04/02/2015 15h38 - Atualizado em
23/09/2015 13h42
Sesa reúne hospitais filantrópicos e apresenta data para pagamento de parte da dívida herdada da gestão anterior
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reuniu, na manhã desta quarta-feira (04), os hospitais filantrópicos com os quais mantém contrato para apresentar a situação financeira herdada da gestão anterior e apresentar solução para pagamento de parte da dívida dos meses de outubro e novembro de 2014.
Ao todo, 12 hospitais receberão uma parcela dos valores referentes aos meses de outubro e novembro, num valor total de R$ 36.863.390,00 – veja planilha no final da matéria.
A data para o pagamento dessa primeira parte dos valores devidos está estimada para o dia 24 de fevereiro. O repasse dos recursos aos hospitais filantrópicos contratualizados só pode ser feito após o levantamento de todas as contas a pagar herdadas do exercício anterior e da elaboração de planejamento para sanar parte das dívidas na tentativa de impactar o menos possível a gestão logo nos primeiros meses do ano.
Na ocasião, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, explicou que o déficit orçamentário, ou seja, despesa sem empenho, de 2014, é de R$ 155.286.600,00. Parte desse valor, que será de R$ 36.863.390,00, será pago com recurso federal, mas ainda há um déficit financeiro equivalente a R$ 99.504.239,00, que terá que ser arcado pelo Tesouro Estadual.
“Temos situações complexas pela frente. A lista de credores é grande e nós estamos tentando equacionar essa conta, mas nossa agonia vai continuar por um tempo ainda. Hoje, estamos dando o primeiro passo. É grave o descontrole da situação orçamentária na Saúde”, disse o secretário aos representantes dos filantrópicos.
Recursos
Ricardo Oliveira foi transparente e explicou aos hospitais exatamente como a Sesa vai proceder para efetuar o pagamento. Ele disse que a parte prevista para ser paga em 24 de fevereiro é proveniente de recursos do Ministério da Saúde (MS).
Segundo Ricardo Oliveira, há ainda a serem resolvidos os repasses de recursos estaduais referentes ao último trimestre de 2014. Mas isso, segundo ele, ainda não tem solução. “O que está fraco nesse processo todo é a fonte de financiamento. O problema não é simples, é complexo. Se fosse simples, já estaria resolvido. Não é só uma questão de orçamento, é financeira. Porque orçamento é um exercício de receita e despesa, não é só de despesa”, analisou o secretário.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Dannielly Valory/Juliana Rodrigues/Kárita Iana/Marcos Bonn
Tels.: 3345-8074/3345-8137/9969-8271/9983-3246/9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Ao todo, 12 hospitais receberão uma parcela dos valores referentes aos meses de outubro e novembro, num valor total de R$ 36.863.390,00 – veja planilha no final da matéria.
A data para o pagamento dessa primeira parte dos valores devidos está estimada para o dia 24 de fevereiro. O repasse dos recursos aos hospitais filantrópicos contratualizados só pode ser feito após o levantamento de todas as contas a pagar herdadas do exercício anterior e da elaboração de planejamento para sanar parte das dívidas na tentativa de impactar o menos possível a gestão logo nos primeiros meses do ano.
Na ocasião, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, explicou que o déficit orçamentário, ou seja, despesa sem empenho, de 2014, é de R$ 155.286.600,00. Parte desse valor, que será de R$ 36.863.390,00, será pago com recurso federal, mas ainda há um déficit financeiro equivalente a R$ 99.504.239,00, que terá que ser arcado pelo Tesouro Estadual.
“Temos situações complexas pela frente. A lista de credores é grande e nós estamos tentando equacionar essa conta, mas nossa agonia vai continuar por um tempo ainda. Hoje, estamos dando o primeiro passo. É grave o descontrole da situação orçamentária na Saúde”, disse o secretário aos representantes dos filantrópicos.
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Recursos
Ricardo Oliveira foi transparente e explicou aos hospitais exatamente como a Sesa vai proceder para efetuar o pagamento. Ele disse que a parte prevista para ser paga em 24 de fevereiro é proveniente de recursos do Ministério da Saúde (MS).
Segundo Ricardo Oliveira, há ainda a serem resolvidos os repasses de recursos estaduais referentes ao último trimestre de 2014. Mas isso, segundo ele, ainda não tem solução. “O que está fraco nesse processo todo é a fonte de financiamento. O problema não é simples, é complexo. Se fosse simples, já estaria resolvido. Não é só uma questão de orçamento, é financeira. Porque orçamento é um exercício de receita e despesa, não é só de despesa”, analisou o secretário.
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