25/05/2010 06h27 - Atualizado em
23/09/2015 13h27
Sesa: tratamento à base de música ajuda na reabilitação física
Imagine superar dores crônicas com a ajuda da música. Esse é o objetivo da musicoterapia, oferecida há 16 anos pelo Centro de Reabilitação Física da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) como um dos meios de reabilitar e reinserir pacientes na sociedade, garantindo mais qualidade de vida.
A musicoterapia é uma especialidade científica que utiliza a música e os seus componentes para abrir um canal de comunicação com a pessoa que enfrenta problemas, sejam eles físicos ou psicológicos, define a responsável pela atividade, a musicoterapeuta Djaldéa Felix Fernandes.
Embora possa ser indicado para diversos males, afirma a profissional, a musicoterapia disponibilizada no Centro de Reabilitação da Sesa é direcionada a pacientes com dores crônicas (inclusive aquelas com componentes emocionais), que sofrem com sequelas neurológicas e limitações físicas, como amputados.
“Tentamos criar um vínculo com essas pessoas, aproveitando o prazer da música e suas singularidades. Buscamos ajudar o paciente a se movimentar mesmo que sinta dor”, detalha Djaldéa Fernandes, que atua na instituição desde 1994.
A musicoterapia é apenas um dos tratamentos ofertados pelo Centro como forma de reabilitação do paciente, que também tem acesso a um trabalho transdisciplinar, composto por, entre outros, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fisiatria.
Ouvindo o corpo
Segundo a musicoterapeuta, cada uma dessas especialidades tem um papel diferente na recuperação do paciente. “A maior contribuição da musicoterapia é levar a pessoa a aprender a ouvir o seu corpo e perceber o seu ‘ritmo’. A música ajudar a perceber em que ritmo você está”.
Durante as sessões de musicoterapia, que duram entre 40 e 50 minutos, além da voz cantada, a especialista utiliza diversos instrumentos musicais, como violão, flauta, percussão, piano, instrumentos intermediários que ajudam as pessoas a encontrar o “ritmo” pessoal.
“A música entra e avança os limites e barreira que nós normalmente colocamos. Na verdade, o musicoterapeuta é o músico que utiliza a música de forma científica e terapêutica”, ressalta Fernandes
A aceitação é grande, de acordo com ela. Cada paciente frequenta de 15 a 20 sessões, duas vezes por semana, de segunda a sexta-feira. “Neste mês, até a semana passada, mais de 60 pacientes diferentes já haviam comparecido às sessões”, diz a especialista.
Como frequentar
Para frequentar as sessões no Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes), é necessário que o paciente que sofre com dor crônica procure inicialmente a unidade de saúde municipal de seu bairro. Se for o caso, será encaminhado para o Crefes pelo médico. O encaminhamento também pode ser feito pela rede privada de saúde.
Informações à Imprensa:
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Fernanda Porcaro/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
A musicoterapia é uma especialidade científica que utiliza a música e os seus componentes para abrir um canal de comunicação com a pessoa que enfrenta problemas, sejam eles físicos ou psicológicos, define a responsável pela atividade, a musicoterapeuta Djaldéa Felix Fernandes.
Embora possa ser indicado para diversos males, afirma a profissional, a musicoterapia disponibilizada no Centro de Reabilitação da Sesa é direcionada a pacientes com dores crônicas (inclusive aquelas com componentes emocionais), que sofrem com sequelas neurológicas e limitações físicas, como amputados.
“Tentamos criar um vínculo com essas pessoas, aproveitando o prazer da música e suas singularidades. Buscamos ajudar o paciente a se movimentar mesmo que sinta dor”, detalha Djaldéa Fernandes, que atua na instituição desde 1994.
A musicoterapia é apenas um dos tratamentos ofertados pelo Centro como forma de reabilitação do paciente, que também tem acesso a um trabalho transdisciplinar, composto por, entre outros, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fisiatria.
Ouvindo o corpo
Segundo a musicoterapeuta, cada uma dessas especialidades tem um papel diferente na recuperação do paciente. “A maior contribuição da musicoterapia é levar a pessoa a aprender a ouvir o seu corpo e perceber o seu ‘ritmo’. A música ajudar a perceber em que ritmo você está”.
Durante as sessões de musicoterapia, que duram entre 40 e 50 minutos, além da voz cantada, a especialista utiliza diversos instrumentos musicais, como violão, flauta, percussão, piano, instrumentos intermediários que ajudam as pessoas a encontrar o “ritmo” pessoal.
“A música entra e avança os limites e barreira que nós normalmente colocamos. Na verdade, o musicoterapeuta é o músico que utiliza a música de forma científica e terapêutica”, ressalta Fernandes
A aceitação é grande, de acordo com ela. Cada paciente frequenta de 15 a 20 sessões, duas vezes por semana, de segunda a sexta-feira. “Neste mês, até a semana passada, mais de 60 pacientes diferentes já haviam comparecido às sessões”, diz a especialista.
Como frequentar
Para frequentar as sessões no Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes), é necessário que o paciente que sofre com dor crônica procure inicialmente a unidade de saúde municipal de seu bairro. Se for o caso, será encaminhado para o Crefes pelo médico. O encaminhamento também pode ser feito pela rede privada de saúde.
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Texto: Marcos Bonn
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