipotensão arterial.
A fim de detectar a dengue com precisão, é feita a sorologia pelo método Elisa. Para isto, é obrigatório que o sangue seja coletado no sétimo dia da doença. Este exame é preconizado pelo MS e, em períodos normais, é feito em 100% dos casos. Já em períodos epidêmicos, é realizado em 10% dos casos.
É importante ressaltar que o agravamento da doença pode ocorrer no período em que o paciente não apresenta mais febre. Na criança, a doença pode se agravar no quarto, quinto ou sexto dia. Já no adulto, no quinto, sexto ou sétimo dia da doença. No entanto, nem todos os casos evoluem para uma forma mais grave da doença.
Hidratação
Aos primeiros sinais de sintomas da dengue – febre, dor de cabeça, dor no corpo e nos olhos, prostração – a pessoa com suspeita deve começar a se hidratar ainda em casa.
Para a hidratação, o paciente deve aumentar a ingestão de líquidos, como água, sucos, chás, água de coco, soro caseiro (uma colher de sopa rasa de açúcar mais uma colher de café rasa de sal para um copo pequeno) e ainda por soro de pacotinho, vendido nas farmácias. Este último deve ser diluído, conforme instruções na embalagem.
Um paciente bem hidratado vai ao banheiro várias vezes e apresenta urina clara, saliva fluida e lágrimas. Mesmo assim, a ingestão de líquidos não deve ser cessada.
Nos casos de paciente com FHD, durante atendimento, a hidratação deve ser feita com soro intravenoso. Além de salvar vidas, a hidratação ameniza os sintomas da dengue.
Informações à Imprensa:
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Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Fernanda Porcaro
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