29/01/2009 07h01 - Atualizado em
23/09/2015 13h23
Sistema de Informação sobre a Mortalidade do Estado está entre os melhores do País

O Espírito Santo está entre os oito estados brasileiros que têm cobertura superior a 90% e boa regularidade no Sistema de Informação sobre a Mortalidade (SIM). O serviço, prestado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), também considerado o terceiro melhor do Brasil em qualidade, apresenta, desde 2006, menos de 4% de registro de casos de mortes mal definidas.
Por conta desses números, o Estado foi um dos citados em reportagem publicada nacionalmente em um veículo especializado na área da saúde neste mês de janeiro. Os outros estados mencionados foram: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
Os altos índices obtidos pelo Espírito Santo foram alcançados após implantação do Plano de Aprimoramento do Sistema SIM no Estado, em 2002, quando os casos indefinidos eram 16% do total de mortes. Dentre as ações promovidas pelo plano, tem destaque o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).
“Este serviço mudou o quadro dos não-definidos na Grande Vitória”, afirmou a coordenadora do SIM no Estado, Graça Rios. Ela conta que todos os documentos de Declarações de Óbito (DO) da Grande Vitória sem causa definida são encaminhados ao SVO, aonde é dado início a uma investigação minuciosa.
A equipe, formada por legistas e médicos patologistas, realiza necropsia e todos os exames necessários para a identificação da causa do óbito. Já nos municípios localizados fora da Grande Vitória, o procedimento é outro.
Há referência do SIM em cada uma dessas localidades com servidores treinados para a coleta dos dados, que são repassados para a Central Administrativa da Sesa. “Se uma declaração de óbito chega a nós sem causa definida, são solicitados entrevista com a família e maior rigor no preenchimento da DO pelo médico”, explica a coordenadora.
Em relação aos óbitos sem assistência médica, é feita uma investigação com entrevistas domiciliares por meio de questionário padronizado.
A Declaração de Óbito é o documento-base do SIM e, além da função legal, pode ser utilizado para conhecer a situação de saúde da população e gerar ações visando a sua melhoria. A emissão da DO é ato médico.
Depois de preenchida, ela é entregue, em três vias, pela família. Esta registra o óbito no cartório, que fica com duas das cópias, sendo uma delas encaminhada para as regionais do SIM em cada município.
O plano para o aprimoramento do SIM incluiu ainda atividades educativas voltadas para a classe médica com o objetivo de melhorar o preenchimento da Declaração de Óbito.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Fernanda Porcaro
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Por conta desses números, o Estado foi um dos citados em reportagem publicada nacionalmente em um veículo especializado na área da saúde neste mês de janeiro. Os outros estados mencionados foram: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
Os altos índices obtidos pelo Espírito Santo foram alcançados após implantação do Plano de Aprimoramento do Sistema SIM no Estado, em 2002, quando os casos indefinidos eram 16% do total de mortes. Dentre as ações promovidas pelo plano, tem destaque o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).
“Este serviço mudou o quadro dos não-definidos na Grande Vitória”, afirmou a coordenadora do SIM no Estado, Graça Rios. Ela conta que todos os documentos de Declarações de Óbito (DO) da Grande Vitória sem causa definida são encaminhados ao SVO, aonde é dado início a uma investigação minuciosa.
A equipe, formada por legistas e médicos patologistas, realiza necropsia e todos os exames necessários para a identificação da causa do óbito. Já nos municípios localizados fora da Grande Vitória, o procedimento é outro.
Há referência do SIM em cada uma dessas localidades com servidores treinados para a coleta dos dados, que são repassados para a Central Administrativa da Sesa. “Se uma declaração de óbito chega a nós sem causa definida, são solicitados entrevista com a família e maior rigor no preenchimento da DO pelo médico”, explica a coordenadora.
Em relação aos óbitos sem assistência médica, é feita uma investigação com entrevistas domiciliares por meio de questionário padronizado.
A Declaração de Óbito é o documento-base do SIM e, além da função legal, pode ser utilizado para conhecer a situação de saúde da população e gerar ações visando a sua melhoria. A emissão da DO é ato médico.
Depois de preenchida, ela é entregue, em três vias, pela família. Esta registra o óbito no cartório, que fica com duas das cópias, sendo uma delas encaminhada para as regionais do SIM em cada município.
O plano para o aprimoramento do SIM incluiu ainda atividades educativas voltadas para a classe médica com o objetivo de melhorar o preenchimento da Declaração de Óbito.
Informações à Imprensa:
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Texto: Fernanda Porcaro
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